Norsk Hydro, Golar LNG e Celba cancelam acordo para suprimento à Alunorte, no Pará

Evonik avalia importação de GNL e gás da Bolívia e Argentina
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Editada por Gustavo Gaudarde
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Norsk Hydro, Golar LNG e Celba cancelaram o acordo para fornecimento de gás natural liquefeito para a Alunorte, unidade de alumínio no Pará. Suprimento seria baseado na instalação de um terminal de regaseificação em Barcarena, associado a uma usina termoelétrica, negociada no leilão de energia nova de 2019.

— Segundo comunicado da Golar, os planos de instalação do terminal estão mantidos, com entrada em operação programada para 2022. As empresas não justificaram o encerramento do acordo para fornecimento de gás para a Alunorte. Argus/Reuters

— A Hydro informou que está comprometida em buscar o gás natural como uma fonte de energia para a refinaria Alunorte e continuará as discussões com as partes interessadas.

— Hoje, o Pará não tem acesso à gás natural. Estado não produz nem é atendido pela rede de gasodutos, que interliga Gasbol e a produção nacional aos estados do Centro-Sul e parte do Nordeste.

A Golar, por meio da Golar Power Comercializadora, e a BP Energy, aguardam a análise dos recursos feitos à Petrobras no arrendamento do terminal de GNL da Bahia.

— A Golar recorre da desclassificação. Foi a única a ter a proposta acatada, mas foi desclassificada pela Petrobras após análise de integridade revisada em decorrência do fato de o CEO da companhia, Eduardo Antonello, ter sido alvo de uma fase da Lava Jato. O executivo se afastou da empresa.

— A BP pede que sua proposta seja admitida. Apresentou uma oferta não vinculante, não prevista no edital e que acabou rejeitada pela Petrobras.

— As duas empresas pedem a abertura de novo prazo para envio de propostas, caso os recursos sejam rejeitados pela Petrobras.

A ANP estuda disponibilizar gratuitamente os dados técnicos das áreas em terra, para reduzir custos para pequenas empresas interessadas. Atualmente, o acesso é para empresas é pago, feio por meio do Banco de Dados de Exploração e Produção (BDEP).

— “O maior custo para União é justamente o dado armazenado que nunca é estudado pois ele nunca se transformará em riqueza para a sociedade”, avalia o superintendente de Dados Técnicos da ANP, Cláudio Jorge.

— A ideia é liberar os dados gradativamente, iniciando pelos de menor volume, como os de poços exploratórios.

— “Com a eventual implementação dessa medida, o valor que deixaria de ser arrecadado com a venda dos dados seria irrisório, se comparado aos ganhos em produção, empregos, participações governamentais e movimentação da indústria de bens e serviços que vão decorrer da maior atividade exploratória. Espero que seja possível viabilizar”, afirma o diretor-geral interno da ANP, Raphael Moura. Veja os detalhes

Modec fecha financiamento de US$ 352 milhões com o banco japonês JBIC para o FPSO de revitalização de Marlim, encomendado pela Petrobras. Argus

Os preços futuros do petróleo caíram cerca de 3% ontem (12), com o retorno da produção no maio campo da Líbia, o encerramento de uma greve norueguesa, que havia afetado a produção, e a retomada das operações americanas no Golfo dos EUA após o furacão Delta.

— Os contratos futuros do Brent fecharam em queda de 1,13 dólar, ou 2,6%, a 41,72 dólares por barril, enquanto o petróleo dos EUA (WTI) recuou 1,17 dólar, ou 2,9%, para 39,43 dólares o barril, informa a Reuters.

O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, pediu nesta segunda (12) o fim do financiamento aos projetos de combustíveis fósseis, em mensagem aos bancos e fundos de investimentos. “Precisamos de velocidade, magnitude e liderança decisiva”, diz Guterres. Folha/Reuters

Acciona, de olho em concessões, vê espaço para investimentos em recuperação energética a partir de tratamento de resíduos, além de usinas solares e parques eólicos. Planos para 2021. Valor

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