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Preço do GNL bate recorde e chega a sete vezes o valor de um ano atrás, diz a S&P Global Platts

Hazira is on the west coast of India in Gujarat State, about 25 km from Surat city and about 250 km from Mumbai. The port has great potential to serve as a 'Gateway Port' catering to diversified industry clusters in the hinterlands of North, West & Central India.
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A JKM (Japan-Korean Marker) – avaliação de preço benchmark do gás natural liquefeito (GNL) para cargas spot físicas feita pela S&P Global Platts com base no mercado asiático – atingiu recorde de US$ 34,47/MMBtu para entregas de novembro ao Norte da Ásia (JKTC). Em 1º de outubro de 2020, a JKM estava em US$ 5,163.

— De acordo com Ciaran Roe, diretor Global de GNL da S&P Global Platts, a alta do preço global é em grande parte impulsionada pela situação da Europa, que vive uma crise de armazenamento em relação às médias históricas.

— Com isso, o TTF (Title Transfer Facility, da Holanda, referencial de preço europeu) se recuperou tanto que o diferencial JKM-TTF caiu de US$ 3,20/ MMBtu há alguns dias para US$ 2,45/MMBtu para contratos de dezembro.

— Os preços do GNL na Europa têm estado acima do TTF desde junho, limitando o fornecimento marginal de GNL no noroeste da Europa e aumentando as dificuldades em preencher os estoques locais de gás.

— Os fluxos de GNL no continente europeu permanecem restritos devido à forte demanda regional e à redução da oferta local. Tudo isso combinado ao aumento da demanda por gás, devido à recuperação econômica pós-lockdowns, e também pela proximidade do inverno no Hemisfério Norte, quando a procura tradicionalmente cresce.

— Ainda segundo Roe, da Platts, os usuários da Ásia e da Bacia do Atlântico estão buscando cargas múltiplas para o 4º trimestre deste ano e 1º trimestre de 2022, aumentando a competição. Previsões de temperatura mais baixas do que a média na China e na Coreia do Sul levaram a um maior interesse de compra pelo usuário final.

— Além disso, as plantas de liquefação instaladas em todo o mundo continuam operando bem abaixo de suas capacidades, devido a problemas de fornecimento em várias instalações.

— Outra pressão sobre os preços do GNL vem da América Latina, em particular do Brasil, por causa da grave crise hídrica: as importações para o continente, aponta a Platts, dobraram em 2021, devido à escassez de energia.

— As importações para o norte da Ásia também atingiram níveis recordes ao longo de 2021.

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ANP altera resoluções para venda direta de etanol Em reunião nessa quinta (30/9), a Diretoria da ANP aprovou mudanças em quatro resoluções para regulamentação da comercialização de etanol hidratado, implementando os ajustes para permitir a venda direta do combustível e concluindo o processo regulatório do tema e em consonância com a Medida Provisória nº 1.069/2021.

Serão feitas modificações nos seguintes atos normativos

  • Resolução ANP nº 8/2007, que regulamenta o exercício da atividade de transportador-revendedor-retalhista (TRR), permitindo ao TRR adquirir etanol hidratado combustível (EHC) de produtor e fornecedor de etanol, observada a regulamentação pertinente;
  • Resolução nº 43/2009, que regulamenta o exercício da atividade de fornecedor de etanol, incluindo a possibilidade de o fornecedor de etanol de também comercializar etanol combustível com TRR e posto revendedor;
  • Resolução ANP nº 41/2013, que regulamenta o exercício da atividade de posto revendedor de combustíveis automotivos, permitindo ao revendedor adquirir EHC diretamente de produtor de etanol, fornecedor de etanol ou TRR.
  • Resolução ANP nº 734/2018, que regulamenta o exercício da atividade de produção de biocombustíveis, possibilitando ao produtor de etanol também comercializar EHC com posto revendedor e TRR.

— A Diretoria da ANP ainda decidiu realizar audiência pública, precedida de consulta pública, por 45 dias, para coleta de subsídios quanto à empresa comercializadora de etanol no instrumento regulatório da agência.

— Também foi aprovada a realização de consulta pública sobre alteração em um quinto ato normativo, a Resolução ANP nº 802/2019, relativa ao RenovaBio, também para adaptá-la à venda direta de etanol hidratado.

