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TAG vai transportar gás de Equinor, Shell, Galp, Compass, PetroRecôncavo, Origem e Proquigel

ANP suspende chamada pública para contratação do Gasbol. Na imagem: Planta do Gasbol (Gasoduto Bolívia-Brasil), da TBG. Dutos de transporte de gás natural na cor prata com sinalizações em amarelo (Foto: Divulgação TBG)
Objetivo da chamada, que foi adiada de 2021 para este ano, é contratar capacidade de transporte entre 2022 e 2026. Suspensão é temporária e atende a um pedido de impugnação da Sulgás, distribuidora do Rio Grande do Sul (Foto: Divulgação TBG)

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A TAG conseguiu definir espaço na sua malha de dutos para o transporte de gás natural por Equinor, Shell, Galp, Compass, PetroRecôncavo, Origem Energia e Proquigel, da Unigel. Juntas, as empresas solicitaram acesso para transporte de 11,7 milhões de m3/dia, sendo 5,1 milhões de m3/d em capacidade de entrada e 6,5 milhões de m3/d em capacidade de saída.

  • Equinor, Galp, Shell e Compass, do Grupo Cosan, venceram a chamada pública promovida pela Bahiagás para o fornecimento de gás a partir de 1º de janeiro de 2022. Origem Energia já é fornecedora da distribuidora baiana.
  • A Shell assinou em agosto contrato de suprimento com a Copergás para 2022 e 2023. São 750 mil m³/d a partir de janeiro de 2022 e 1 milhão de m³/d em 2023.
  • PetroRecôncavo, com a Potiguar E&P, fechou contrato de dois anos para entrega de 236 mil m3/d a partir de janeiro de 2022 com a Potigás.
  • Proquigel arrendou as fábricas de fertilizantes da Petrobras na Bahia e em Segipe, em um acordo de R$ 177 milhões com prazo de dez anos.

A TAG opera dutos nas regiões Norte, Nordeste e Sudeste, dispondo de uma capacidade firme contratada de movimentação de 74,67 milhões m³/d de gás natural.

No mercado de distribuição de gás natural, a Petrobras reduziu os reajustes propostos para suprimento a partir de 2022, a depender do prazo dos novos contratos. Segundo a Abegás, as novas propostas têm reajustes de 50% no valor da molécula.

— São negociações para contratos com vencimento em 31 de dezembro. Segundo a Petrobras, essa oferta questionada pelas distribuidoras afeta cerca de 20% da demanda nacional.

— Além do preço, outra crítica é ao ritmo da abertura do mercado de gás natural, a grande promessa da nova Lei do Gás. Entendem que ainda há barreiras para a entrada de novos ofertantes, e fechar novos contratos mais vantajosos agora, com prazos maiores, fecharia janelas para a concorrência no suprimento no curto prazo.

— “Na avaliação da Abegás, embora estabeleça condições flexíveis, a nova proposta ainda gera forte impacto para o mercado, que convive com um cenário de retomada econômica abaixo do ritmo esperado”, diz a associação.

— Quais são os termos? Para contratos de quatro anos, a partir de 1º de janeiro de 2022, o reajuste é próximo de 50% para o primeiro ano (US$ 12/MMBtu). Na proposta original, esse mesmo prazo previa um reajuste de 100%. Para contratos curtos, de 6 a 12 meses, o gás ficaria 200% mais caro.

— As distribuidoras recorrem à intermediação do Cade para conseguir contratos de transição, com preços e prazos menores.

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PDE 2031 projeta ampliação da capacidade de importação de GNL A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e o Ministério de Minas e Energia (MME) divulgaram nessa quarta (1º/12) o Caderno de Gás Natural do PDE 2031. As previsões de oferta de gás natural no Brasil se mantiveram relativamente estáveis em relação ao PDE 2030, mas cresceram as perspectivas sobre a capacidade de importação de GNL.

— A oferta de gás natural nacional na malha integrada deve ser de 91 milhões de m3/dia em 2031, ante os 85 milhões de m3/d projetados para 2030. A produção líquida total do país – que considera também a oferta em sistemas isolados – é de 136 milhões de m3 diários, antes os 128 milhões de m3/d projetados para 2030.

— Pelo lado da demanda, a EPE projeta um volume de 133 milhões de m3/d na malha integrada em 2031, ante 123 milhões de mdiários previstos para o ano anterior. O maior crescimento se dará no segmento termelétrico – de 55 milhões de m3/d em 2030 para 64 milhões de m3/d no ano seguinte. Já a demanda dos demais segmentos se mantém estável, de 44 milhões para 45 milhões de m3/d.

— A capacidade de importação de gás deve crescer com o aumento da capacidade do terminal de GNL da Baía de Guanabara na malha integrada para 30 milhões de m³/dia já a partir de 2022, e a perspectiva da entrada em operação de pelo menos quatro novos terminais de GNL – Santos (SP), Gás Sul (SC), Suape (PE) e Barcarena (PA) – ao longo do horizonte decenal.

Vendas de diesel e gasolina sobem. Etanol cai As vendas de óleo diesel pelas distribuidoras somaram 5,6 bilhões de litros em outubro, alta de cerca de 1% ante igual mês do ano passado, quando atingiram 5,54 bilhões de litros, informou a ANP.

— O volume ficou acima dos 5,4 bilhões de litros vendidos em setembro e próximo da máxima mensal de quase sete anos de agosto, de 5,727 bilhões de litros. No ano, as vendas de diesel acumulam alta de 8,7%.

— Já vendas de gasolina atingiram 3,58 bilhões de litros, aumento na comparação anual de cerca de 200 milhões de litros. No ano, as vendas subiram mais de 10%.

