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Plano estratégico da Petrobras pode passar de US$ 100 bilhões, estimam analistas

Investimentos da estatal nos próximos cinco anos serão divulgados na próxima sexta-feira (24/11)

Plano estratégico da Petrobras para o período 2024-2028 pode ultrapassar os US$ 100 bilhões, estimam analistas. Na imagem: Fachada da Petrobras, na avenida Chile, no Rio de Janeiro (Foto: Reprodução/SBT News)
Fachada da Petrobras, na avenida Chile, no Rio de Janeiro (Foto: Reprodução/SBT News)

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Plano estratégico da Petrobras será divulgado na próxima sexta-feira;

– Ibama vai analisar licenciamento da Foz do Amazonas em 2024;

PPSA vai buscar novos compradores para gás natural;

Vale e Petrobras podem ancorar demanda por hidrogênio verde do Brasil.

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O Plano Estratégico 2024-2028 da Petrobras pode chegar a US$ 105 bilhões (R$ 515 bilhões) em investimentos, segundo estimativas coletadas pelo Valor com analistas do mercado.

– A estimativa mais baixa é da Ativa Investimentos (US$ 86 bilhões) e a mais alta, do UBS BB. Goldman Sachs e Itaú BBA projetam um montante de US$ 90 bilhões.

– Os analistas acreditam em um aumento mínimo de US$ 8 bilhões (R$ 39,2 bilhões) para correção de valores em relação ao plano atual, que prevê investimentos de US$ 78 bilhões de 2023 a 2027.

– O valor exato será conhecido nesta sexta-feira (24/11), segundo o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates (PT/RN). Entre as mudanças, a empresa já afirmou que pretende ampliar de 6% para até 15% o percentual alocado em projetos de baixo carbono.

– Também é esperado o aumento dos investimentos em refinarias, com a ampliação das plantas existentes, em biorrefino e nas fábricas de fertilizantes.

Lula não quer briga. Em reunião no Planalto para discutir o plano estratégico da Petrobras, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) cobrou fim de divergências públicas entre o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD/MG), e o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, segundo fontes ouvidas pela CNN.

– Na última semana, Silveira cobrou a redução dos preços dos combustíveis e recebeu uma resposta de Prates para que siga a lei.

– Lula, no entanto, estaria insatisfeito com a demora para reduzir os preços da gasolina e do diesel, segundo as mesmas fontes.

– E quer que a estatal aumente o conteúdo local de seus projetos.

Ibama decide Foz em 2024. O Ibama deve decidir no início do próximo ano sobre o pedido de reconsideração apresentado pela Petrobras para perfurar na Foz do Amazonas, disse o presidente do instituto, Rodrigo Agostinho

– O órgão negou o pedido da licença ambiental feito pela estatal e criou um novo obstáculo para a autorização.

– A Petrobras, no entanto, espera começar a perfurar ainda em 2024.

Opep+ adia reunião. O preço do petróleo caiu após os produtores da Opep+ adiarem inesperadamente a reunião sobre cortes de produção, de 26 de novembro para 30 de novembro, levantando questões sobre a oferta global de petróleo.

– Os futuros do Brent fecharam em baixa de 0,59%, a US$ 81,96 o barril. E do WTI, em queda de 0,86%, a US$ 77,10/barril.

Amorim vai à Venezuela. O assessor especial da Presidência, Celso Amorim, viajou à Venezuela em meio a preocupações do governo brasileiro com o conflito territorial do país com a Guiana.

Novo CEO da YPF. O novo CEO da petroleira YPF já foi escolhido pelo presidente eleito da Argentina, Javier Milei, informou nesta quarta-feira (22/11) a imprensa do país. Será o engenheiro químico Horacio Marin, presidente de Exploração e Produção da Tecpetrol, empresa de óleo e gás do Grupo Techint.

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No próximo dia 28, às 14h, vamos receber Carolina Bunting, gerente de Novos Negócios da Shell Energy, e Makyo Félix, gerente de Suprimento de Gás e Mercado da Bahiagás, para uma conversa sobre a abertura do mercado de gás natural e os novos modelos de contrato disponíveis.

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PPSA busca novos compradores. A Pré-Sal Petróleo S.A. pretende começar em 2024 a vender a parcela de gás natural que cabe à União nos contratos de partilha a outras empresas além da Petrobras, pelo Sistema Integrado de Processamento (SIP).

