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Você vai ver aqui: empresa japonesa licencia 18 GW em parques marítimos, e total chega a 169 GW; Petrobras corta diesel em 20 centavos; Adolfo Sachsida cobra trabalho “sério” para vender refinarias. E novos terminais de GNL ficam para 2023. Confira:
A Shizen Energia do Brasil, grupo de origem japonesa, se tornou a líder em licenciamento de parques eólicos offshore no Brasil, com 18 GW, em seis projetos na costa brasileira – Rio Grande do Sul (12 GW) e Ceará (6 GW).
— Em sua estratégia corporativa, a companhia tem planos de atingir ao menos 10 GW de potência em geração renovável no mundo até 2030.
— De abril a agosto, houve um aumento de 36 GW nos projetos em licenciamento, atingindo 169 GW no Ibama.
— Em quantidade de projetos, a liderança é da BlueFloat Energy, com sete parques (15 GW). Já as petroleiras respondem por praticamente um a cada 4 GW em licenciamento. Shell, TotalEnergies e Equinor somam 40 GW em projetos na costa brasileira.
— Ao todo, o país conta com 66 eólicas offshore em desenvolvimento. Rio Grande do Sul (57 GW) e Ceará (48 GW) respondem, juntos, por 62% da capacidade em licenciamento. Rio de Janeiro (27 GW) vem em seguida na lista.
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Petrobras corta diesel em 20 centavos Redução de 3,5%, na média – a primeira em 15 meses – entra em vigor nesta sexta (5/8). O litro do combustível da estatal cairá para R$ 5,41 nas refinarias.
— Depois de dois cortes seguidos na gasolina, nas últimas semanas, foi a vez de os efeitos da desvalorização do petróleo chegarem ao diesel – cujo preço é tema caro aos caminhoneiros, grupo de apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL).
— Desde julho, os preços da gasolina começaram a cair no país, em função da redução de impostos e das recentes baixas promovidas pela Petrobras nas refinarias, mas o pacote de desoneração não vinha sendo suficiente para baratear significativamente o diesel.
— Às vésperas das eleições, a gestão de Caio Paes de Andrade, em menos de 40 dias, já reduziu os preços da gasolina, querosene e gasolina de aviação e asfalto, mas vinha se mantendo mais reticente sobre o diesel.
— Na semana passada, a companhia havia sinalizado a investidores, inclusive, que não via tendência de queda do preço do derivado este ano. Mas Bolsonaro vinha pressionando a estatal a baratear o diesel.
Petróleo em leve alta O barril do Brent subia 0,42%, cotado a US$ 95,52, às 7h15 desta sexta-feira (5/8). Encerrou a sessão de ontem (4/8) com recuo de 2,75%, a US$ 94,12 o barril, em Londres. A commodity vem sendo penalizada diante da perspectiva de que aumentos mais rígidos nas taxas de juros afetarão a atividade econômica.
Sachsida cobra venda de refinarias O ministro de Minas e Energia, cobrou que a Petrobras “tente mais a sério” vender as refinarias. “Que dó da Petrobras, ela tentou vender e não conseguiu? Vamos tentar mais sério agora. O que é combinado, não é caro. Tem um termo de ajuste de conduta. Tem que ser feito”, afirmou.
— Declaração foi feita num momento em que a Petrobras está com processo aberto para venda da Rnest (PE), Repar (PR) e Refap (RS). Os desinvestimentos foram retomados em junho, após fracassarem em 2021.
Lira volta a bater na Petrobras O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP/AL), disse em evento da XP Investimentos, que a estatal “precisa decidir se é pública ou privada”.
— “Não enxergo a Petrobras com uma governança melhor do que a Shell, do que a Exxon, e elas têm um lucro muito menor. Isso é governança ou isso é monopólio?”
— Segundo o deputado, “um ex-presidente” da Petrobras “sabotava o governo”, com aumentos dos combustíveis [Valor]. Lira ficou indignado com a demora entre a demissão e a renúncia de José Mauro Coelho.
Trocas no comando da Petrobras afetam desinvestimentos O presidente da Prio, Roberto Monteiro, afirmou nessa quinta-feira (4/8) a investidores que a companhia ainda não teve um retorno da estatal sobre a mais recente proposta pela compra do campo de Albacora, na Bacia de Campos.
— De acordo com o executivo, com as mudanças na alta administração da Petrobras, a Prio “sentiu que o processo [de desinvestimento de Albacora] perdeu um pouco o patrocínio”. “Estamos esperando a Petrobras se reacomodar”, afirmou Monteiro.
Sai a 1ª parcela da PEC dos Benefícios para o etanol Na próxima segunda-feira (8/8), os estados deverão receber R$ 760 milhões para compensar a desoneração do biocombustível, de forma a manter sua competitividade em relação à gasolina. Até dezembro, serão repassados até R$ 3,8 bilhões. Valor
Novos terminais de GNL só em 2023 A New Fortress Energy (NFE) confirmou que as novas plantas de gás natural liquefeito (GNL) de Santa Catarina e Pará entrarão em operação somente no ano que vem. O plano original da companhia era iniciar as operações dos dois ativos no primeiro semestre de 2022.
— A expectativa da empresa é que as obras de construção da planta de regaseificação da Baía de Babitonga (SC) sejam concluídas no fim deste ano. A demora da NFE para definir um supridor de GNL tem preocupado grandes consumidores – Terminal de GNL de SC atrasa e indefinição sobre supridor preocupa indústria local.
Produção de petróleo cai 2,6% em junho na comparação anual, aponta o boletim mensal da produção da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Em relação a maio, os 2,828 milhões de barris por dia produzidos em junho representam uma queda de 1,8%. A produção de gás natural foi de 133 milhões de m³/dia, 2,1% menor que em junho de 2021 e 0,9% abaixo do registrado em maio. Estadão
Programa Nacional do Hidrogênio oficializado O governo barsileiro publicou nessa quinta-feira (4/8) a resolução do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) que institui o Programa Nacional do Hidrogênio (PNH2) e estabelece a estrutura de governança do programa.
— O texto institui cinco câmaras temáticas para desenvolver estudos e produzir relatórios técnicos para subsidiar o comitê gestor do PNH2. Cada câmara terá de elaborar um plano trienal já este ano, para ser aprovado pelo comitê até dezembro de 2022.
- Opinião | O aço da vez: a siderurgia brasileira como alavanca do desenvolvimento sustentável Camilla Oliveira, Marina Azevedo e Philipp Hauser escrevem como, no Brasil, os caminhos apontam para o uso do carvão vegetal e do hidrogênio verde para a descarbonização e produção do aço verde.
Hidrogênio para produção de SAF A produção de combustíveis sustentáveis para aviação (SAF, sigla em inglês) vai precisar de hidrogênio verde como insumo, colocando essa indústria (que ainda não nasceu no Brasil) como mais uma potencial consumidora da nova energia (que também quer despontar por aqui). A avaliação é do diretor de Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia (MME), Fábio Vinhado.