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A posse de Joaquim Silva e Luna na presidência da Petrobras está marcada para esta segunda (19), às 11h. O conselho elegeu na sexta (16) a nova diretoria que vai comandar a companhia, após as mudanças na gestão promovidas pelo governo federal.
— Quatro novos diretores foram aprovados pelo CA, todos funcionários de carreira da Petrobras, para substituir os executivos que manifestaram a intenção de deixar a companhia. Outros três foram reconduzidos. epbr
— Minoritários tentam ganhar espaço. Eleito conselheiro independente, Marcelo Gasparino confirmou a renúncia na semana. Ele havia anunciado a medida desde o início, para forçar uma nova votação.
— A renúncia de Gasparino dá nova chance para eleição de conselheiros independentes, que hoje ocupam três das 11 cadeiras do CA. Em comunicado, a Petrobras afirma que as regras de seu estatuto social permitem que o cargo seja preenchido por substituto eleito pelo colegiado até que seja realizada uma próxima Assembleia Geral de Acionistas.
— Ao Estadão, Gasparino afirmou que sua saída é um protesto em relação à “falta de transparência” de esse processo de sucessão na Petrobras. O mercado e os minoritários temem que a mudança na gestão da companhia marque o início de interferências de Bolsonaro na estatal. Broadcast
— A preocupação vai além da precificação dos combustíveis, estopim para a crise com o presidente. O mercado, e não apenas de ações, conta com a manutenção de compromissos da Petrobras com a venda e ativos – os acordos com o CADE, assinados por Roberto Castello Branco, preveem a liquidação de oito refinarias, das distribuidoras de gás natural e do controle da TBG, transportadora do Gasbol.
— Uma política mais conservadora de venda de ativos pode afetar também o crescimento do mercado independente, com a entrada de novos operadores ou ampliação do portfólio de empresas que já compraram campos e blocos da companhia.
— Pelos planos vigentes, a venda de ativos significará a saída da Petrobras de alguns estados, o que incomoda políticos de todo o espectro ideológico. Atualmente, é o caso dos projetos de desinvestimento no Amazonas e Rio Grande do Norte, que incluem os polos industriais e refinarias.
— Castello Branco defendia que foco da companhia deveria ser nos ativos de maior rentabilidade, com ênfase no pré-sal e projetos associados de gás e refino na região Sudeste.
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Reserva de ações da PetroRecôncavo. Começa nesta segunda (19) o período de reserva para pequenos investidores comprarem ações da PetroRecôncavo antes da estreia na bolsa, prevista para 5 de maio, com o código RECV3. A reserva termina em 30 de abril.
— Em 21 anos de operação na Bacia do Recôncavo, na Bahia, as reservas provadas da PetroRecôncavo passaram de 8,9 milhões de barris de óleo equivalente (BOE), em fevereiro de 2000, para 20,8 milhões de BOE em dezembro de 2020.
— A receita líquida da companhia atingiu R$ 787,8 milhões em 2020, 131% a mais que os R$ 339,9 milhões de um ano antes. O Ebitda subiu 204% na mesma comparação, para R$ 474,4 milhões.
— Apesar dos avanços, a empresa fechou 2020 com prejuízo de R$ 81,7 milhões, após o lucro de R$ 63,7 milhões em 2019. Valor Investe
Projeto preocupa o mercado. O mercado de combustíveis se manifestou na sexta (16) contra o avanço do projeto de lei que proíbe a importação de combustíveis por 90 dias. O PL 2546/2020, apresentado em maio do ano passado, chegou à Comissão de Minas e Energia (CME) da Câmara na última semana.
— “A vedação da importação dos combustíveis provoca elevado risco de desabastecimento e sinaliza insegurança regulatória e jurídica para realização dos investimentos necessários para o setor de O&G [óleo e gás]”, diz a manifestação de diversas associações do mercado.
– A nota conjunta reúne associações de importadores (Abicom), de terminais de líquidos (ABTL), distribuidoras (Brasilcom e IBP) e varejistas Fecombustíveis.
— O PL 2546/2020 fecha o mercado brasileiro para importações por 90 dias, prorrogáveis por mais 60 dias. A medida valeria para gasolina A, diesel S10 e diesel S500 e também para o etanol hidratado.
— O projeto de lei foi apresentado pelo deputado Arnaldo Jardim (Cidadania/SP) em maio de 2020. Na época, o mercado nacional sentia os efeitos de desequilíbrios provocados pela covid-19 em todo o mundo. epbr
Petróleo acumula alta na semana. Os contratos de petróleo fecharam em baixa na sexta (16), em ritmo de ajuste após subirem mais de 6% na semana. O movimento se deu a despeito de indicadores econômicos positivos na China, incluindo o PIB do país para o primeiro trimestre.
