Plano da BW Energy para Maromba prevê investimentos de US$ 716 milhões na Bacia de Campos

Plano da BW Energy para Maromba prevê investimentos de US$ 716 milhões na Bacia de Campos

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Felipe Maciel, Guilherme Serodio e Larissa Fafá
Editada por Gustavo Gaudarde
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A diretoria da ANP aprovou a prorrogação do contrato de concessão de Maromba, mas negou o pedido da BW Energy (BW Offshore) para redução de royalties.

— A  ANP entendeu que Maromba não atente aos critérios da resolução 749/2018, que prevê incentivo para a produção em campos maduros. Descoberto em 2003 e declarado comercial em 2006, o ativo não ainda recebeu investimentos para início da produção – chegou a constar em planos de negócios passados da Petrobras.

— O plano apresentado pela BW, que comprou o campo e assumiu a operação em 2019, tem investimentos estimados em US$ 716 milhões, com primeiro óleo previsto para maio de 2022, de acordo com informações da ANP.

— A BW Energy pretende instalar o FPSO Berge Helene, com 40 mil barris/dia de capacidade de processamento de óleo e 268 mil m³/dia de gás natural. A unidade é da própria BW, que atua no afretamento e operação de plataformas.

— O contrato será prorrogado por 27 anos até 2060. Para a primeira fase de desenvolvimento, entre 2021 e 2026, estão previstos seis poços de produção horizontais e dois poços injetores de água. Maromba é um campo do pós-sal da Bacia de Campos. O fator de recuperação é estimado em 25%.

Lei do Gás na pauta desta terça (1º) da Câmara dos Deputados, como previsto. Divide a agenda com outros seis itens, até o momento, maioria ligado a medidas emergências para a pandemia de covid-19.

A ANP abre nesta segunda (31/8) consulta pública sobre minuta de resolução que regulamenta procedimentos para apresentação de garantias e instrumentos que assegurem o descomissionamento de instalações de produção em campos de petróleo e gás natural.

— O consulta terá prazo de 60 contados a partir desta terça (1º). A audiência pública acontecerá em 24 de novembro de 2020, das 15 às 18 horas, por meio de videoconferência

Estender o rol de setores e operações que podem ser beneficiados com debêntures incentivadas precisa levar em conta o aspecto fiscal da medida. “Nós apoiamos, mas a questão fiscal é primordial. Precisamos que isso seja equacionado”, afirma o coordenador-geral de Reformas Microeconômicas na Ministério da Economia, Cesar Frade ao Estadão/Broadcast.

— Ministério também vê com ressalvas a ideia de fixar os setores na lei. Projeto de João Maia (PL/RN) e diversos deputados é uma pauta de Arnado Jardim (Cidadania/SP), que pretende ser o relator.

— Ideia é criar estímulos tanto para o emissor quanto para o investidor, ampliar os setores, medidas específicas para a captação por meio de green bonds e para participação de fundos de investimento.

Governo espera reverter a redução da cota de importação de aço semiacabado pelos EUA, como anunciado por Donald Trump, na sexta (28) – resposta à queda do mercado siderúrgico do país.

— “O governo brasileiro mantém a firme expectativa de que a recuperação do setor siderúrgico dos EUA, o diálogo franco e construtivo na matéria, a ser retomado em dezembro próximo, e a excepcional qualidade das relações bilaterais permitirão o pleno restabelecimento e mesmo a elevação dos níveis de comércio de aço semiacabado”, afirmaram Economia e Relações Exteriores, no sábado. Reuters

Pressão americana ocorre em meio ao vencimento da cota de importações brasileira de etanol dos EUA. A faixa isenta de taxas de importação vence nesta segunda (31) e os EUA tentam renovar.

— No Brasil, setor agropecuário tenta evitar que um novo benefício seja aplicado sem contrapartidas, como uma maior abertura do mercado americano para o açúcar brasileiro.

Cotação do Brent para novembro próximos da máxima semanal, chegando a US$ 46,53 por barril; o WTI também sobe, chegando a US$ 43,57. Valorização de cerca de 0,8% na manhã desta segunda. O Goldman Sachs elevou em US$ 5 a previsão para a cotação do Brent no terceiro trimestre de 2021, de US$ 60 para $65.

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