Máxima da gasolina supera R$ 7 em 19 estados; em dois, encosta em R$ 8

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A cotação máxima da gasolina comum já supera R$ 7 em 19 estados: Acre, Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, São Paulo e Tocantins, e também no Distrito Federal.

— Os dados fazem parte da pesquisa semanal de preços realizada pela ANP no período entre 7 e 13 de novembro. Foram pesquisados 4.765 postos de combustíveis em todo o país.

— Os números mostram que o preço médio do litro da gasolina comum no país está em R$ 6,77, mas já ultrapassa R$ 7 em sete estados e no Distrito Federal. No Rio de Janeiro e no Rio Grande do Sul, a cotação máxima está em R$ 7,99 e ultrapassará R$ 8 se o viés de alta for mantido.

— A alta nos preços segue 15 dias após ser iniciado o congelamento do preço de incidência do ICMS aprovado pelo Confaz para o período entre 1º de novembro de 2021 e 31 de janeiro de 2022.

— Os dados da ANP mostram ainda que a cotação máxima para o botijão de 13 kg do gás de cozinha atingiu R$ 140 no Mato Grosso e R$ 135 em Santa Catarina. O preço médio do GLP no país está em R$ 105.

PPI na pauta da CAE do Senado O presidente da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, Otto Alencar (PSD/BA), pautou para esta terça (16/11) a votação de um projeto que força mudanças na política de preços da Petrobras, baseada no Preço de Paridade de Importação (PPI). A proposta é de autoria do senador Rogério Carvalho (PT/SE) e tem como relator o senador Jean Paul Prates (PT/RN), que deu parecer favorável, com emendas, à proposta.

— A ideia de Otto Alencar ao incluir o tema na pauta do dia é abrir as discussões sobre o assunto, como forma de preparar terreno para sua deliberação até o fim de novembro, segundo o Valor.

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Petrobras contrata plataforma para o Espírito Santo. A Petrobras assinou carta de intenção com a Yinson para o afretamento por 22 anos e prestação de serviços para o FPSO do Projeto Integrado Parque das Baleias, que será instalado no campo de Jubarte, na parte capixaba da Bacia de Campos. A previsão é iniciar a produção de petróleo e gás na região no quarto trimestre de 2024.

— A plataforma terá capacidade de processar 100 mil barris de óleo e 5 milhões de m³ de gás por dia. Está prevista a interligação de 17 poços, sendo nove produtores e oito injetores de água, por meio de infraestrutura submarina composta por dutos flexíveis, umbilicais eletro-hidráulicos e árvores de natal molhadas.

— O Parque das Baleias é o conjunto de campos que atualmente integram o Novo Campo de Jubarte (Jubarte, Baleia Azul, Baleia Franca, partes de Cachalote e Pirambu). Em 2019, Petrobras e ANP encerraram uma disputa judicial sobre o pagamento de participações devidas pela produção na área, e a agência acabou prorrogando a concessão até 2056.

— O acordo permitiu a implantação do projeto integrado no novo campo, que já conta com as plataformas P-57, P-58, FPSO Cidade de Anchieta e FPSO Capixaba, que deve ser descomissionada no próximo ano.

— Em março do ano passado, a Yinson anunciou que assinou com a Petrobras carta de intenção para afretamento e operação do FPSO que será instalado no módulo 2 do projeto de revitalização do campo de Marlim, em águas profundas da Bacia de Campos. A unidade terá capacidade para produzir 70 mil barris por dia de petróleo e comprimir 4 milhões de m³/dia de gás natural.

— O início da produção está previsto para 2023, e o contrato de afretamento tem validade de 25 anos.

Arrecadação com participação especial registra terceiro recorde consecutivo A arrecadação com participação especial (paga sobre o volume de grandes campos produtores de petróleo e gás no país) no terceiro trimestre ficou em R$ 11,3 bilhões, recorde pela terceira vez consecutiva, de acordo com informações da ANP.

— Desde o começo do ano já foram arrecadados mais de R$ 30 bilhões para União.

— Do total arrecadado no terceiro trimestre, 72% vêm da produção do campo de Tupi (ex-Lula), no pré-sal da Bacia de Santos.

Arrecadação por trimestre

Partida do Projeto Omega Green A BSBIOS Paraguai, do ECB Group, começou neste mês as obras de vias internas e de acesso e o cercamento da área que abrigará o projeto Omega Green, megacomplexo com investimento estimado em US$ 1 bilhão da primeira planta de biocombustíveis avançados (HVO e SPK) de segunda geração do Hemisfério Sul. A operação da biorrefinaria está prevista para 2025.

— Também está sendo construída uma base para a instalação da oficina e dos depósitos da empresa responsável pela preparação do terreno para o início da construção.

— As obras do Omega Green começaram em um novo terreno, de 484 hectares, adquirido pela BSBIOS em Villeta, a 45 km de Assunção, capital do Paraguai. A área fica a 5 quilômetros da anterior, que tinha 70 hectares.

— A nova área faz fronteira de 220 metros, por um lado, com a rodovia Rutta Villeta-Alberdi, e por outro, com uma faixa maior de margem do rio Paraguai. E está localizada a cerca de 100 metros da subestação de energia Buey Rodeo.

— “O terreno nos traz a oportunidade de abrigar ampliações futuras, com espaço mais amplo para o desenvolvimento do porto, além de permitir receber parceiros estratégicos que possam investir em atividades afins”, explica Erasmo Carlos Battistella, CEO do ECB Group.