— O Brent para junho caiu 0,25% (-US$ 0,17), fechando a sessão a US$ 66,77 o barril. No acumulado semanal, porém, houve avanço de 6,07%.
— Já o WTI com entrega para o mesmo mês registrou queda de 0,50% (-US$ 0,32), cotado a US$ 63,19 o barril. Na semana, o contrato acumulou alta de 6,45%. Estadão Conteúdo
— Na manhã desta segunda, os contratos registravam ligeira baixa, com o Brent cotado a US$ 66,57 e o WTI a US$ 62,99.
Preços caem nas bombas. Óleo diesel, gasolina e etanol ficaram mais baratos nos postos de combustíveis de acordo com dados publicados na sexta (16) pela ANP.
— O valor médio do diesel foi de R$ 4,184 por litro, queda de 0,66% em relação à semana anterior. A cotação do combustível atingiu o menor nível desde a semana encerrada em 27 de fevereiro.
— A gasolina registrou preço médio de R$ 5,427 por litro nas bombas, menor patamar desde o início de março, com queda de quase 0,4% na comparação semanal.
— A tendência de queda também continuou no etanol hidratado. O biocombustível fechou a semana com preço médio de R$ 3,758 por litro, baixa de 1,2% em relação à pesquisa anterior. Reuters
Gás e energia no radar da Shell. A companhia tem interesse em participar de novos leilões de energia elétrica, com foco em projetos termoelétricos a gás e renováveis, afirmou o presidente da companhia, André Araújo, em entrevista coletiva na sexta (16).
— A petroleira desenvolve a termelétrica de Marlim Azul em Macaé (RJ). O projeto, em parceria com a Pátria Investimentos e a Mitsubishi Hitachi Power Systems (MHPS), terá 565 MW de capacidade instalada. A expectativa é começar a venda da energia da unidade em janeiro de 2022.
— Em paralelo, o grupo também tem buscado autorizações junto à Aneel para projetos de geração de energia solar. Araújo explicou que a companhia deve fechar parcerias para desenvolver essas usinas. Também avalia investimentos em geração eólica offshore.
— A Shell anunciou que pretende neutralizar as emissões de carbono totais até 2050 e reduzir em até 65% a pegada de carbono de seus produtos no período, em linha com as metas do Acordo de Paris.
– Araújo já afirmou, no passado, que o Brasil pode ser um dos destinos prioritários dos investimentos do grupo anglo-holandês em novas fontes. Valor
— A Shell também está se preparando para começar a vender gás no mercado livre no Brasil a partir de janeiro de 2022, segundo André Araújo.
— A petroleira também irá avaliar o processo licitatório para arrendamento do Terminal de Regaseificação de GNL da Bahia (TR-BA) e instalações associadas, divulgado pela Petrobras na última semana. Época Negócios, com Reuters
Parceria em renováveis. O grupo pernambucano Kroma Energia pretende ampliar a parceira em energias renováveis com a petroleira Equinor e a Scatec Solar e estuda novos projetos em conjunto na região Sudeste. Até agora, o consórcio desenvolveu parques solares no Nordeste.
— As empresas planejam começar em março de 2022 as operações do segundo parque solar desenvolvido em conjunto, o projeto São Pedro e Paulo, em Flores, no sertão pernambucano, 70% voltado para o mercado livre de energia. O empreendimento tem investimento previsto de R$ 340 milhões e vai ter capacidade de 101 MW.
— A Equinor e a Scatec têm 40% de participação no projeto cada e a Kroma Energia é a desenvolvedora, com os outros 20%. O parque conta com financiamento do Banco do Nordeste.
— Segundo o presidente da Kroma, Rodrigo Melo, outras fontes de geração renovável também estão no radar. A ideia agora é apostar em um empreendimento maior, exclusivamente voltado para o mercado livre de energia. Valor
Títulos verdes devem bater. As emissões de dívida que atendem a critérios de sustentabilidade ambiental e social deverão bater recorde e ficar próximas de US$ 1,178 trilhão globalmente neste ano, pelas novas projeções do banco sueco Skandinaviska Enskilda Banken (SEB).
— A instituição, que desenvolveu o conceito de “green bond” (título verde) junto com o Banco Mundial em 2007-2008, considera que, após um “tropeço de curto prazo” causado pela pandemia, o momento é melhor do que nunca para produtos financeiros com etiqueta de sustentabilidade.
— As novas projeções do banco são agora 25% maiores do que o cenário mais otimista elaborado no começo do ano para esse mercado, e levam em conta também o anúncio da União Europeia (EU) de futuras emissões de 250 bilhões de euros de títulos verdes para financiar o pacote de estímulo pós-covid-19. Valor
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