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SBM Offshore fecha empréstimo ponte de US$ 635 milhões para o FPSO Almirante Tamandaré

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A SBM Offshore garantiu um empréstimo-ponte de US$ 635 milhões para o financiamento da construção do FPSO Almirante Tamandaré. A linha de crédito será totalmente sacada nos próximos dias para financiar as obras do navio-plataforma, que estão em andamento.

— O prazo do empréstimo-ponte é de 12 meses, com opção de prorrogação por mais seis meses. A expectativa é que o reembolso ocorra após o fechamento e o primeiro saque do empréstimo do projeto.

— A operação foi assegurada pela sociedade de propósito específico (SPE) que será proprietária do FPSO. Atualmente, a SBM Offshore é a única proprietária dessa SPE, mas continua negociando a alienação de 45% da participação acionária com possíveis sócios.

— O FPSO Almirante Tamandaré será instalado no campo de Búzios, no pré-sal da Bacia de Santos. A unidade vai ser a maior plataforma para produção de óleo e gás já instalada no Brasil, com capacidade de produção para 225 mil barris/dia de petróleo e 12 milhões de m3/dia de gás natural. Sua entrada em operação está prevista para o segundo semestre de 2024.

— O contrato de afretamento do FPSO por 26 anos foi assinado entre a SBM Offshore e a Petrobras no final de julho. Em setembro de 2020, a Petrobras informou que a decisão de contratar diretamente a SBM foi fruto de análises que indicaram que a empresa é a única com capacidade atender aos requisitos técnicos, operacionais e de disponibilidade da companhia.

— A SBM também está construindo para a Petrobras o FPSO Sepetiba, que será instalado no módulo 2 de produção do campo de Mero, primeira área de partilha da produção do país. O contrato tem validade de 22,5 anos. A expectativa é que a unidade, de 180 mil barris/dia de petróleo e 12 milhões de m3/dia de gás, seja entregue em 2022.

— O FPSO Sepetiba foi o primeiro contrato vencido pela SBM Offshore no país depois do acordo de leniência firmado com Ministério da Transparência (CGU) e a Advocacia Geral da União (AGU) em julho de 2018.

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ANP: “Subida da Serra” é gasoduto de transporte A diretoria da ANP determinou que o Subida da Serra seja classificado como gasoduto de transporte e não distribuição, como queria o grupo Cosan, que pretende construir e incorporar o ativo à Comgás.

— A decisão final foi tomada pela ANP na quarta (22/9), no chamado ‘circuito deliberativo’ – uma tramitação fechada, sem transmissão ao vivo. Foi antecipada pela Argus Media e confirmada pelo político epbr.

— Na resolução da ANP prevaleceu o enquadramento com base na Lei do Gás anterior, de 2009, além dos critérios de excepcionalidade do novo marco, sancionado este ano. “Por ter natureza nítida de um gasoduto de transporte”, é monopólio da União, está sob a competência federal e, por isso, a regulação e fiscalização de sua construção e operação são de responsabilidade da ANP, e não da Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo (Arsesp).

— A decisão partiu de uma reclamação da ATGÁS, em novembro de 2020, contra a classificação feita em São Paulo, pela Arsesp.

— O controle do Subida da Serra é parte da estratégia de expansão do grupo Cosan, que inclui a construção do terminal de GNL de São Paulo e a compra da Gaspetro (Compass Gás & Energia), além da renovação antecipada da concessão da Comgás.

— O projeto tem como objetivo transportar 16 milhões de m³/dia proveniente de uma Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN) ou de um terminal de GNL até as instalações da Comgás e está em fase de implementação.

Polo Miranga A ANP aprovou por unanimidade a cessão dos contratos de concessão do Polo Miranga da Petrobras para a SPE Miranga, subsidiária da PetroReconcavo.

— O polo está localizado na Bacia do Recôncavo, na Bahia, e contempla nove campos de produção terrestre: Apraius, Biriba, Fazenda Onça, Jacuipe, Miranga, Miranga Norte, Rio Pipiri, Riacho de São Pedro e Sussuarana. A venda das áreas foi anunciada em fevereiro.

— A efetivação da cessão junto à ANP está condicionada à aprovação, pela agência, antes da assinatura dos termos aditivos aos contratos de concessão, da proposta de constituição dos instrumentos das garantias financeiras de desativação e abandono, a qual já foi protocolada junto à ANP e está em fase de análise pelas áreas técnicas.

— Também é exigida a apresentação de declaração de transferência de documentos e informações relativos à segurança operacional das instalações, a ser apresentada de forma conjunta por cedente e cessionária. Além disso, ainda deverão ser transferidas as titularidades das licenças ambientais.

Cai alíquota de royalties para empresas de pequeno e médio porte A diretoria da ANP aprovou na quinta (23/9) a publicação da resolução que regulamentará a redução da alíquota de royalties como incentivo às empresas de pequeno e médio porte. Faz parte do conjunto de ações para incentivar investimentos em projetos de E&P no Brasil, implementadas a partir da Resolução CNPE nº 17/2017.

— Em 2018, a diretoria da ANP já havia aprovado a Resolução nº 749, que regulamentou o procedimento para concessão da redução de royalties como incentivo à produção incremental em campos maduros.

