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Preço do petróleo ainda resiste à pressão da Opep

Sobe e desce dos preços com a pressão da Opep+; ministros defendem mais membros no cartel

Preço do petróleo ainda resiste à pressão da Opep. Na imagem: Dois trabalhadores, com uniformes cinza e capacete de proteção branco, operam instalações em gasoduto (Foto: Divulgação/Saudi Aramco)
Ministros dos Emirados Árabes Unidos, Guiné Equatorial e Azerbaijão sinalizam interesse numa Opep maior (Foto: Divulgação/Saudi Aramco)

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Você vai ver aqui: Sobe e desce dos preços com a pressão da Opep+; ministros defendem mais membros no cartel. Mercado esperava mais da demanda por óleo e alerta sobre subinvestimento é exagerado, diz consultoria

3R acessa processamento de gás da Petrobras no ES. Fundo de investimento de Pedro Parente entra no mercado de biometano. Assinados os contratos da 1ª oferta permanente de partilha.

PPI pede radiografia de linhas de transmissão e dará prioridade a Roraima. MME e BNDES vão estudar investimentos prioritários em transição. Emissão de títulos verdes supera venda de combustíveis fósseis.

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Contratos do Brent para setembro subiram 0,52% nesta quarta (5/7), para 76,65 por barril, apesar de um dólar forte no exterior e sinais conservadores para a política monetária dos Estados Unidos. Hoje, contudo, volta a cair e já se aproxima dos US$ 76.

– O príncipe Abdulaziz bin Salman, ministro de Energia da Arábia Saudita, afirmou nesta quarta (5/7) que o cartel tem “ferramentas” em seu kit para manter a estabilidade no mercado de petróleo. (Argus)

Ministros da Opep+, aliás, defendem mais membros no cartel. Em junho, a Opep negou formalmente ter convidado a Guiana, produtora sul-americana em ascensão, para ser membro do grupo. Nesta quarta (5/7), ministros de países como Emirados Árabes Unidos, Guiné Equatorial e Azerbaijão sinalizaram interesse numa Opep maior. (Argus)

Mercado de petróleo vive ponto de inflexão. Desvalorização de 10% da commodity no acumulado de 2023 confundiu algumas expectativas de analistas e traders que esperavam preços de três dígitos este ano, à medida que a China reabria a economia após medidas para combater a pandemia. (Bloomberg)

– Um dos ciclos de aperto monetário mais agressivos dos bancos centrais em décadas criou um obstáculo percebido à demanda. Mas agora, auxiliados pelos cortes da Opep+, os estoques dão sinais de que começam a cair e alguns investidores que apostam na alta argumentam que o mercado está perto de um ponto de inflexão, preparando o petróleo para saltos mais adiante.

Alerta sobre subinvestimento em petróleo é exagerado, diz Rystad. Consultoria destaca que, apesar da queda de investimentos e perfurações, a indústria de óleo e gás passou, nos últimos dez anos, por ganhos de eficiência e produtividade – e que, portanto, preocupação com escassez de oferta a curto prazo é exagerada. (epbr)

3R acessa processamento de gás da Petrobras no ES. Contrato para acesso à infraestrutura na Unidade de Tratamento de Gás Natural de Cacimbas (UTGC), em Linhares (ES), permite à petroleira independente vender o gás do campo de Peroá, na Bacia do Espírito Santo, diretamente no mercado. Até então, todo o volume produzido pela 3R no ativo era vendido para a Petrobras, antiga operadora de Peroá e dona da UTGC. (epbr)

E segue o embate Petrobras x MME sobre reinjeção. Ministro Alexandre Silveira cobrou da petroleira um plano de como vai ampliar a oferta de gás ao mercado e que a estatal discuta com os brasileiros de forma transparente qual o volume reinjetado hoje. (Valor)

Fundo de investimento de Pedro Parente, ex-Petrobras, entra no mercado de biometano. eB Capital fechou parceria com Sebigas Cótica para desenvolver bioprodutos a partir do tratamento de resíduos agroindustriais em larga escala. (epbr)

Assinados os contratos da 1ª oferta permanente de partilha. Ao todo, seis petroleiras (bp, Petrobras, Petronas, Qatar Energy, Shell e TotalEnergies) assinaram quatro contratos para exploração no pré-sal. O leilão das áreas ocorreu em dezembro de 2022 e atraiu investimentos mínimos de R$ 1,44 bilhão. (epbr)

PPI pede radiografia de linhas de transmissão e dará prioridade a Roraima. O secretário Especial do PPI, Marcus Cavalcanti, conta à agência epbr que o governo quer priorizar o andamento do projeto Manaus-Boa Vista (do Linhão de Tucuruí) – cujas obras estão atrasadas há oito anos. (epbr)

– Cavalcanti disse, ainda, que o governo está preocupado com a capacidade de resposta do mercado à demanda pelos novos projetos, diante da perspectiva de realização de megaleilões de transmissão entre 2023 e 2024.

MME e BNDES vão estudar investimentos prioritários em transição. Após reunião na quarta (5/7), o ministro Alexandre Silveira e o presidente do banco de fomento, Aloizio Mercadante, anunciaram a criação de um grupo de trabalho para discutir como alavancar a transição energética brasileira.

Segundo o MME, estão no radar o programa de Descarbonização da Amazônia, a internalização das cadeias de painéis fotovoltaicos e lítio, e o financiamento de empresas que atuem na construção de linhas de transmissão de energia elétrica. (epbr)

Frente Parlamentar Nuclear propõe acordo com a França. O deputado Julio Lopes (PP/RJ) entregou uma carta ao MME sugerindo a formação de uma parceria com a França no desenvolvimento de pequenos reatores modulares (SMRs) no Brasil, além de um programa de substituição de importações para os combustíveis nucleares.

O acordo seria estabelecido com a NUWARD, subsidiária da EDF, e poderia resultar na construção de três reatores modulares pequenos no Brasil, diz o documento. Além disso, propõe estender a parceria ao Reator Multipropósito Brasileiro (RMB), sob responsabilidade do Ministério da Ciência e Tecnologia.

Honeywell e bp vão adaptar cinco refinarias para SAF. Instalações da bp na Europa, Estados Unidos e Austrália poderão produzir combustível sustentável de aviação (SAF) pela rota HEFA (hidrotratamento de óleos vegetais e gorduras).

A bp dobrou as projeções de inserção do biocombustível no mercado após a Lei de Redução da Inflação (IRA) de Joe Biden, que cria incentivos para a transição energética. (epbr)

Emissão de títulos verdes supera venda de combustíveis fósseis. Quase US$ 350 bilhões foram levantados com vendas de títulos verdes e acordos de empréstimo no primeiro semestre deste ano, em comparação com menos de US$ 235 bilhões em financiamentos relacionados a petróleo, gás e carvão. Mas, do ponto de vista climático, ainda é cedo para comemorar. (Bloomberg)

O dia mais quente da História. Segunda-feira, 3 de julho de 2023, foi o dia mais quente já registrado globalmente, de acordo com agência dos EUA. A temperatura média global atingiu 17,01 ºC, superando o recorde de agosto de 2016 de 16,92 °C, à medida que as ondas de calor tomam conta do Hemisfério Norte. (G1)

Alerta de desastres. O Ministério da Integração publicou, nesta quarta (5/7), as regras para uso do sistema Interface de Divulgação de Alertas Públicos (IDAP), que faz o envio de alertas à população sobre a possibilidade de desastres naturais. A portaria começa a valer no próximo dia 11 e define conteúdo e quem pode enviar as mensagens. (Agência Brasil)