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Você vai ver por aqui:
– Plano estratégico da Petrobras será divulgado na próxima sexta-feira;
– Ibama vai analisar licenciamento da Foz do Amazonas em 2024;
– PPSA vai buscar novos compradores para gás natural;
– Vale e Petrobras podem ancorar demanda por hidrogênio verde do Brasil.
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O Plano Estratégico 2024-2028 da Petrobras pode chegar a US$ 105 bilhões (R$ 515 bilhões) em investimentos, segundo estimativas coletadas pelo Valor com analistas do mercado.
– A estimativa mais baixa é da Ativa Investimentos (US$ 86 bilhões) e a mais alta, do UBS BB. Goldman Sachs e Itaú BBA projetam um montante de US$ 90 bilhões.
– Os analistas acreditam em um aumento mínimo de US$ 8 bilhões (R$ 39,2 bilhões) para correção de valores em relação ao plano atual, que prevê investimentos de US$ 78 bilhões de 2023 a 2027.
– O valor exato será conhecido nesta sexta-feira (24/11), segundo o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates (PT/RN). Entre as mudanças, a empresa já afirmou que pretende ampliar de 6% para até 15% o percentual alocado em projetos de baixo carbono.
– Também é esperado o aumento dos investimentos em refinarias, com a ampliação das plantas existentes, em biorrefino e nas fábricas de fertilizantes.
Lula não quer briga. Em reunião no Planalto para discutir o plano estratégico da Petrobras, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) cobrou fim de divergências públicas entre o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD/MG), e o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, segundo fontes ouvidas pela CNN.
– Na última semana, Silveira cobrou a redução dos preços dos combustíveis e recebeu uma resposta de Prates para que siga a lei.
– Lula, no entanto, estaria insatisfeito com a demora para reduzir os preços da gasolina e do diesel, segundo as mesmas fontes.
– E quer que a estatal aumente o conteúdo local de seus projetos.
Ibama decide Foz em 2024. O Ibama deve decidir no início do próximo ano sobre o pedido de reconsideração apresentado pela Petrobras para perfurar na Foz do Amazonas, disse o presidente do instituto, Rodrigo Agostinho
– O órgão negou o pedido da licença ambiental feito pela estatal e criou um novo obstáculo para a autorização.
– A Petrobras, no entanto, espera começar a perfurar ainda em 2024.
Opep+ adia reunião. O preço do petróleo caiu após os produtores da Opep+ adiarem inesperadamente a reunião sobre cortes de produção, de 26 de novembro para 30 de novembro, levantando questões sobre a oferta global de petróleo.
– Os futuros do Brent fecharam em baixa de 0,59%, a US$ 81,96 o barril. E do WTI, em queda de 0,86%, a US$ 77,10/barril.
Amorim vai à Venezuela. O assessor especial da Presidência, Celso Amorim, viajou à Venezuela em meio a preocupações do governo brasileiro com o conflito territorial do país com a Guiana.
Novo CEO da YPF. O novo CEO da petroleira YPF já foi escolhido pelo presidente eleito da Argentina, Javier Milei, informou nesta quarta-feira (22/11) a imprensa do país. Será o engenheiro químico Horacio Marin, presidente de Exploração e Produção da Tecpetrol, empresa de óleo e gás do Grupo Techint.
- Opinião: O impacto das fraudes tributárias no mercado de combustíveis do Brasil. Monofasia do ICMS auxiliou no combate à sonegação, mas complexidade tributária permite práticas ilícitas que distorcem preços ao consumidor, escreve Fabio Florentino
CONTEÚDO PATROCINADO
Shell Energy Gas Forum
No próximo dia 28, às 14h, vamos receber Carolina Bunting, gerente de Novos Negócios da Shell Energy, e Makyo Félix, gerente de Suprimento de Gás e Mercado da Bahiagás, para uma conversa sobre a abertura do mercado de gás natural e os novos modelos de contrato disponíveis.
Inscreva-se para participar e receber as atualizações sobre o evento!
PPSA busca novos compradores. A Pré-Sal Petróleo S.A. pretende começar em 2024 a vender a parcela de gás natural que cabe à União nos contratos de partilha a outras empresas além da Petrobras, pelo Sistema Integrado de Processamento (SIP).
