NFE e Hydro fecham fornecimento de gás natural para a refinaria da Alunorte no Pará

Operação da New Fortress Energy. Facebook da New Fortress Energy
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A New Fortress Energy (NFE) anunciou que fechou contrato com a Norsk Hydro para fornecer gás natural à Refinaria Alunorte Alumina, no Pará, por 15 anos. O acordo havia sido cancelado em outubro do ano passado, mas foi retomado em abril.

— A NFE espera fornecer 29,5 TBtu de gás natural anualmente para a Alunorte, a partir do terminal de regaseificação de GNL de Barcarena, da própria NFE.

— “Estamos entusiasmados com a parceria com a Hydro para fazer a transição da refinaria da Alunorte para um combustível mais limpo e para apoiar a sustentabilidade global e o compromisso ambiental da Hydro”, disse Wes Edens, presidente e CEO da New Fortress Energy.

— A Hydro está convertendo o processo de calcinação e parte da geração de vapor da Alunorte Alumina de óleo combustível para gás natural. Faz parte da estratégia climática da Hydro e de seu compromisso global de reduzir suas emissões de gases de efeito estufa em 30% até 2030. A troca de combustível reduzirá as emissões anuais de CO2 da refinaria em 600.000 toneladas.

— “A Alunorte está entre as refinarias de alumina com maior eficiência energética do mundo. A mudança para GNL é mais um passo para melhorar nossas operações, impulsionando a sustentabilidade e as melhores práticas da indústria para reduzir o impacto ambiental ”, disse John Thuestad, vice-presidente executivo da área de negócios de Bauxita e Alumina da Hydro.

— Quanto à decisão do juiz Raimundo Rodrigues Santana, da 5ª Vara da Fazenda Pública e Tutelas Coletivas do Pará, em ação sobre incentivos fiscais recebidos pela empresa e a substituição do uso de óleo combustível por gás natural, a Hydro informou que não foi intimada e que analisará o caso assim que for notificada.

— “A empresa esclarece que vem cumprindo com os compromissos assumidos com o Estado, entre eles o de consumir o gás natural assim que esta fonte de energia for disponibilizada no estado do Pará, conforme estabelecido na Resolução Estadual. A refinaria Alunorte será um importante consumidor de gás no Pará e, portanto, um facilitador para o estabelecimento do fornecimento de Gás Natural Liquefeito no Estado”, diz a Hydro, em nota.

— A companhia afirma que envia relatórios detalhados ao Estado regularmente sobre o andamento dos compromissos assumidos. “Além disso, representantes do governo realizam visitas técnicas nas plantas para acompanhar o andamento das iniciativas listadas na Resolução.”

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Produção da Enauta cresce em agosto. A produção total da Enauta em agosto atingiu 738,7 mil barris de óleo equivalente (boe), produção média diária de 23,8 mil boe. Em julho, a produção da companhia foi de 18,7 mil boe.

— A produção média diária de Atlanta, na Bacia de Santos, de 14,9 mil barris/dia, aumentou 54% em relação ao mês anterior, já que o campo operou com pelo menos dois poços durante todo o mês. Em 25 de agosto, Atlanta retomou a produção plena com três poços, levando a Enauta a registrar novo recorde de produção, de 30,8 mil barris de óleo, no dia 27 de agosto.

— Contudo, a produção de um dos poços de Atlanta foi interrompida em 5 de setembro, e o campo opera atualmente por dois poços, com produção média de cerca de 14 mil barris de óleo por dia.

— Investigações preliminares da causa da interrupção indicam falha no sistema de bombeio submarino. Espera-se o retorno da produção no primeiro trimestre de 2022.

— Em março, a Enauta lançou licitação para adaptação de um FPSO para operar no projeto definitivo do campo. A concorrência prevê a adaptação de uma unidade existente e que ainda não produziu, que a empresa tem acordo de exclusividade por 12 meses para a compra e que pode ser adquirido pelo vencedor da disputa.

PetroRio também registra alta de produção. A Petro Rio registrou em agosto produção de 33,593 mil boe por dia, superando os 30,228 mil boe diários registrados no mês anterior.

