O que é preciso para revolução digital no subsea?

O que é preciso para revolução digital no subsea?

 

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Os principais cases de uso da tecnologia digital na indústria subsea e as oportunidades de investimentos para o mercado brasileiro serão apresentados e discutidos na sessão 1 do SPE Brazil Subsea Symposium: Unleashing the potential of Subsea 4.0​​​​​​​​​​​​​​, que acontece em 18 e 19 de junho, na Firjan, no Rio de Janeiro. A ideia é discutir o que está faltando para a indústria subsea brasileira utilizar as ferramentas digitais que outras indústrias já utilizam mundo a fora.

A sessão vai colocar em pauta três cases para discutir como o país pode abraçar a revolução digital na indústria subsea. Será feito um paralelo entre a realidade local e a do exterior na implementação da digitalização, de modo a identificar os gargalos que precisam ser superados pela nossa indústria.

O primeiro case será o OtimRota, desenvolvido pela Petrobras e que usa tecnologia digital na identificação de oportunidades no desenvolvimento de projetos, por exemplo a determinação do arranjo subsea de um campo ainda em desenvolvimento. O projeto já está sendo efetivamente utilizado pela empresa.

O segundo case vai analisar o uso de machine learning para determinação de extensão de vida de dutos flexíveis. A tecnologia será apresentada pela Shell e é um sistema que monitora os dados para ampliar a vida útil dos flexíveis que são usados nos campos offshore da empresa, o que gera – entre outras coisas – maior segurança quanto ao real status em termos de integridade dos dutos.

O uso de impressão 3D também será discutido na sessão. Os participantes terão a oportunidade de conhecer um projeto de impressão 3D de uso contingencial que será apresentado pela Total. Uma novidade para a indústria de petróleo e gás, não apenas para o subsea.

“Teremos a oportunidade de conversar com fornecedores e operadores, para discutir o que a indústria enxerga que pode ser trabalhado. Vamos identificar o que está faltando para enfim abraçarmos as tecnologias digitais, levantando alguns pontos que possam gerar oportunidades de trabalhos conjuntos”, diz Érika Costa, uma das Chairpersons da sessão.

As discussões acontecem no momento em que a indústria trabalha para aumentar o fator de recuperação e consequentemente a vida útil dos campos offshore maduros brasileiros, sobretudo as áreas da Rodada Zero da ANP e os campos que estão sendo desinvestidos pela Petrobras.