— A Resolução nº 802/2019 estabelece os procedimentos para geração de lastro necessário para emissão primária de Créditos de Descarbonização (CBIOs), no âmbito do RenovaBio. Sua alteração visa incluir as operações de comercialização de produtor ou importador de etanol hidratado com revendedor varejista de combustíveis e transportador-revendedor-retalhista (TRR) no rol de operações geradoras de lastro para emissão de CBIO.

Bolsonaro propõe “ajuste” de contratos, mas insiste em ICMS fixo para combustíveis Em Belo Horizonte (MG) nessa quinta (30/9), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sinalizou que poderá readequar contratos para tentar reduzir o preço dos combustíveis e do gás de cozinha.

— “Ninguém quer quebrar contratos, mas ajustá-lo, reajustá-lo, podemos fazer isso. Não podemos, em média, o bujão de gás estar R$ 50 na Petrobras e chegar a R% 130 para vocês. Tem fatores que encarecem que nós temos que buscar solução”, afirmou.

— O presidente destacou que o preço dos combustíveis tem crescido no mercado internacional, destacou que que o Brasil é autossuficiente na produção de gás e petróleo e que deve buscar formas legais de resolver a escalada dos preços no mercado interno.

— Lembrando medidas adotadas por governadores que congelaram ou reduziram a alíquota do ICMS dos combustíveis, Bolsonaro disse não querer comprar briga com governadores acerca da tributação, mas voltou a defender mudanças na legislação tributária para adotar um ICMS fixo para os combustíveis. Folha de S. Paulo

— A política de reajustes da Petrobras entrou na pauta do Congresso Nacional nas últimas semanas, com pressões por mudanças vindas de parlamentares.

— O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP/AL), também pressiona a empresa, mas puxou para a casa o debate sobre o ICMS fixo proposto por Bolsonaro. Ao mesmo tempo, quer discutir um fundo de estabilização para os preços dos combustíveis.

— Governadores rechaçam qualquer mudança no ICMS e propõem o Imposto sobre Valor Agregado (IVA).

— E no jogo de troca de acusações sobre a escalada dos preços dos combustíveis, a Associação Brasileira dos Revendedores de Combustíveis Independentes e Livres (AbriLivre) promoveu uma ação vendendo o litro da gasolina a R$ 0,40, em São Paulo.

— A AbriLivre quis chamar a atenção para a fatia dos revendedores no preço da gasolina na bomba. De acordo com o diretor executivo da associação, Rodrigo Zingales, R$ 0,40 é o valor médio da receita bruta de um posto de combustíveis por litro. Estadão

Brent fecha mês com ganho maior que 6% O petróleo encerrou a quinta (30/9) em leve alta, recuperando parte das quedas das duas sessões anteriores e terminando setembro com avanço superior a 6%.

— Os preços dos contratos para dezembro do Brent terminaram o dia em alta de 0,28%, a US$ 78,31 o barril, enquanto os preços para outubro do WTI avançaram 0,26%, a US$ 75,03 o barril.

— Assim, o Brent encerrou setembro com ganhos de 6,7%, um crescimento de US$ 4,90 no preço do contrato. Já o WTI avançou 8,4% no mesmo período, com alta de US$ 5,82 no preço do contrato. Valor

— Enquanto isso, opções de compra do Brent a US$ 200 o barril para dezembro de 2022 eram negociadas 1.300 vezes na quarta (29/9), segundo a Bloomberg.

Ofertas para Albacora e Albacora Leste podem superar US$ 4 bi A Petrobras informou que recebeu ofertas vinculantes dos consórcios PetroRio/Cobra e EIG Global Energies Partners/Enauta/3R Petroleum para a aquisição dos campos de Albacora e Albacora Leste, na Bacia de Campos.

— Segundo a companhia, “tais ofertas podem superar US$ 4 bilhões para ambos os campos”. O início da fase de negociação será submetido à deliberação da Diretoria Executiva da companhia, após a conclusão da análise das ofertas.

