Comece seu Dia

PPSA fará dois leilões para venda de petróleo dos campos de Mero e Búzios

Comece seu dia bem-informado com as principais notícias sobre petróleo, gás, energia e política

PPSA fará dois leilões para venda de petróleo da União dos campos de Mero e Búzios, no pré-sal da Bacia de Santos. Na imagem: Tabita Loureiro (PPSA) e Flávia Barros (Origem Energia) durante painel na gas week 2024, em Brasília (Foto eixos)
Tabita Loureiro (PPSA) e Flávia Barros (Origem Energia) durante a gas week 2024 | Foto eixos

COMECE SEU DIA

APRESENTADA POR

Logos da Petrobras e do Governo Federal

Entre em contato: [email protected]

Você vai ver por aqui:

  • PPSA fará leilões com petróleo de Mero e Búzios

  • Preço do petróleo cai 7% na semana

  • Cresce importação privada de gás da Bolívia

  • Brasil e Japão assinam acordo de cooperação industrial

 

Quer receber mais cedo por e-mail? Assine gratuitamente aqui

A Pré-Sal Petróleo (PPSA) vai fazer dois leilões de óleo e gás para venda da fatia da União nos campos de Mero e Búzios, no pré-sal da Bacia de Santos. As concorrências estão previstas para julho de 2024 e abril de 2025 na B3, em São Paulo.

  • A empresa está definindo junto com o Ministério de Minas e Energia (MME) um calendário de leilões de petróleo para dar previsibilidade para o mercado.
  • Novas concorrências estão programadas a partir do último trimestre de 2025, enquanto um leilão exclusivo de gás está sendo avaliado, sem previsão de data, segundo a companhia.

O Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, já afirmou que o governo federal conta com os recursos do óleo e gás da União para assegurar investimentos em saúde, educação e na transição energética.

Segundo Tabita Loureiro, Diretora Técnica e Presidente Interina da PPSA, o leilão de julho comercializará as cargas de Mero e Búzios, cujos contratos de compra e venda de petróleo vencem em dezembro deste ano. O edital com todas as informações do leilão será lançado em maio.

  • “Quanto ao cronograma de leilões, estamos definindo os volumes de óleo que iremos disponibilizar em cada um dos certames. Sabemos que a curva da União é crescente e por isso decidimos estabelecer um calendário para oferecer previsibilidade aos compradores. Entendemos que essa estratégia poderá resultar em maior competitividade e melhores resultados para a União”, disse ela, que está em Houston para a Offshore Technology Conference (OTC) 2024, onde falará na quarta-feira sobre as perspectivas do setor offshore no Brasil.

Samir Awad, Diretor de Administração, Finanças e Comercialização, ressaltou também que a definição das datas ajudará os compradores a planejar a logística para o offloading.

  • “Considerando o aumento expressivo da produção da União esperado para os próximos anos, as empresas potencialmente interessadas em comprar o petróleo da União precisam se planejar para, no curto e médio prazo, disporem de navios aliviadores de posicionamento dinâmico para os alívios da PPSA. Estamos falando de uma produção diária da União com potencial de atingir mais de 500 mil barris por dia em 2029.”

Segundo as estimativas da PPSA, a produção de petróleo passará dos atuais 50 mil barris por dia (bpd) para 103 mil bpd em 2025, 234 mil bpd em 2026, 327 mil bpd em 2027 , 417 mil bpd em 2028 e chegando ao pico de 564 mil bpd em 2029.

  • A curva do gás natural também é ascendente a partir de 2027, quando chega a 1,7 milhão³ . Em 2028 chega a 2,9 milhões de m³ e em 2029 alcança 3,5 milhões m³.

A PPSA já realizou três leilões de petróleo na B3. No último, em novembro de 2021, foram comercializadas as produções da União de longo prazo de Mero, Búzios, Sapinhoá e Tupi, sendo que Mero e Búzios foram vendidos com contratos de três anos e os demais de cinco anos.

  • Desde então, a União passou a contar também com produção de petróleo em Sépia e Atapu, que estão sendo comercializadas por meio de consulta direta ao mercado.

Rio terá plano de transição energética em junho. O Governo do Rio de Janeiro vai enviar no próximo mês seu plano de transição energética para a Assembleia Legislativa do estado (Alerj). A mensagem executiva vai ser assinada durante o evento Energy Summit, que acontece de 17 a 19 de junho na Cidade das Artes, afirmou o subsecretário Estadual de Energia e Economia do Mar, Felipe Peixoto, durante Super Live da agência epbr. Veja os detalhes do plano.

