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TCU vota privatização da Eletrobras

Sede do Tribunal de Contas da União, em Brasília
Sede do Tribunal de Contas da União, em Brasília (Foto: Agência Brasil)

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Atualização: TCU adia decisão sobre privatização da Eletrobras

A privatização da Eletrobras está na pauta da última sessão do ano do Tribunal de Contas da União (TCU), marcada para esta quarta (15/12). Segundo informações de O Globo, o relator do processo, ministro Aroldo Cedraz, apontará em seu voto uma série de problemas no processo, o que pode comprometer o cronograma de venda da estatal estabelecido pelo governo.

— No seu voto, Cedraz afirma que as informações apresentadas pelo Ministério de Minas e Energia (MME) estão incompletas; que é necessário novos estudos sobre o aproveitamento das hidrelétricas da estatal, e os parâmetros dos cálculos dos contratos que serão assinados pela Eletrobras privada com o governo.

— Cedraz ainda viu problemas no plano escolhido para neutralizar o efeito da descotização das usinas sobre as tarifas de energia. Isso seria feito por meio do pagamento de R$ 29,8 bilhões para a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) ao longo de 30 anos, informa o Valor.

— O relator também viu indícios de inconstitucionalidade no desconto de R$ 6,5 bilhões concedido aos futuros donos da empresa, que assumiriam o compromisso de arcar com despesas referentes a programas ligados à revitalização de bacias hidrográficas e desenvolvimento de projetos na Amazônia.

— Em novembro, o presidente da Eletrobras, Rodrigo Limp, informou que a privatização da empresa ocorreria até maio de 2022. Antes, a previsão do governo era liquidar o processo ainda no primeiro trimestre do próximo ano.

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AIE reduz previsão de oferta e demanda de petróleo Em relatório mensal divulgado nessa terça (14/12), a Agência Internacional de Energia (AIE) reduziu sua previsão de oferta de petróleo para 2022 de produtores fora da Opep em 100 mil barris por dia (bpd) e cortou sua previsão de demanda na mesma quantidade, tanto este ano quanto no próximo. A agência prevê que o consumo da commodity crescerá 5,4 milhões de bpd em 2021 e 3,3 milhões de bpd em 2022.

— A agência justifica a revisão para baixo com o surgimento da variante ômicron. Mas, no geral, a cepa vai “desacelerar temporariamente, mas não interromper, a recuperação da demanda por petróleo”, na visão da entidade.

— A AIE disse que a Arábia Saudita e a Rússia, os dois líderes da Opep+, podem bater recordes de produção, se a aliança continuar sua política de desfazer os cortes de produção implementada no ano passado. Pelos cálculos da instituição, a produção da Opep+ avançou 400 mil bpd em novembro.

— Outro recorde previsto pela agência para 2022 virá da produção de EUA, Canadá e Brasil, que devem elevar a produção diária de países fora da Opep em 1,8 milhão de barris por dia. Estadão

Petrobras reduz preço da gasolina A Petrobras vai reduzir os preços médios da gasolina entregue às distribuidoras em 3% a partir desta quarta (15/12). O litro passará de R$ 3,19 para R$ 3,09, corte de 10 centavos. É o primeiro corte desde junho.

— Em 1º de janeiro de 2021, a gasolina da Petrobras custava R$ 1,83, em média. Com isso, o aumento acumulado no ano recua de 74% para 68%.

— Segundo cálculos da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), com a redução desta quarta, a defasagem média entre os preços domésticos e internacionais fica em 2%, com sinais mistos.

Artigo CADE e Petrobras: a lenta transição rumo ao cenário concorrencial Transição para mercado mais competitivo é marcada por insegurança, falta de transparência e quebra de compromissos do TCC, apontam Aline Bagesteiro e Felipe Fernandes Reis

— Nos postos, a gasolina registrou a quarta semana consecutiva de queda de preço na semana passada. O GLP teve leve alta, enquanto o diesel se manteve estável.

O petróleo fechou em queda nessa terça (14/12), com a preocupação com a variante ômicron e a Agência Internacional de Energia (AIE) cortando sua projeção de crescimento da demanda global neste e no próximo ano, por conta da nova cepa.

— O Brent para fevereiro caiu 0,93% (US$ 0,69), a US$ 73,70 o barril, e o WTI para janeiro fechou em baixa de 0,79% (US$ 0,56), a US$ 70,73 o barril. Estadão

          Leia em epbr Três passos para a transição energética: André Leite, diretor de Eólicas Offshore da Equinor, e Daniel Elias, CEO da Galp Brasil, contam como as empresas de energia estão enxergando a transição

AES estima investir US$ 2 bi em H2V no Ceará A AES Brasil e o governo do Ceará assinaram na segunda (13/12) um memorando de entendimento para implementação de um projeto de produção de hidrogênio verde (H2V) no estado, com investimento estimado em até US$ 2 bilhões, nos primeiros cinco anos.

— O acordo prevê um estudo de viabilidade para construção de uma planta com capacidade inicial de 1 GW e produção de até 500 mil toneladas de amônia verde por ano para exportação. O projeto fará parte do futuro Hub de Hidrogênio no Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP).

— Já são 13 as empresas oficialmente interessadas em produzir H2V no Ceará, além de outras que estão em negociação.

Leia em epbrCinco estados no Nordeste têm projetos para hidrogênio verde

Shell compra Savion para impulsionar energia solar A Shell anunciou nessa terça (14/12) acordo para comprar a desenvolvedora de armazenamento solar e de energia Savion, pertencente ao Green Investment Group da Macquarie, para expandir seu portfólio solar global como parte do esforço de alcançar emissões líquidas zero. O valor do negócio não foi revelado. Estadão

— No Brasil, a Shell soma mais de 60 pedidos de instalação de usinas solares fotovoltaicas, num total de 3 GW de potência instalada, em Minas Gerais, Paraíba e Goiás. A empresa vai investir R$ 3 bilhões em projetos integrados de energia no país até 2025.

Câmara aprova PL para abertura do mercado livre de energia A comissão especial da Câmara dos Deputados criada para analisar o projeto de lei 1917/15, que prevê a abertura total do mercado livre de energia, aprovou nessa terça (14/12) o parecer do relator, deputado Edio Lopes (PL/RR).

— Aprovado na forma de um substitutivo, o projeto amplia o mercado livre de energia elétrica para todos os consumidores brasileiros, incluindo os residenciais. Como tramita em caráter conclusivo, o texto seguirá para análise do Senado, a menos que haja recurso para que o Plenário da Câmara também se pronuncie sobre a matéria.

— A migração entre os mercados se dará em até 72 meses após a entrada em vigor da lei. O Poder Executivo deverá apresentar um plano para a mudança, com orientações para os consumidores. Agência Câmara

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