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TAG prevê desconto alto para armazenagem de gás

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  • TAG avalia tarifa menor para estocagem de gás

  • Reforma Tributária inclui imposto sobre petróleo

  • Eneva e PetroReconcavo negam fusão

  • Montadoras e produtores se unem por híbridos

 

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A Transportadora Associada de Gás (TAG) avalia aplicar um “alto grau de desconto” na tarifa de transporte para clientes da joint venture de estocagem de gás natural que está negociando com a Origem Energia, afirmou a diretora de Desenvolvimento de Negócios da TAG, Luisa Franca, em entrevista à agência epbr.

As empresas foram buscar referências na experiência europeia da Storengy, empresa do grupo Engie, acionista da TAG. O objetivo é adotar uma estratégia de tarifação que ofereça vantagens significativas aos usuários do serviço de armazenamento, assim como acontece na Europa.

  • A proposta ainda terá de ser aprovada pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), já que o transporte é um mercado regulado.

A TAG também está explorando a possibilidade de lançar produtos adaptados às termelétricas 100% flexíveis para alinhar com a demanda dos leilões de reserva previstos para o segundo semestre.

Em entrevista à gas week, o diretor Comercial e Regulatório, Ovídio Quintana, disse que, em função dos novos leilões, a empresa “olha com muita atenção” a possibilidade de lançar produtos intradiários.

A Origem, aliás, pretende participar do próximo leilão de reserva de capacidade com projetos termelétricos próprios; e vê na licitação uma oportunidade para desenvolvimento do projeto de estocagem de gás no Polo de Alagoas.

Leia a reportagem e assista a íntegra das entrevistas na epbr.

Proposta de regulamentação da Reforma Tributária inclui imposto sobre petróleo. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, entregou ao Congresso nesta quarta-feira o primeiro projeto de lei para regulamentar a reforma tributária sobre o consumo. A proposta inclui a cobrança do imposto seletivo sobre veículos poluentes e sobre a produção de óleo e gás natural.

– Em reunião com parlamentares na terça (23/4), o secretário especial da pasta para a reforma, Bernard Appy, afirmou que o imposto, como previsto na PEC, cumprirá uma função extrafiscal, apurou o político epbr, serviço premium de informações sobre política energética da agência epbr (teste grátis por 7 dias).

– Evitar que o seletivo seja usado para fins arrecadatórios, isto é, para atingir as metas fiscais da União, é uma preocupação que une os setores de petróleo e gás natural, mineração e até mesmo o agronegócio.

Opinião: Reforma tributária traz um reflexo de esperança para as distribuidoras de energia elétrica Ampliação das hipóteses de destinação da COSIP traz argumento jurídico adicional para uma questão sensível do cotidiano das distribuidoras, escrevem Maria Clara Morette e Marcus Francisco.

Petróleo em queda. Os contratos futuros fecharam em baixa nesta quarta-feira (24/4), apesar da queda de 6,3 bilhões de barris de petróleo nas reservas dos EUA, por conta da desaceleração da economia do país.

– O barril do WTI para junho fechou em queda de 0,66%, a US$ 82,81, na New York Mercantile Exchange (Nymex). O Brent para julho caiu 0,40%, a US$ 87,04 o barril, na Intercontinental Exchange.

Brasil pode perder R$ 3,7 trilhões se não explorar petróleo, diz EPE. O valor se refere aos royalties e impostos que deixarão de ser arrecadados de 2032 a 2055 caso não haja investimento em exploração, segundo levantamento da Empresa de Pesquisa Energética apresentado nesta quarta-feira pela diretora Heloísa Borges, durante evento no Ministério de Minas e Energia, em Brasília.

– Durante o evento, o secretário de petróleo e gás do MME, Pietro Mendes, disse que, no processo de transição energética, o Brasil deve reduzir a demanda por petróleo e não a produção, destacou o Valor.

Eneva e PetroReconcavo negam fusão. As petroleiras divulgaram comunicados nesta quarta-feira (24/4) dizendo que não há conversas sobre uma eventual fusão em resposta a uma reportagem do Valor.

Diálogos da Transição. Lançado pelo governo federal no final de 2023, o programa Mobilidade Verde (Mover) abre um leque de possibilidades de pesquisa e inovação na indústria automotiva, o que pode contribuir também para a descarbonização do portfólio de instituições financeiras, avalia Petrina Santos, gerente executiva de ESG e Sustentabilidade da Volkswagen Financial Services Brasil (VWFS). Leia a entrevista.

Montadoras e produtores de etanol se unem por híbridos. Estudo encomendado pelo Acordo de Cooperação Mobilidade de Baixo Carbono – que inclui montadoras como BYD e Volkswagen e produtores, como Unica e Abiogás – defende estímulos para veículos elétricos híbridos. O trabalho conclui que são mais eficazes em reduzir emissões e agregar valor à indústria nacional do que os totalmente elétricos. Veja os detalhes.

Um em cada cinco carros vendidos será elétrico em 2024. Relatório da Agência Internacional de Energia (IEA, em inglês) estima que mais de um em cada cinco carros vendidos em todo o mundo este ano será eletrificado, com as vendas atingindo cerca de 17 milhões até ao final do ano. Leia na epbr.

Noruega quer armazenar gigatoneladas de CO2. O Conselho de Pesquisa da Noruega anunciou investimento de 180 milhões de coroas norueguesas (R$ 84,5 milhões) na criação de um centro de pesquisa dedicado a viabilizar a tecnologia de captura, transporte e armazenamento de carbono (CCS) em escala de bilhões de toneladas. Veja os detalhes.

Silveira promete regras mais rígidas na renovação de distribuidoras. O Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que novos contratos de distribuição de energia terão regras mais rígidas, facilitando a cassação das concessões em caso de descumprimento. As mudanças incluem critérios mais fortes para intervenção estatal e restrições à renovação para empresas em processo de cassação.

Eleição da CCEE tem surpresas do governo. A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica elegeu três novos conselheiros: Gerusa Magalhães, Ricardo Simabuku e Vital do Rêgo Neto. Os dois últimos, apoiados pelo Ministério de Minas e Energia, foram indicados de última hora, gerando críticas pelo processo sem negociação prévia.

– O advogado Vital do Rêgo Neto é filho do ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Vital do Rêgo, e sobrinho do vice-presidente do Senado, Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), informou O Globo.

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