— A mudança da área foi aprovada no regime de Zona Franca definido pelo governo do Paraguai em 15 de setembro de 2020 para o projeto, o que garante a manutenção das condições legais do projeto por um prazo de 30 anos, renováveis por mais 30.

PPSA habilita seis empresas para leilão de óleo A Pré-Sal Petróleo (PPSA) habilitou seis empresas para o 3º Leilão de Petróleo da União, para comprar a parte da produção sob gestão da estatal em campos sob o regime de partilha. Foram habilitadas: CNODC; Equinor; Petrobras; Petrogal; Repsol Sinopec; e Total Energies.

— A concorrência irá ofertar 55 milhões de barris de petróleo da União, em leilão realizado na B3, em 26 de novembro.

— “Todas as seis empresas habilitadas já atuam no pré-sal e, com exceção da Petrogal, operam ou participam de consórcio em um dos quatro campos cuja parcela de óleo da União será leiloada”, informou a PPSA.

A Vibra Energia (ex-BR Distribuidora) registrou lucro líquido de R$ 598 milhões no terceiro trimestre de 2021, aumento de 78,5% na comparação com os R$ 335 milhões reportados em igual período de 2020.

— A Vibra reconheceu neste trimestre resultado positivo de R$ 162 milhões referente ao IRPJ/CSLL recolhidos desde 2016 sobre atualizações monetárias de indébitos tributários judiciais e administrativos.

— A companhia teve crescimento de 16,6% no volume total de vendas em relação ao trimestre anterior, para 10,3 mil m³. Já na comparação anual, o aumento foi de 9,2% em função de maiores vendas de diesel (+7%), ciclo otto (+6%), óleo combustível (+231%) e combustíveis de aviação (+108%).

Energisa avalia gás, biometano e hidrogênio A Energisa avalia entrar no mercado de gás, indicou o presidente do grupo, Ricardo Botelho, em conferência com analistas. De acordo com o executivo, a companhia tem interesse nos segmentos de gás natural, biometano, biogás e hidrogênio, informa o Valor.

— O grupo Energisa atua na geração, distribuição e comercialização de energia elétrica. No segmento de distribuição, a companhia tem concessionárias em 11 Estados e atende mais de 7,8 milhões de clientes.

Privatização da Eletrobras trava no TCU Segundo Lauro Jardim, de O Globo, o ministro Aroldo Cedraz, relator do processo de privatização da Eletrobras no Tribunal de Contas da União (TCU), não liberará o processo para ser julgado pelo plenário da casa até 8 de dezembro, data em que o tribunal encerra os trabalhos deste ano. Depois, entra de férias e só volta a funcionar em 26 de janeiro.

— O Ministério Público de Contas liberou na primeira semana deste mês o parecer sobre a lei de privatização da estatal elétrica. O processo, então, foi para as mãos de Cedraz.

— A grande discussão do processo se dará em torno do valor da outorga que será paga ao governo federal para que se tenha o direito de explorar a geração e a transmissão de energia elétrica.

Preços do gás natural disparam Os preços do gás natural voltaram a disparar nessa segunda (15/11) com a decisão da União Europeia de ampliar as sanções contra Belarus, em resposta à crise envolvendo milhares de migrantes do Oriente Médio que seguem retidos na fronteira de Belarus com outros países da Europa.

— O contrato futuro para dezembro do gás TTF, referência para os preços na Europa, negociado na Holanda saltou 7,8%, fechando a 81,58 euros por megawatt-hora. Em Londres, na Ice Futures, o preço para dezembro fechou com alta de 5,53%, a 2,048 libras por 100 mil BTU. Na Nymex, referência para o mercado dos EUA, os preços para dezembro subiram 2,78%, a US$ 4,924 por milhão de BTU.

— O presidente de Belarus, Alexander Lukashenko, havia ameaçado cortar o fluxo de gás vindo da Rússia e que abastece o continente europeu, caso a UE elevasse as sanções. Embora seja difícil que o fluxo realmente seja cortado, o atual cenário de escassez de gás e dependência russa fez as cotações voltarem a subir. Valor

— No início de outubro, os preços spot do GNL da Ásia-Pacífico haviam batido recorde, ultrapassando US$ 50/MMBtu pela primeira vez, com o agravamento da crise do gás na Europa aumentando a competição global por cargas de GNL.

Já os preços do petróleo fecharam a segunda (15/11) sem uma única direção diante de novas especulações sobre a utilização das reservas estratégicas dos EUA para aliviar a alta nos preços do combustível.

— O contrato do Brent para janeiro recuou 0,15%, a US$ 82,05 o barril, enquanto o WTI para o mesmo mês registrou leve alta de 0,03% a US$ 79,72 o barril. Valor

Lava Jato O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) aumentou a pena do ex-diretor de serviços da Petrobras Renato Duque para 12 anos, nove meses e 15 dias de prisão por crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro investigados pela Operação Lava Jato. A pena anterior, fixada na 13ª Vara Federal de Curitiba, era de seis anos, seis meses e dez dias.

— A decisão foi unânime na 8ª Turma do TRF4, em julgamento realizado na quarta (10/11). Cabe recurso da decisão judicial.

— No mesmo julgamento, o TRF4 negou recurso de Vaccari Neto e manteve sua pena em sete anos, seis meses e 20 dias de prisão pelo crime de corrupção passiva. UOL

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