– “Com 3 milhões de m3/dia [de produção de gás no regime de partilha], a gente precisa acessar o sistema de escoamento, precisa acessar o sistema de processamento e entregar minimamente aqui [no processamento] para o mercado e para a indústria como um todo”, disse a presidente interina da estatal, Tabita Loureiro, ao apresentar o estudo “Estimativa de Resultados nos Contratos de Partilha da Produção” durante o 6º Fórum Técnico da PPSA, no Rio de Janeiro. Veja a íntegra

Incentivadora do mercado de gás. A Pré-Sal Petróleo S.A. pode assumir um papel estratégico no mercado de gás natural ao ancorar oferta e demanda com leilões de longo prazo e estimular novos investimentos em infraestrutura de gás, de acordo com especialistas do setor.

– “A PPSA pode ser um ponto de partida para isso”, afirmou o CEO da Gas Energy, Rivaldo Moreira Neto, no painel “Caminhos para o mercado de gás”, do 6º Fórum Técnico da PPSA. Veja a íntegra

Mais blocos da partilha. O Ministério de Minas e Energia (MME) vai levar ao Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) 11 blocos com potencial entre 1,73 bilhão e 3,69 bilhões de barris de óleo in place para possível inclusão em futuros ciclos da oferta permanente de partilha da Agência Nacional do Petróleo (ANP).

– “São áreas interessantes, principalmente levando em consideração as descobertas mais recentes realizadas tanto no polígono [do pré-sal] quanto fora, desde 2018”, disse o diretor de Exploração e Produção do ministério, Rafael Bastos, durante o painel “A atratividade do pré-sal”, no 6º Fórum Técnico Pré-Sal Petróleo. Veja a íntegra

ANP olha captura de carbono. Está na pauta da reunião da diretoria da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) de quinta (23/11) um projeto de estudos regulatórios para captura, utilização e armazenamento de carbono (CCUS).

– “Estamos atentos às lições aprendidas [em outros países] e à aceleração dos processos regulatórios que permitirão a implementação dessas indústrias no Brasil”, explicou o superintendente de Tecnologia e Meio Ambiente, Raphael Moura, no painel “Iniciativas para a descarbonização no pré-sal”, do 6º Fórum Técnico Pré-Sal Petróleo. Veja a íntegra

Demanda por hidrogênio garantida. A Vale e a Petrobras podem ancorar a demanda pelo por hidrogênio verde no Brasil, disseram os CEOs das empresas. A mineradora é a maior consumidora de energia do país e a petroleira a maior produtora e consumidora de hidrogênio fóssil.

– O presidente da Vale, Eduardo Bartolomeo, destacou que poderia garantir a demanda com a produção de aço verde e biocombustíveis.

– Enquanto Jean Paul Prates, da Petrobras, reiterou a possibilidade da companhia utilizar o hidrogênio verde, produzido por ela mesma, para descarbonizar suas atividades no refino.

Mercadante defende ônibus elétrico. O presidente do BNDES, Aloízio Mercadante, defendeu que o Brasil invista na eletrificação da sua frota de ônibus para desenvolver a indústria nacional.

– “Ou migramos para o ônibus elétrico ou vamos perder esse mercado e essa história”, disse.

– A ideia é financiar os ônibus via Fundo Clima, com parte dos R$ 10 bilhões captados recentemente pela emissão de títulos soberanos, segundo o CapitalReset.

Metanol em larga escala. A transportadora dinamarquesa Maersk fechou com a chinesa Goldwind o primeiro contrato em larga escala da indústria de navegação para a aquisição de metanol verde a partir de 2026.

– O acordo prevê o fornecimento de 500 mil toneladas do combustível a base de hidrogênio renovável para abastecer as 12 primeiras embarcações de grande porte da Maersk habilitadas para metanol.

Federalização da Cemig. O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo) disse concordar com a proposta do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD/MG) de federalizar companhias do Estado para pagar a dívida pública à União.

– O mercado reagiu mal e as ações Cemig PN (CMIG4) caíram 9,71%, para R$ 11,35, o menor preço desde 6 de abril.

– A ideia apresentada ao presidente Lula é entregar ações da companhia como pagamento de dívidas, evitando o Regime de Recuperação Fiscal.

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