– “Com 3 milhões de m3/dia [de produção de gás no regime de partilha], a gente precisa acessar o sistema de escoamento, precisa acessar o sistema de processamento e entregar minimamente aqui [no processamento] para o mercado e para a indústria como um todo”, disse a presidente interina da estatal, Tabita Loureiro, ao apresentar o estudo “Estimativa de Resultados nos Contratos de Partilha da Produção” durante o 6º Fórum Técnico da PPSA, no Rio de Janeiro. Veja a íntegra
Incentivadora do mercado de gás. A Pré-Sal Petróleo S.A. pode assumir um papel estratégico no mercado de gás natural ao ancorar oferta e demanda com leilões de longo prazo e estimular novos investimentos em infraestrutura de gás, de acordo com especialistas do setor.
– “A PPSA pode ser um ponto de partida para isso”, afirmou o CEO da Gas Energy, Rivaldo Moreira Neto, no painel “Caminhos para o mercado de gás”, do 6º Fórum Técnico da PPSA. Veja a íntegra
Mais blocos da partilha. O Ministério de Minas e Energia (MME) vai levar ao Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) 11 blocos com potencial entre 1,73 bilhão e 3,69 bilhões de barris de óleo in place para possível inclusão em futuros ciclos da oferta permanente de partilha da Agência Nacional do Petróleo (ANP).
– “São áreas interessantes, principalmente levando em consideração as descobertas mais recentes realizadas tanto no polígono [do pré-sal] quanto fora, desde 2018”, disse o diretor de Exploração e Produção do ministério, Rafael Bastos, durante o painel “A atratividade do pré-sal”, no 6º Fórum Técnico Pré-Sal Petróleo. Veja a íntegra
ANP olha captura de carbono. Está na pauta da reunião da diretoria da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) de quinta (23/11) um projeto de estudos regulatórios para captura, utilização e armazenamento de carbono (CCUS).
– “Estamos atentos às lições aprendidas [em outros países] e à aceleração dos processos regulatórios que permitirão a implementação dessas indústrias no Brasil”, explicou o superintendente de Tecnologia e Meio Ambiente, Raphael Moura, no painel “Iniciativas para a descarbonização no pré-sal”, do 6º Fórum Técnico Pré-Sal Petróleo. Veja a íntegra
Demanda por hidrogênio garantida. A Vale e a Petrobras podem ancorar a demanda pelo por hidrogênio verde no Brasil, disseram os CEOs das empresas. A mineradora é a maior consumidora de energia do país e a petroleira a maior produtora e consumidora de hidrogênio fóssil.
– O presidente da Vale, Eduardo Bartolomeo, destacou que poderia garantir a demanda com a produção de aço verde e biocombustíveis.
– Enquanto Jean Paul Prates, da Petrobras, reiterou a possibilidade da companhia utilizar o hidrogênio verde, produzido por ela mesma, para descarbonizar suas atividades no refino.
Mercadante defende ônibus elétrico. O presidente do BNDES, Aloízio Mercadante, defendeu que o Brasil invista na eletrificação da sua frota de ônibus para desenvolver a indústria nacional.
– “Ou migramos para o ônibus elétrico ou vamos perder esse mercado e essa história”, disse.
– A ideia é financiar os ônibus via Fundo Clima, com parte dos R$ 10 bilhões captados recentemente pela emissão de títulos soberanos, segundo o CapitalReset.
Metanol em larga escala. A transportadora dinamarquesa Maersk fechou com a chinesa Goldwind o primeiro contrato em larga escala da indústria de navegação para a aquisição de metanol verde a partir de 2026.
– O acordo prevê o fornecimento de 500 mil toneladas do combustível a base de hidrogênio renovável para abastecer as 12 primeiras embarcações de grande porte da Maersk habilitadas para metanol.
Federalização da Cemig. O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo) disse concordar com a proposta do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD/MG) de federalizar companhias do Estado para pagar a dívida pública à União.
– O mercado reagiu mal e as ações Cemig PN (CMIG4) caíram 9,71%, para R$ 11,35, o menor preço desde 6 de abril.
– A ideia apresentada ao presidente Lula é entregar ações da companhia como pagamento de dívidas, evitando o Regime de Recuperação Fiscal.
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