— Já a comercialização de etanol pelas distribuidoras recuou 7,6% no ano, despencando mais de 30% em outubro, para 1,28 bilhão de litros.

As vendas de todos os combustíveis em outubro somaram 12,38 bilhões de litros, ante 12,45 bilhões de litros no mesmo mês de 2020. No acumulado do ano, aumentaram 7,2%. Reuters

Petrobras recebe crédito de R$ 1,3 bi O Ministério da Economia abriu crédito suplementar de R$ 1,3 bilhão no orçamento de 2021 para a Petrobras. O governo federal lista uma série de ações para as quais a verba deve ser destinada.

— A Portaria 14.048/2021 do ME estabelece que a maior parte dos recursos – R$ 1,268 bilhão – deve ser destinado à implantação de infraestrutura marítima de produção na área da Cessão Onerosa da Bacia de Santos.

Guedes volta a defender privatização da Petrobras O ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a questionar as vantagens da manutenção da Petrobras como uma empresa estatal. Ele sinalizou que o Estado deveria vender de vez a companhia antes que a era do petróleo chegue ao fim.

— “O mundo inteiro está indo em direção ao verde e ao digital. O futuro não é com a mão suja de graxa, como diz um ex-presidente aí que fala que quer a Petrobras de volta. De volta para quê, para saquear? Para quê, se o futuro é verde. Vai morrer sentado em cima desse petróleo valendo zero”, disse. UOL

— As críticas de Guedes têm endereço certo: Luiz Inácio Lula da Silva, que vem liderando as pesquisas para as eleições presidenciais de 2022. Em entrevista à Rádio Gaúcha, o ex-presidente disse que, se eleito, irá mudar a política de preços dos combustíveis adotada pela Petrobras.

— Guedes já disse que a Petrobras “irá valer zero daqui a 30 anos”. “E, se daqui a 10 ou 20 anos, o mundo inteiro migra para hidrogênio e energia nuclear, abandonando o combustível fóssil. A Petrobras vai valer zero daqui a 30 anos. E deixamos o petróleo lá embaixo com uma placa de monopólio estatal em cima”, ironizou.

Petrobras e Eletrobras fora do Índice de Sustentabilidade da B3 A B3 retirou a Petrobras e a Eletrobras da lista de empresas que vão compor o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da bolsa de valores em 2022, informa a coluna Radar Econômico, da Veja. O número de companhias no ISE cairá de 40, em 2021, para 33, em 2022.

— Anualmente, as empresas respondem a questionários que medem seu nível de comprometimento com as pautas de governança, gestão e meio ambiente – ESG. Neste ano, o ISE passou por uma mudança estrutural para se alinhar a bolsas externas, como o Dow Jones, o que aumentou o rigor dos critérios.

— O ISE 2022 terá AES Brasil Energia, Americanas, Bradesco, Banco do Brasil, BTG, Braskem, BRF, CCR, Cemig, Cia Brasileira de Distribuição, Cielo, Copel, Cosan, CPFL, Duratex, Ecorodovias, EDP, Fleury, Itaú Unibanco, Itausa, Klabin, Light, Lojas Renner, Movida, MRV, Natura, Raia Drogasil, Rumo, Santander, Suzano, Telefônica, Tim, Vibra e Weg.

Petróleo tem em novembro a maior queda desde março de 2020 Os contratos do primeiro mês do Brent e do WTI em novembro registraram suas maiores quedas mensais em termos percentuais desde março de 2020, com o Brent caindo 16% e o WTI 21%.

— Nessa quarta (1º/12), os contratos caíram, com as vendas se intensificando devido às preocupações de que a variante Ômicron do coronavírus poderia reduzir a demanda de petróleo à medida que a oferta global aumentasse.

— O Brent caiu 0,36 dólar, ou 0,5%, a 68,87 dólares o barril. Já o WTI fechou a sessão em queda de 0,61 dólar, ou 0,9%, a 65,57 dólares o barril, após chegar a avançar 4%. Reuters

Redução do PIB para 2022 altera carga de energia do SIN A carga de energia do Sistema Interligado Nacional (SIN) deve crescer 2,7% em 2022, para 71.373 MW médios, de acordo com projeções do Planejamento Anual da Operação Energética para o período entre 2022-2026. No horizonte dos próximos cinco anos, a expectativa é que haja um aumento médio de 3,4% por ano.

— A projeção, divulgada pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), leva em consideração um crescimento de 1,3% no PIB no próximo ano – a estimativa original era de 2,3%.

— As taxas de crescimento do PIB foram revisadas para baixo por conta das taxas de juros mais pressionadas e da maior incerteza fiscal. Valor

Aneel formaliza transferência da CEA para a Equatorial A Aneel formalizou a transferência do controle societário da Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA) do governo do estado ao Grupo Equatorial Energia. A Equatorial venceu o leilão de privatização da distribuidora de energia elétrica realizado em junho pelo BNDES.

— A Equatorial assumiu em 24 de novembro as operações da CEA, encerrando a transição da desestatização, feita com o governo do Amapá. Com a assinatura do contrato com a Aneel, o grupo passa a atender formalmente mais de 205 mil unidades consumidoras nos 16 municípios do estado. G1

— Em novembro do ano passado, um incêndio na subestação da Linhas de Macapá Transmissora de Energia (LMTE) fez com que o Amapá ficasse 22 dias sem pleno fornecimento de energia elétricaA empresa recebeu multa de R$ 3,6 milhões da Aneel.

— O estado ainda passou por dois novos apagões, em abril e junho deste ano.

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