— O Art. 1º da Resolução CNPE nº 04, de 04/06/2020, estabeleceu como de interesse da política energética nacional que a ANP avaliasse a adoção de medidas visando à redução para até 5% da alíquota de royalties para campos concedidos a empresas de pequeno e médio portes, de acordo com os critérios estabelecidos pela agência.

— A nova resolução pretende aumentar a atratividade econômica e a continuidade da produção, com extensão da vida útil dos campos, mantendo seus benefícios socioeconômicos regionais, como geração de empregos, renda e arrecadação de tributos estaduais e municipais.

— Existem 113 campos pertencentes a empresas de pequeno e médio portes, porém 15 não produziram em 2021. Em produção, existem 38 campos operados por empresas de pequeno porte e 60 de médio porte.

Brent atinge máxima em dois meses Os preços do petróleo subiram nessa quinta (23/9), com o Brent atingindo sua máxima em mais de dois meses, apoiado pela crescente demanda de combustível e uma queda nos estoques de petróleo dos EUA.

— O Brent fechou em alta de 1,06 dólar, ou 1,4%, em 77,25 dólares o barril, a máxima desde meados de julho, e o WTI avançou 1,07 dólar, ou 1,5%, para 73,30 dólares o barril.

— As preocupações com a oferta fizeram com que os fundos assumissem posições mais longas, disseram analistas. Reuters

Vitol projeta barril a US$ 80 A trading Vitol prevê um aumento extra da demanda global por petróleo de 500 mil barris por dia no inverno do hemisfério norte devido à crise de energia gerada pela falta de gás, o que acelera a corrida por outros combustíveis.

— O petróleo deve ultrapassar US$ 80 o barril, em parte porque os preços mais altos do gás impulsionam a demanda, disse o CEO da Vitol, Russell Hardy. Esse cenário poderia levar os produtores da Opep+ a adicionarem mais oferta ao mercado, disse.

— “A demanda pode nos surpreender positivamente por causa da troca de energia? Sim. É provável que haja meio milhão de barris por dia de demanda extra por causa do preço do gás? Provavelmente, durante o inverno”, disse Hardy.

— A visão otimista de Hardy ecoa a do Goldman Sachs, que projeta preços mais altos para o petróleo, especialmente se os meses de inverno forem mais frios do que o normal.

— Tradings têm avaliado o provável impacto de um mercado de gás natural cada vez mais apertado no complexo de energia mais amplo durante o inverno que se aproxima. Bloomberg

Vibra mantém marca Petrobras nos postos A Vibra (ex-BR Distribuidora) manterá o uso de marcas da Petrobras em seus postos de combustíveis. Mais de 8 mil pontos de venda no Brasil seguirão usando o nome Postos Petrobras, e continuarão vendendo as marcas GRID e Podium, de propriedade da estatal. O contrato de licenciamento do uso da marca é de dez anos, podendo ser renovado por mais dez.

— ” Além disso, estamos mudando a imagem de toda a nossa rede, incluindo as lojas BR Mania e os centros automotivos Lubrax+. Já reformamos mais de 500 postos e a previsão é de fechar o ano com mais de 700 com a nova imagem”, esclarece Léo Burgos, diretor de Desenvolvimento de Negócios e Marketing da Vibra.

Eletrobras estreia títulos verdes para LTs A CGT Eletrosul, subsidiária da Eletrobras, lançou o primeiro título verde (green bond) do grupo destinado a transmissão, no valor de R$ 185 milhões. A iniciativa ocorreu após as empresas Eletrobras serem habilitadas a emitir títulos verdes ligados a projetos de LTs.

— A operação ocorreu por meio de debêntures de infraestrutura incentivada, para alavancar os projetos de investimento em reforços atrelados aos contratos de concessão de transmissão da Aneel, enquadrados pelo Ministério de Minas e Energia (MME) como prioritários.

— Desde 2020, a Eletrobras possui a Certificação Internacional Verde emitida pelo Climate Bonds Initiative (CBI) e Selo Verde obtido através da Segunda Opinião (SPO) para projetos de geração eólica e solar. Agora, recebeu verificadora independente Vigeo Eiris Agora a certificação para emissão de títulos verdes para linhas de transmissão.

— A Eletrobras contou com assistência técnica e financeira do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) em itens como a melhoria do rating ESG, a obtenção do Selo Verde, além de preparação e atualização do marco de emissão dos títulos (framework) e do documento de Segunda Opinião (SPO), tendo contratado a Sitawi Finanças do Bem para assessorar nesse processo.

Transição energética O diretor-geral da Aneel, André Pepitone, e o embaixador da Dinamarca no Brasil, Nicolai Prytz, assinaram nessa quinta (23/9) um memorando de entendimento para cooperação na transição para a energia sustentável e mitigação das mudanças climáticas.

— O acordo pretende aumentar a troca de conhecimento, experiências, dados e boas práticas relevantes para o desenvolvimento de energia eólica offshore, recuperação energética de resíduos (Waste to Energy), transição energética e geração de negócios.

— O memorando prevê troca de dados, informação e documentos, reuniões online e visitas internacionais e intergovernamentais, envolvendo agentes políticos, reguladores, instituições acadêmicas e empresas, além da organização conjunta e participação em seminários, workshops e reuniões para compartilhar informações e melhores práticas.

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