O Ministério Público Federal do Rio (MPF/RJ) voltou a pedir na tarde desta segunda-feira, 1, a prisão de Michel Temer, Moreira Franco e de outros cinco indiciados na operação Descontaminação que tiveram suas prisões revogadas. Os procuradores da Lava Jato no Rio pedem que a decisão sobre a prisão seja tomada pelo colegiado do TRF-2 e seja revertida da decisão monocrática do desembargador Antonio Ivan Athié, que reverteu as prisões.
As informações são do G1.
A operação Descontaminação prendeu preventivamente ou provisoriamente Michel Temer, Moreira Franco
João Baptista Lima Filho (o Coronel Lima), Maria Rita Fratezi, Carlos Alberto Costa, Carlos Alberto Costa Filho, Vanderlei de Natale e Carlos Alberto Montenegro Gallo. As acusações variam, mas são relacionadas a um suporto esquema de fraudes em contratos da Eletronuclear, para Angra 3, e desvio de recursos.
O MPF havia conseguido prender os políticos e empresários, mas Antonio Athié reverteu as prisões sem encaminhar os pedidos ao colegiado do TRF-2. O desembargador criticou expedição dos mandados de prisão pelo juiz de 1ª instância, Marcelo Bretas. Athié Chegou a chamar a decisão de Bretas de “caolha”.
No recurso, os procuradores do MPF afirmam que o desembargador decidiu “açodadamente a ordem de habeas corpus em detrimento da prévia manifestação do Ministério Público Federal e do necessário debate entre os desembargadores da primeira turma especializada”, informa o G1. Se Athié não acolher esse recursos do MPF, a decisão segue de todo modo para o colegiado. Há uma expectativa que uma decisão possa ser tomada em dez dias.
Dessa vez, o MPF pediu que o ex-presidente Michel Temer fique detido em prisão domiciliar, com uso de tornozeleira eletrônica, sem acesso a outros acusados.
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