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Petróleo bate recorde em 2023, deve crescer em 2024 e cair em 2027
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TCU pede explicações à Petrobras sobre contrato com Unigel
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Ultragaz compra primeira carga comercial de bioGLP
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Energia renovável bate recorde e responde por 93% da demanda
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A produção média de petróleo e gás no Brasil alcançou o recorde de 4,344 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/d) em 2023, uma alta de 11,69% em relação ao ano anterior. Os dados são do boletim mensal da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP).
– O país produziu, em média, 3,402 milhões de barris por dia de óleo (bpd), aumento de 12,57% e 150 milhões de metros cúbicos por dia (m³/d) de gás natural, crescimento de 8,7%.
- O crescimento foi impulsionado pela entrada em operação de quatro FPSOs: Almirante Barroso, Anna Nery, Anita Garibaldi e Sepetiba.
- O pré-sal respondeu por 75,18% da produção total do país, com 3,304 milhões de boe/d.
- Tupi foi o campo com maior produção de óleo do país: 832 mil bpd
- O FPSO Guanabara, no campo de Mero, teve a maior produção: 226 mil bpd
Crescimento em 2024. A produção de óleo e gás deve continuar aumentando este ano, mas em ritmo menor, estima a S&P Global.
– O aumento será puxado pela entrada em produção do FPSO Marechal Duque de Caxias e o ramp up do FPSO Sepetiba, ambos no campo de Mero, bloco de Libra, no pré-sal da Bacia de Santos.
- Os navios-plataforma têm capacidade de produzir 180 mil bpd de óleo e comprimir até 12 milhões de m³/d de gás.
Declínio em 2027. Se não houver novas descobertas e forem encontradas mais reservas, a expectativa é que o declínio na produção nacional de óleo e gás offshore comece em 2027, segundo a ANP.
- Em entrevista à epbr na última offshore week, o diretor-geral da agência, Rodolfo Saboia, afirmou que é preciso acelerar a exploração offshore no país.
- Ele destacou que a produção offshore continuará a crescer no médio prazo, com a entrada em operação de 20 novas unidades de produção entre 2023 e 2027, mas começa a cair ao fim desse período.
- “Se nada fizermos, chegará o dia em que seremos importadores de petróleo, e não exportadores”, disse Saboia.
Reação no Oriente Médio. Militares dos Estados Unidos e do Reino Unido fizeram uma série de ataques a grupos rebeldes no Iêmen, Síria e Iraque em resposta às investidas contra navios do Mar Vermelho e do um ataque a drone na Jordânia que deixou três soldados americanos mortos.
– Os conflitos no Oriente Médio não estão impedindo a queda dos preços do petróleo, que acumulou redução de 7% na última semana.
- Somente na sexta-feira (2/2), o barril do WTI fechou em baixa de 2%, a US$ 72,28, enquanto o barril do Brent era cotado a US$ 77,33, queda de 1,7%.
- O principal motivo é a perspectiva de demanda fraca, com a manutenção dos juros altos nos EUA.
Incêndios no Chile. Os incêndios florestais, que já deixaram 99 mortos, provocaram o fechamento da refinaria de Aconcágua, a segunda maior do Chile, com capacidade para processar 102.000 barris por dia (bpd) de petróleo bruto.
Exército reforça fronteira. As Forças Armadas enviaram 30 veículos blindados e 600 soldados para reforçar a fronteira do Brasil com a Venezuela em resposta às ameaças do país vizinho de anexar o território de Essequibo, na Guiana.
- Para aprofundar: Invasão da Guiana teria que passar pelo Brasil e desagradaria a China, diz Ian Bremmer
Moratória do GNL nos EUA. A decisão do governo Joe Biden de pausar as licenças para novos projetos de exportação de gás natural liquefeito (GNL) pode ter impactos sobre o mercado global, incluindo o Brasil, se for mantida no longo prazo. A epbr explica
gas week. Qual o papel do gás na transição energética do Brasil? A gas week busca a resposta ao navegar pelo cenário global do gás na transição energética; pelos movimentos no governo federal, ANP e Congresso; e pela articulação dos agentes em torno da pauta.
Caminhões a GNL. Eneva e Virtu GNL vão comprar 180 caminhões a GNL da Scania, no que as companhias afirmam ser o maior contrato do tipo já realizado na América Latina. Conheça os detalhes do acordo.
TCU pede explicações sobre Unigel. O ministro Benjamin Zymler, do Tribunal de Contas da União (TCU), determinou que a Petrobras explique a assinatura de seu contrato com a Unigel que, segundo técnicos da Corte, poderia causar prejuízo de R$ 487 milhões, informou o jornal O Globo.
– A estatal fechou, em dezembro, um contrato de industrialização por encomenda (tolling) com a Unigel, que vai permitir a reabertura das fábricas de fertilizantes em Sergipe e na Bahia.
Diálogos da Transição. A descarbonização do frete marítimo deve demandar até US$ 28 bilhões por ano até 2050, de acordo com estimativas da ONU. Para ajudar a bancar essa conta, associações setoriais e governos propõem a criação de um fundo destinado a financiar combustíveis e tecnologias de zero emissão de carbono. Entenda a proposta
Ultragaz compra bioGLP. A Ultragaz comprou a primeira carga comercial de bioGLP produzida na Refinaria Riograndense (RS). O objetivo da distribuidora é avaliar o desempenho do produto menos poluente no mercado.
– A carga, de 140 toneladas, foi produzida a partir de óleo de soja, com estimativa de emissões de carbono até 80% menores do que o gás liquefeito de petróleo (GLP) tradicional.
Opinião: Brasil precisa viabilizar o financiamento para o hidrogênio verde Pioneirismo do país dependerá de soluções para viabilizar economicamente projetos de grande escala, escrevem Pablo Sorj e Natalia De Santis.
Recorde de geração renovável. O Brasil bateu recorde de geração de energia renovável em 2023, segundo levantamento da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
– Foram 70.206 MW médios a partir das suas usinas hidrelétricas, eólicas, solares e de biomassa, o que representa 93,1% de toda a eletricidade produzida no país.
B20 no Combustível do Futuro. O relator do projeto de lei do Combustível do Futuro na Câmara, Arnaldo Jardim (Cidadania/SP), disse que vai propor em seu parecer o aumento em até 20% do porcentual de biodiesel na mistura ao óleo diesel. A expectativa, segundo ele, é de que a matéria avance na Casa logo após o feriado de Carnaval.
Raízen e BYD juntas na recarga. A brasileira e a chinesa assinaram um memorando de entendimento (MoU) para criação de hubs de recarga em oito capitais do Brasil. O objetivo é tornar as soluções de recarga mais acessíveis e economicamente viáveis.
Volks amplia investimentos. A montadora alemã Volkswagen anunciou que vai investir mais R$ 9 bilhões no Brasil até 2028 para a fabricação de 16 novos modelos de veículos, incluindo híbridos, total flex e 100% elétricos.
Fundo Amazônia bilionário. Retomado no ano passado, após congelamento durante os quatro anos do governo anterior, o mecanismo atingiu R$ 1,3 bilhão em aprovações para projetos e chamadas públicas em 2023. O dinheiro é doado por outros países e administrado pelo BNDES.
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