— A venda da participação de 100% da Petrobras em Albacora e Albacora Leste foi anunciada em setembro de 2020. A empresa estima que os dois campos tenham produzido, respectivamente, 43 Mboe/d e 34 Mboe/d de um volume total de 4,4 Bbbl e 3,8 Bbbl.

Primeira oferta da Braskem pode render R$ 9 bi A primeira oferta de ações para desinvestimento das participações dos acionistas na Braskem deve ocorrer no 4º trimestre e pode chegar a R$ 9 bilhões, segundo fontes disseram à Reuters.

— A Novonor (antiga Odebrecht), os bancos credores e a Petrobras estão discutindo um plano para vender a empresa em várias ofertas de ações. A primeira seria ainda este ano, incluindo apenas de ações preferenciais detidas pelos acionistas.

— Se a Petrobras aderir à oferta proposta pela Novonor e bancos credores, essa primeira transação pode chegar a R$ 9 bilhões.

— Depois da venda das ações preferenciais, os acionistas e credores devem decidir a melhor estratégia para a venda das ações ordinárias.

Campos marginais A Diretoria da ANP aprovou nessa quinta (30/9) consulta pública de 45 dias e posterior audiência pública sobre a minuta de resolução sobre a definição e o enquadramento de campos e acumulações de óleo e gás com economicidade ou produção marginal.

— A intenção é estabelecer critérios objetivos para definir os campos passíveis de receber incentivos à produção de petróleo e gás natural a partir de acumulações de hidrocarbonetos com economicidade marginal.

— Também foi determinada a criação de um grupo de trabalho para estudar e avaliar a implementação de incentivos a campos e acumulações marginais, conforme diretrizes da Resolução nº 4/2020 do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE).

Leilão A-5 atrai R$ 3 bi em investimentos O leilão de energia nova A-4 realizado pela Aneel e Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) nessa quinta (30/9) negociou a compra de energia de 40 usinas, somando 860,796 MW de potência instalada. O investimento previsto para a instalação das plantas é de R$ 3,067 bilhões.

— Foram negociados contratos de geração hídrica, eólica, solar e de térmicas a biomassa e a resíduos sólidos – a primeira desse tipo contratada em um leilão –, que fornecerão energia para atender a demanda de distribuidoras a partir de 2026. O deságio médio das negociações foi de 17,48%.

— No lado comprador, cinco distribuidoras apresentaram demanda: Celpa (PA), Cemar (MA), CPFL Jaguari (SP), CPFL Paulista (SP) e Light (RJ). Como os contratos foram fechados por preço abaixo do valor nominal, a economia obtida foi de R$ 1.269 bilhão.

— Foi o terceiro leilão de energia nova organizado em 2021.

Recorde de geração térmica Em meio à crise hídrica, Brasil bate recorde de geração termelétrica. Dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) mostram que 14.143 gigawatts-hora (GWh) foram produzidos em agosto, 12% a mais que o total registrado no auge da última crise hídrica, em 2015.

— Das 3.099 termelétricas em operação, a maioria (65,5%) queima fontes fósseis. O restante é movido à biomassa.

— Os parques eólicos, que também bateram recorde de geração em agosto com 8.200 GWh, não fizeram com que a dependência das termelétricas fosse reduzida. DW

Governo suspende sistema de meteorologia Com o Brasil na pior crise hídrica da história, o Sistema Nacional de Meteorologia (SNM) teve as operações suspensas pelo governo federal. O órgão reunia os principais institutos da área em três ministérios e nasceu há pouco mais de quatro meses para facilitar as previsões e dividir funções sobrepostas do setor na esfera pública.

— No entanto, a pedido do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), a Secretaria Especial de Assuntos Estratégicos da Presidência da República barrou a continuidade dos trabalhos e tenta colocar em operação no lugar do SNM uma comissão criada há 18 anos.

— Com isso, o governo tira de operação um órgão enxuto criado em maio deste ano para “resultar em uma maior eficiência na utilização dos recursos escassos, bem como uma padronização de procedimentos na garantia da segurança alimentar e energética”, como divulgaram à época o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) do MCTI; o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), do Ministério da Agricultura; e o Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), da Defesa. Em substituição, quer retomar a Comissão de Coordenação das Atividades de Meteorologia, Climatologia e Hidrologia. Estadão

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