— Quase 50% da produção (16,588 mil boe/dia) são referentes ao campo de Frade, na Bacia de Campos. Outros 15,054 mil boe diários vieram do cluster Polvo-Tubarão Martelo, também em Campos, com os 1,950 mil boe/dia restantes oriundos da participação da empresa (10%) em Manati, campo de gás natural no litoral baiano.

— Segundo a PetroRio, a produção de Polvo foi impactada em agosto pelo workover do poço POL-012-R. O trabalho foi concluído na primeira metade do mês.

TCU quer previsibilidade ambiental nos leilões da ANP. O Tribunal de Contas da União (TCU) recomendou ao Ministério de Minas e Energia (MME) que avalie medidas para aprimorar os procedimentos relativos ao licenciamento ambiental de áreas serão licitadas pela ANP. O entendimento do tribunal é que a medida pode trazer mais segurança jurídica para os investidores, valorizando economicamente as áreas que serão ofertadas.

— A recomendação foi dada em acórdão do ministro Augusto Nardes que aprovou a realização da 17a rodada, prevista para 7 de outubro. O tribunal entendeu que a agência atendeu aos aspectos de tempestividade, completude, suficiência, consistência e coerência técnica para a realização da concorrência.

— As discussões sobre o licenciamento para atividades de exploração de petróleo e gás no país ganharam força com a decisão da TotalEnergies e da bp de saírem de projetos na Foz do Amazonas, passando a operação das áreas para a Petrobras, após fracasso na obtenção de licenças.

CBO finaliza compra da Finarge. A CBO concluiu nessa quinta (9/9) a aquisição da brasileira Finarge Apoio Maritimo Ltda., proprietária de uma embarcação de bandeira brasileira do tipo AHTS, e de quatro embarcações de bandeira estrangeira, também AHTS, pertencentes à italiana Finarge Armamento Genovese SRL, totalizando cinco embarcações. O valor total da transação é de US$ 94,4 milhões.

— O pagamento será realizado em três partes: em dinheiro (parte até esta data e parte ao longo dos próximos 24 meses); pela assunção da dívida existente na Finarge Apoio Marítimo Ltda.; e por meio de emissão de novas ações da CBO, representando 5,60% de seu capital social, que serão subscritas e integralizadas pela Finarge SRL.

— Quatro das embarcações adquiridas na transação já possuem contrato assinado com a Petrobras, com duração de dois a quatro anos, o que representa um backlog de receita bruta de, aproximadamente, US$ 126 milhões. A embarcação que ainda não possui contrato – AH Valletta- já se encontra no Brasil, totalmente apta a operar.

— “Com esta aquisição a CBO se consolida como um dos principais operadores de AHTS no mercado brasileiro de apoio marítimo offshore, com destaque para a capacidade de se adaptar aos requisitos estabelecidos por seus clientes, com dos AHTS TO, cuja operação se concentra no apoio aos FPSOs no manuseio e manutenção dos mangotes. Estas embarcações ganharam relevância nas licitações da Petrobras deste ano”, aponta Marcos Tinti, CEO da CBO.

Petróleo cai. Os preços do petróleo caíram nessa quinta (9/9), apesar da redução das reservas de óleo cru e gasolina na semana passada nos EUA após a passagem do furacão Ida, enquanto a China começou a usar seus estoques estratégicos, segundo a imprensa especializada.

— O barril do Brent para entrega em novembro fechou em Londres a 71,45 dólares, baixa de 1,58%. Em Nova York, o barril do WTI para outubro caiu 1,67%, a 68,14 dólares. AFP

Combustíveis pressionam novamente inflação, que bate recorde em agosto. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) surpreendeu mais uma vez e registrou alta de 0,87% em agosto, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

— Apesar da desaceleração sobre julho (0,96%), a taxa de agosto ficou acima dos 0,60% a 0,70% esperados pelo mercado financeiro, e foi a maior para o mês desde 2000, devido, principalmente, à forte pressão dos itens energéticos — gasolina, etanol e conta de luz.

— No ano, o IPCA já acumula alta de 5,67%, e 9,68% nos últimos 12 meses. Correio Braziliense

Novos contratos de combustíveis. A Petrobras aprovou novos modelos contratuais para venda de gasolina A e de diesel rodoviário e marítimo para as distribuidoras, para “simplificar processos, aumentar a competitividade e trazer flexibilidade para a Petrobras na adoção de novas estratégias comerciais”, segundo a companhia.