Petróleo recua 7%. A manutenção das taxas de juros e os dados mais fracos da economia dos EUA derrubaram os preços do petróleo na última semana.

– O Brent para julho fechou em queda de 0,85%, a US$ 82,96 o barril. O WTI para junho caiu 1,06%, a US$78,11 o barril.

Queda nas vendas de gás dá prejuízo na Rússia. A estatal russa teve um prejuízo líquido de 629 bilhões de rublos (US$ 6,9 bilhões) em 2023, o primeiro em mais de 20 anos, causado pela redução das vendas para a Europa despencaram após o início da guerra na Ucrânia.

Chevron tem novo CEO na América Latina. Javier La Rosa assumiu o cargo de presidente da Chevron América Latina, com sede em Buenos Aires, na Argentina. A unidade de negócios abrange operações na Argentina, Brasil, Colômbia, Suriname e Venezuela. Leia na epbr.

gas week. Importações da Bolívia, por traders privados no Brasil, têm se mostrado mais frequentes em 2024. Mas ainda falta clareza sobre a disponibilidade de gás para esses agentes. Leia na epbr.

Opinião: O momento do biometano: potenciais e desafios Biometano emerge como chave para a transição, mas desafios logísticos e regulatórios são barreiras ao potencial de crescimento, avaliam Eduardo Dodsworth Tranjan, Alexandre Montoni e Gabriel de Andrade Cavalcanti.

estúdio epbr será instalado no Porto Maravalley

agência epbr e a Rio Energy Bay, um novo polo global de transição energética no Brasil, fecharam parceria para a instalação do estúdio epbr na área do Porto Maravalley, que será inaugurado neste mês na zona portuária do Rio de Janeiro.

epbr levará para o local a realização dos seus eventos proprietários Offshore Week e Diálogos da Transição. Também fará no Maravalley a produção de conteúdos para a área de energia, com um estúdio de transmissão montado para levar informação e conhecimento sobre energia, petróleo, gás natural e transição energética para toda a comunidade.

Confira os detalhes.

Diálogos da Transição. Brasil e Japão assinaram um acordo de cooperação industrial com foco na economia verde durante a visita do primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, em visita ao Brasil esta semana. A intenção, segundo o governo brasileiro, é incentivar a transferência de tecnologia e promover o desenvolvimento local de pesquisa, inclusive ampliando o diálogo regulatório. Leia na epbr.

Brasil quer descarbonizar transporte marítimo com biocombustíveis. O governo brasileiro tem defendido em negociações internacionais o uso de biocombustíveis para descarbonizar o transporte marítimo, em alternativa às propostas de criação para uma taxa de emissões de navios. Uma eventual taxação é percebida como um grande ônus pelo agronegócio nacional. Entenda.

Fortescue vai produzir hidrogênio verde no Arizona. O grupo australiano anunciou a primeira decisão final de investimento (FID, em inglês) de uma instalação para produção de hidrogênio verde nos Estados Unidos, a Arizona Hydrogen, em Buckeye, no Arizona. Serão investidos US$ 550 milhões na produção do combustível a partir da eletrólise com energias renováveis nos EUA. Veja os detalhes.

Ministra propõe exceção fiscal para gastos com eventos climáticos. A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, propôs uma excepcionalidade fiscal semelhante àquela adotada durante a pandemia de covid-19 para permitir que os governos possam dispor de mais recursos e invistam em infraestrutura adaptativa para eventos climáticos extremos, especialmente nos municípios mais vulneráveis. Leia na epbr.

Opinião: O potencial da operação a longo prazo de Angra 1 Aproveitar Angra 1 é mais do que uma estratégia empresarial. Trata-se de um dever com a sustentabilidade energética, escreve José Augusto do Amaral.

Brasil importa energia do Uruguai para o Rio Grande do Sul. O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) começou na sexta-feira (3/5) a importar energia elétrica do Uruguai para garantir o fornecimento no Rio Grande do Sul. A decisão foi tomada depois do desligamento de subestações de energia elétrica no estado, devido às fortes chuvas dos últimos dias.

epbr também leu:

Por e-mail, você recebe mais cedo e com a agenda das autoridades. Assine!