Petróleo renova máxima e ultrapassa os US$ 71

O FPSO P-66 instalado no campo de Lula, na Bacia de Santos. Foto: Agência Petrobras / André Motta de Souza
O FPSO P-66 instalado no campo de Lula, na Bacia de Santos. Foto: Agência Petrobras / André Motta de Souza

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O preço do Brent atingiu a máxima de US$ 71,38 por barril no mercado futuro durante as primeiras horas de negociações nos mercados ocidentais nesta terça (1º/6). A commodity atingiu o maior valor desde 8 de março deste ano.

— O mercado está demonstrando otimismo crescente com a demanda por combustíveis no próximo trimestre, enquanto afasta o risco de uma nova super oferta da commodity com o relaxamento das cotas de controle da produção da OPEP+, que se reúne hoje.

— Ontem, os futuros do Brent fecharam em alta de 0,9%, a US$ 69,32 por barril. O WTI avançou 0,9%, cotado a US$ 66,91. Os preços de referência fecharam o segundo mês consecutivo com ganhos.

— “Analistas esperam que o crescimento da demanda por petróleo supere a oferta mesmo com o possível retorno da commodity iraniana ao mercado”, informa a Reuters.

— Por aqui, o alívio na inflação dos combustíveis vem do recuo do dólar. A moeda estrangeira fechou maio com desvalorização de 4,03%, enquanto o Brent avançou 3%.

— Segundo cálculos dos importadores (Abicom), contudo, há defasagem tanto nos preços da Petrobras para a gasolina quanto para o diesel.

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Net Zero não muda leilões de óleo. O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, defendeu nessa segunda (31/5) a continuidade dos investimentos na exploração e produção de petróleo e gás no Brasil.

— Foi questionado sobre a posição da International Energy Agency (IEA) de que as empresas do setor energético precisam interromper novos projetos em fósseis para que as metas do Acordo de Paris sejam cumpridas até 2050.

— “No caso específico da provocação da Agência Internacional de Energia – que acabou a era do petróleo e gás – eu concordo. Mas não acabou nem a produção, nem a exploração”. epbr

Entrevistamos ao vivo, nesta terça (1º/6), o vice-presidente de Performance, Materiais e Tecnologias da Honeywell para a América Latina, José Magalhães Fernandes. Na pauta, mercado para biorrefinarias. Acompanhe em https://youtu.be/BWU7kjPeMnU 

Energia cara, mas assegurada. “Acreditamos que com as medidas que estão sendo adotadas, nós teremos a segurança necessária para passar por esse período. Tivemos problemas semelhantes em 2001 e em 2015, mas a situação hoje é completamente diferente”, garantiu o ministro Bento Albuquerque à GloboNews.

— O monitoramento do setor elétrico indica ao governo que, apesar da crise hídrica e do aumento no custo de energia, o suprimento está assegurado, e os esforços serão para evitar impactos maiores à conta dos consumidores.

R$ 41 bi na MP da Eletrobras. Em nova estimativa – as iniciais falavam em R$ 20 bilhões –, associações setoriais contrárias às mudanças na MP da Eletrobras estimam que a conta da contratação de térmicas locacionais e outras medidas chegaria a R$ 41 bilhões.

— Manifesto faz parte do esforço para mudar o projeto no Senado Federal. O grupo é formado por associações ligadas ao Fórum das Associações do Setor Elétrico (Fase), com apoio de grupos setoriais e consumidores de gás e energia e dos produtores de óleo e gás reunidos no Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP).

— “O texto original aponta para o futuro, está alinhado com a modernização do setor de energia e da economia brasileira. Porém, o texto aprovado na Câmara reduz a competição e a transparência ao criar reserva de mercado e subsídios cruzados.”

Vale lembrar: na Câmara, MP passou com 313 votos favoráveis, apoio do governo, do Centrão e até mesmo com votos de siglas da oposição. Medida precisa ser aprovada até 22 de junho, quando caduca.

A epbr realiza nesta quarta (2/6) uma série de transmissões ao vivo sobre a MP da capitalização da Eletrobras. Veja a programação preliminar

Bacalhau é um investimento de US$ 8 bi. A Equinor, operadora do campo de Bacalhau (40%), no pré-sal da Bacia de Santos, e suas sócias ExxonMobil (40%) e Petrogal Brasil (20%) tomaram a decisão final de investimento (FID, na sigla em inglês) estimada em US$ 8 bilhões no desenvolvimento do primeiro módulo do campo.

— O break even do projeto é estimado em menos de US$ 35 por barril de petróleo. Primeiro óleo é previsto para 2024, com plataforma de 220 mil barris/dia – será umas das maiores do mundo. É o primeiro campo do pré-sal desenvolvido sem a presença da Petrobras.

— Encomendas para o projeto foram feitas com Modec, Subsea7 e OneSubsea, Seadrill, Baker Hughes, Halliburton e Schlumberger. Apoio logístico da Triunfo. Veja os detalhes

Fundos precificam Compass em R$16,5 bi. A Cosan fechou um acordo com fundos geridos pela Atmos para aporte de R$ 810 milhões por 4,68% da Compass Gás & Energia. Com isso, a precificação antes do aporte é da ordem de R$ 16,5 bilhões. As ações da Cosan dispararam com o anúncio do negócio (Valor Investe).

— A Compass é a divisão do grupo Cosan posicionada para disputar o mercado de gás natural. Vai instalar um terminal de GNL em São Paulo e pretende ter uma rota de escoamento de gás do pré-sal. Também disputa a compra da Gaspetro, subsidiária da Petrobras que detém as participações em distribuidoras estaduais.

E Raízen prepara IPO. A joint venture entre Shell e Cosan deve protocolar nos próximos dias pedido de registro de oferta pública de ações no Brasil e exterior. De acordo com o Estadão, a Raízen prepara IPO para junho, e estimativas para a oferta chegam a R$ 13 bilhões. Broadcast.

Energia de RSU. O Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) autorizou pela primeira vez a emissão de debêntures incentivadas para um projeto de manejo de resíduos sólidos urbanos (RSU).

— A Ciclus Ambiental do Brasil poderá captar até R$ 450 milhões para a ampliação de centro de tratamento e aterro; construção de uma estação de tratamento de chorume; e térmica de 2,8 MW de potência.

— Projeto se refere ao Centro de Tratamento de Resíduos (CTR) da Ciclus em Seropédica, na Baixada Fluminense (RJ). Valor

Conselho da Petrobras. Parecer da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) afastou a suspeita de irregularidades na eleição do Conselho de Administração da Petrobras, em abril, quando Joaquim Silva e Luna foi eleito para o CA e pôde assumir a presidência da companhia.

— A Petrobras também reafirmou a decisão de manter o colegiado atual, sem convocação de novas eleições, após efetivar a renúncia de Marcelo Gasparino, representante dos acionistas minoritários.

— Gasparino é crítico da forma como a eleição foi realizada – incluindo alegações de falta de clareza para investidores – e havia anunciado desde o início do processo que iria renunciar para provocar a convocação de nova eleição. O conselho entendeu que pode apontar um interino e manter a formação atual.

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