COMECE SEU DIA
APRESENTADA POR
Entre em contato: [email protected]
Você vai ver por aqui:
-
Preço do petróleo cai e volta a ficar abaixo dos R$ 80
-
BNDES diz que não vai comprar participação direta em empresas
-
Isenções para portos e ferrovias vão custar R$ 2 bilhões em 2024
-
Trabalhadores cobram na Justiça salário atrasado de Itaipu
Quer receber mais cedo por email? Assine gratuitamente aqui
Os preços do petróleo fecharam em baixa nesta terça-feira (23/1) após subirem 2% com a escalada das tensões no Oriente Médio.
– A queda foi provocada, segundo analistas, pela preocupação com a demanda fraca e o aumento da oferta em diferentes partes do mundo.
- Em Dakota do Norte, campos petrolíferos que tinham sido atingidos por uma nevasca voltaram a operar;
- Na Noruega, a produção de óleo e gás aumentou em 400 mil barris por dia; e
- Na Líbia, o maior campo do país, Sharara, de 300 mil bpd, voltou a operar após ter sido fechado devido a protestos de manifestantes.
– O petróleo Brent, referência internacional que tinha chegado a US$ 80, fechou o dia a US$ 79,55 por barril, queda de 0,6%. Já o petróleo WTI, dos Estados Unidos, encerrou em queda de 0,5%, a US$ 74,37 por barril.
– A expectativa é que a volatividade nos preços continue, já que os conflitos não se encerraram no Oriente Médio.
- Os EUA fizeram três ataques no Iraque a locais que afirmam serem ligados a milícias que investiram contra uma base norte-americana no país no sábado.
- Na segunda-feira, uma coalizão liderada pelos americanos atacou oito bases dos Houthis, no Iêmen, em ação para tentar mitigar os ataques a navios no Mar Vermelho.
Guiana x Venezuela. Os ministros das Relações Exteriores da Guiana e da Venezuela vão se reunir na próxima quinta-feira (25/1) em Brasília, dizem fontes do Palácio do Planalto. O encontro, para tratar da disputa pela região de Essequibo, será intermediado pelo chanceler do Brasil, Mauro Vieira.
- Para aprofundar: Entenda como o leilão de petróleo na Guiana reacende disputa territorial de quase 2 séculos com Venezuela
Recorde de aquisições. As aquisições de empresas de petróleo e gás nos EUA bateram recorde no ano passado: US$ 192 bilhões – mais de três vezes o volume negociado em 2022, segundo levantamento da consultoria Enverus.
– O principal alvo das petroleiras foi a Bacia do Permiano, a maior produtora de gás não convencional do mundo.
- Os três maiores acordos somam US$ 144 bilhões: ExxonMobil/Pioneer, Chevron/Hess e Occidental Petroleum/CrownRock.
Exxon versus acionistas ativistas. A petroleira entrou com uma ação judicial contra investidores ativistas dos EUA e da Holanda, em uma tentativa de impedi-los de apresentar propostas climáticas durante a reunião anual de acionistas.
– O caso inédito é mais um passo na batalha cada vez mais intensa entre empresas e ativistas ambientais.
- A queixa foi apresentada, no domingo, em um tribunal do Texas contra a empresa de investimentos Arjuna Capital, com sede em Massachusetts, e o Follow This, um grupo de investidores ativistas com sede em Amsterdã.
- Leia também: Acionistas ativistas e corte europeia impõem derrotas a petroleiras por estratégias climáticas
Recuperação da OSX é aceita. A 3ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) deferiu o novo pedido de recuperação judicial da OSX, de Eike Batista, segundo o Valor. A dívida é de R$ 7,9 bilhões.
BNDES não será acionista. O diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do BNDES, José Luis Gordon, afirmou que o banco não vai ser acionista de empresas apoiadas pelo Nova Indústria Brasil, mas sim adquirir participações por meio de fundos de investimento.
– Na segunda-feira (22), durante o anúncio da nova política industrial do governo federal, o presidente do banco, Aloizio Mercadante, disse ter R$ 8 bilhões para aquisições e que enxergava o setor de lítio e ônibus elétricos como prioridade.
QAV só à vista. Com problemas de caixa e uma dívida de R$ 20 bilhões, a companhia aérea Gol está sem crédito com distribuidoras de combustíveis em alguns dos principais aeroportos do país, informa o blog Capital, do jornal O Globo. Segundo fontes ouvidas pela coluna, a empresa precisa pagar à vista para abastecer as aeronaves.
Comércio verde Brasil-Itália. A agência de fomento ao comércio exterior do Ministério da Economia e Finanças da Itália (Sace) avalia apoiar a compra de minerais críticos e hidrogênio do Brasil, conta a diretora de Negócios Internacionais, Michal Ron, em entrevista à agência epbr.
– Os bens integram a lista do programa de “garantia estratégica de importação” da agência, que cobre parte dos empréstimos a fornecedores estrangeiros de matérias-primas e produtos estratégicos para a segurança energética e industrial da Itália.
Toyota minimiza elétricos. Os carros elétricos nunca serão mais que 30% do mercado, afirmou o chairman da Toyota, e neto do fundador, Akio Toyoda, em palestra para funcionários.
– Segundo o executivo, que era CEO até abril do ano passado, os 70% restantes serão híbridos, com célula-combustível e motores a hidrogênio.
- A montadora japonesa tem sido uma das maiores defensoras dos motores a combustão e vem sendo cobrada para acelerar a adoção dos elétricos plug-in.
Reporto renovado. O governo federal adiou para 2028 o fim do Reporto, que dá isenção de IPI, PIS, Cofins e Imposto de Importação para a compra de máquinas e equipamentos que modernizem e ampliem os portos brasileiros. A renúncia fiscal deve custar 2 bilhões em 2024.
Itaipu na Justiça. O Sinefi, sindicato que representa os trabalhadores brasileiros de Itaipu Binacional, entrou com uma ação para garantir o pagamento de férias atrasadas, do salário e do 13º.
– Com o impasse sobre o valor das tarifas, o Paraguai não aprovou o orçamento da usina, o que impede a liberação dos recursos para os funcionários.
MPF cobra Enel por vazamentos. O Ministério Público Federal pediu à Justiça Federal que a Enel São Paulo seja condenada a indenizar 4 milhões de clientes que tiveram os dados vazados em novembro de 2020.
– O órgão pede indenização de R$ 30 mil para cada consumidor afetado e um valor não inferior a R$ 500 milhões por danos morais coletivos.
Enel diz que aprendeu lições. Quase três meses após os apagões que afetaram mais de 2 milhões de consumidores na capital paulista, o presidente da Enel São Paulo, Max Xavier Lins, afirmou em entrevista ao Broadcast, que “ficam lições que foram aprendidas”.
– O executivo citou como exemplo de aprendizado que a comunicação com o público e as autoridades “foi tardia” e que a distribuidora tem um novo protocolo de crise e grupos de autoridades no Whatsapp.
- Sobre o apagão, disse que “foi um evento de magnitude que nunca vimos” e defendeu que os índices de falhas (DEC e FEC) estão mais baixo do que quando assumiram a concessão.
- “É claro que a percepção de quem fica sem energia é péssimo. Tomar banho frio é ruim, ficar sem internet é ruim. É óbvio. Mas não se pode confundir uma foto com todo o filme“, disse.
Por e-mail, você recebe mais cedo e com a agenda das autoridades. Assine!