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Você vai ver aqui: Apesar das sanções, União Europeia respondeu por 54% do dinheiro recebido pela Rússia com exportação de energéticos; Itália e Reino Unido preparam planos em resposta à escassez de gás e ao aumento da energia; Petrobras contesta MPF sobre perfuração na Foz do Amazonas. E mais:
Relatório do Centro de Pesquisa em Energia e Ar Limpo (CREA, na sigla em inglês) mostra que Índia, China, Emirados Árabes Unidos e Egito foram os países com maior crescimento nas importações de energéticos russos entre julho-agosto, em comparação com o início da guerra da Ucrânia, em fevereiro.
Apesar das sanções de Europa e EUA contra a Rússia, 54% dos 158 bilhões de euros recebidos pelo país entre fevereiro e agosto pela exportação de petróleo, gás natural e carvão foram da União Europeia (85 bilhões de euros).
— Na sequência, vieram China (34,9 bilhões de euros), Turquia (10,7 bilhões de euros) e Índia (6,6 bilhões de euros).
— Na União Europeia, os maiores importadores foram Alemanha (19 bilhões de euros), Holanda (11,1 bilhões de euros), Itália ( 8,6 bilhões de euros), Polônia (7,4 bilhões de euros), França (5,5 bilhões de euros), Bulgária (5,2 bilhões de euros), Bélgica (4,5 bilhões de euros) e Espanha (3,3 bilhões de euros), segundo balanço feito pelo ClimaInfo, com base no relatório. Veja a íntegra, em inglês (.pdf).
Enquanto as sanções impostas à Rússia reduzem as exportações, a disparada de preços provocada pela guerra iniciada por Vladimir Putin provoca um aumento das receitas, com os fluxos comerciais que foram preservados.
— “Para combater isso, os governos precisam impor tarifas ou limites de preços às importações da Rússia e acelerar as medidas de economia de energia”, afirma Lauri Myllyvirta, analista chefe do CREA e um dos autores do relatório.
Gás russo pago em yuans e rublos A estatal russa Gazprom e a chinesa CNPC fecharam um acordo para que Pequim pague pelo fornecimento do combustível fóssil em rublos e em yuans. É um by-pass na redução das reservas de dólares e euros na economia russa, provocada pelas sanções de Europa e EUA pela guerra na Ucrânia. Ansa
Itália lança plano para reduzir consumo de energia Pretende reduzir seu consumo de gás em 3,2 bilhões de m3 entre agosto deste ano a março de 2022. Somente com o aumento da produção das centrais elétricas a carvão e a petróleo, o país pretende diminuir seu consumo de gás em cerca de 1,8 bilhão de m3. Valor
Reino Unido finaliza pacote para reduzir custo da energia A nova primeira-ministra britânica, Liz Truss, que tomou posse nessa terça (6/9), estuda duas opções: teto para os custos com eletricidade das empresas, semelhante a uma proposta para famílias britânicas; ou racionamento. Bloomberg
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O barril do Brent operava em alta de 0,51%, a US$ 93,30, na manhã desta quarta-feira (7/9). Fechou a sessão de ontem (6/9) em queda de 3,04%, a US$ 92,83 por barril, pressionado pela alta do dólar e pelo aumento das preocupações com a demanda. Estadão
AIEA aponta “ameaça constante” em Zaporizhzhia, após inspeção na maior usina nuclear da Europa, encerrada na segunda (5/9). A agência pede a criação de uma “zona de segurança de proteção nuclear” ao redor da usina, cujas estruturas vêm sendo danificadas por diversos ataques na região, com aumento do risco de um desastre nuclear. Valor
Petrobras contesta MPF sobre perfuração na Foz do Amazonas O Ministério Público Federal pediu a suspensão da perfuração no bloco FZA-M-59, por impactos em comunidades indígenas e ribeirinhas no Amapá e Pará. A petroleira, porém, alega que cumpriu todas as condicionantes do licenciamento ambiental. CNN
Governo assume maior controle de nomeações na Petrobras Os três integrantes do comitê interno que avalia indicados foram substituídos por conselheiros indicados pela União [Estadão]. Não que tenha feito diferença: nomes do governo foram aprovados e nomeados, mesmo com indicação contrária do comitê.
- MP do RenovaBio: quem ganha e quem perde? As propostas do governo para reestruturar o RenovaBio podem representar mais um golpe para a indústria de biocombustíveis, que vem enfrentando retrocessos nas políticas setoriais, em meio à campanha para reduzir os preços.
Uruguai prepara oferta de eólicas offshore para gerar H2V A estatal Ancap planeja publicar as regras de licitação de 10 blocos marítimos para usinas ainda neste ano e escolher os vencedores no segundo trimestre de 2023.
— A energia gerada será usada em eletrolisadores para produção de hidrogênio. Mais de 40 empresas demonstraram interesse no processo, segundo o presidente da Ancap, Alejandro Stipanicic. Bloomberg
- Opinião | Descarbonização, mandatos e reservas de mercado: As vantagens da substituição das misturas obrigatórias por mandatos de emissão, por Marcelo Gauto e Ricardo Pinto
Cooperação em energia solar A Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) e a Associação Brasileira dos Municípios (ABM) firmaram acordo para expandir a fonte no país. A parceria visa a atrair novos investimentos para os municípios e ampliar a implantação de energia solar em áreas rurais e prédios públicos.
— O acordo prevê a identificação de empreendedores interessados em investir nas cidades e o compartilhamento de informações sobre o mercado solar nacional e regional.
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