Renato Casagrande (PSB) está eleito para o governo do Espírito Santo, com 55,4% dos votos válidos e mais de 99% das urnas apuradas. Carlos Manato (PSL) ficou em segundo com 27% dos votos.
Renato Casagrande (PSB) está eleito para o governo do Espírito Santo, com 55,4% dos votos válidos e mais de 99% das urnas apuradas. Carlos Manato (PSL) ficou em segundo, com 27% dos votos.
Casagrande tem nas suas propostas rever a atual distribuição do pagamento de royalties e participações especiais no Espirito Santo e criar um fundo soberano. Ex-governador eleito em 2010, Casagrande tornou-se o favorito ao governo depois que o governador Paulo Hartung (MDB) desistiu de concorrer à reeleição no começo do ano.
Nomeado “Fundo para as futuras gerações”, o fundo soberano capixaba proposto por Casagrande seria o primeiro nesses moldes criado por um estado da federação e a segunda proposta de fundo soberano do país, depois do fundo soberano do município de Ilhabela (SP).
A gestão do fundo e o percentual de arrecadação de royalties e participações destinados a ele, no entanto, não são descritos no programa de governo do candidato.
Criticado por Paulo Hartung, atual governador que desistiu da reeleição, por ter abandonado a austeridade fiscal nas contas do estado, Casagrande dedica a última página de seu programa à gestão fiscal.
Como primeira proposta o ex-governador pretende propor uma revisão do pacto federativo junto ao governo federal para aumentar “a parcela do Espírito Santo na distribuição dos impostos arrecadados pela união” com ajuda da bancada capixaba no Congresso.
Na área de geração e consumo de energia, as propostas passam pela criação de um novo planejamento para o setor, com foco na expansão do parque gerador, priorizando fontes renováveis como solar e eólica, incentivando a microgeração e a implantação de pequenas centrais hidrelétricas e usinas térmicas a gás natural. Para isso, o candidato promete apoiar o setor privado nos investimentos.
Casagrande promete ainda elaborar um plano de eficiência energética, estimulando a substituição de equipamentos menos eficientes no setor industrial, além de promover o estímulo à cogeração de energia nas empresas consumidoras de óleo e gás natural.
O candidato quer ainda criar um novo modelo de distribuição de gás natural, melhorando o fornecimento para indústrias e residências.
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