— A Petrobras informou ainda que não há mudanças nas práticas de precificação destes produtos, que seguem o alinhamento dos mercados internacionais.

— Os novos contratos ainda serão submetidos à homologação pela ANP, seguindo a regulação vigente.

Eletronorte sai do Linhão do Madeira. A Eletronorte fechou com a Leovac Participações, detida pela Ontario Teachers’ Pension Plan Board (OTPP), a venda de sua participação de 49% na Norte Brasil Transmissora de Energia (NBTE), que implantou e opera o Linhão do Madeira – linha de transmissão que liga Porto Velho (RO) a Araraquara (SP).

— O acordo prevê que a Eletronorte receberá pela operação R$ 700 milhões, referenciado a 31 de dezembro de 2020. A operação será concluída após a obtenção das devidas aprovações da ANEEL, CADE e credores, da realização do pagamento e da transferência das ações no Livro de Registro e Transferência de Ações da NBTE.

— Segundo a Eletrobras, controladora da Eletronorte, “a referida operação está no escopo da iniciativa de racionalização das participações societárias da Eletrobras, nos termos do Plano Diretor de Negócios e Gestão (“PDNG 2021-2025”)”.

Desastre de Mariana. A Vale apresentou à Aneel termo de compromisso para neutralizar os repasses financeiros feitos pelos agentes do setor elétrico em razão da perda de geração de energia da UHE Risoleta Neves, de 140 MW, após o rompimento da Barragem de Fundão, da Samarco, em Mariana (MG).

— A proposta prevê o pagamento de todos os valores decorrentes da paralisação da usina desde o acidente em Mariana, em 5 de novembro de 2015, até dezembro de 2022, independente do resultado da ação que é movida pelo Consórcio Candonga, que opera a usina, e que garantiu a manutenção da planta no Mecanismo de Realocação de Energia (MRE).

— Os valores retroativos, já repassados à usina, serão corrigidos, estimados em cerca de R$ 781 milhões, e pagos na contabilização do primeiro mês posterior à data de início de vigência do Termo de Compromisso. Os valores posteriores serão pagos mensalmente nas liquidações da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) até dezembro de 2022.

— O prazo de dezembro de 2022 foi estipulado em função da expectativa de retorno à operação da UHE Risoleta Neves, com as obras de recuperação das máquinas e do reservatório que estão sendo realizadas pela Samarco.

— A UHE Risoleta Neves pertence à Aliança Energia (50%) e à Vale (50%), mas a mineradora detém 55% da Aliança – os 45% restantes são da Cemig. A Vale também é acionista da Samarco, joint venture da empresa com a anglo-australiana BHP.

Cedae busca renováveis para reduzir gastos com energia. A Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae) abriu na quarta (8/9) um Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) para um projeto de eficiência energética, que inclua renováveis, capaz de gerar economia de até 40% nas suas unidades de produção de água.

— Hoje, um dos maiores custos da companhia é o consumo de eletricidade. Somadas, as quatro grandes unidades de produção da empresa consomem R$ 43,77 milhões por mês (dado de dezembro de 2020, ver quadro).

— Além da redução de gastos, a empresa quer estimular o uso de energias de baixo carbono.

Energia limpa em Goiás. O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, e representantes do Instituto Nacional de Energia Limpa (Inel) anunciaram a criação de um grupo de trabalho conjunto para debater a implementação de políticas públicas para o crescimento da energia limpa no estado.

— Para o diretor do Inel no Centro-Oeste, Carlos Toledo, essas políticas públicas podem ser determinantes para a economia de Goiás, com o melhor aproveitamento do potencial do estado para a utilização de energias renováveis, além de contribuir para evitar novas crises no setor elétrico.

Hidrogênio. A Chevron e a Caterpillar anunciaram na quarta (8/9) um acordo para desenvolver projetos que estudem a viabilidade do hidrogênio como alternativa comercial aos combustíveis tradicionais utilizados nos transportes ferroviários e embarcações marítimas.

— As companhias irão, inicialmente, realizar uma demonstração com uma locomotiva piloto movida a hidrogênio em ferrovias dos EUA, testando também a infraestrutura de abastecimento de H2.

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