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Petróleo despenca acompanhando medo de recessão americana

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Cotação do petróleo Brent no mercado futuro despenca acompanhando medo de recessão americana. Na imagem: FPSO P-75, parte do sistema de produção de Búzios, operando no offshore do pré-sal da Bacia de Santos; que agregou para a Petrobras 2 bilhões de barris de óleo equivalente (boe) em reservas em 2022 (Foto: Agência Petrobras)
FPSO P-75 operando em Búzios: continuidade do desenvolvimento do campo, no pré-sal da Bacia de Santos (Foto: Agência Petrobras)

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  • Petróleo em queda
  • Bolsas despencam com EUA
  • Marco do H2 volta ao Congresso
  • Petrobras descobre mais gás na Colômbia

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A cotação do petróleo Brent no mercado futuro recua quase 2% nesta segunda (5/8), abaixo dos US$ 76 por barril, na semana que começa com forte recuo nas bolsas globais diante do temor de recessão da economia americana. Em cinco dias, o barril recuou quase 6%.

Com momentos de alta volatilidade, o mercado de petróleo tem se mantido em baixa, com semanas seguidas de recuo.

O Brent chegou a superar os U$ 80 há menos de uma semana, com o aumento da tensão no Oriente Médio, após nova onda de extensão dos conflitos entre Hamas e Israel. A embaixada do Brasil no Líbano recomendou que brasileiros deixem o país.

Com a combinação de juros altos e dados fracos do mercado de trabalho nos EUA, as bolsas despencam nesta segunda, em um movimento que atinge commodities de energia e agrícolas. O movimento começou pelas bolsas asiáticas e atingiu a cotação de criptomoedas.

  • O índice Nikkei 225 registrou queda de mais de 12%. A bolsa de Tóquio acionou o circuit breaker e as bolsas ocidentais também abriram em queda. O dólar abriu em alta mais de 2%, acima dos R$ 5,86, aumentando a pressão contra o real.

Os preços da gasolina e do etanol ficaram praticamente inalterados na semana encerrada em 27 de julho, levantamento mais recente publicado pela ANP. O litro médio da gasolina ficou em R$ 6,13 e do diesel, em R$ 5,95.

O etanol segue em alta, chegando a R$ 4,08 nos pontos, no mesmo período. São quatro semanas seguidas de aumento, segundo dados da ANP, compilados pelo O Globo.

Marco do hidrogênio sancionado. Na sexta (2/8), Lula sancionou o projeto que cria a política para regular e incentivar a produção e o consumo de hidrogênio produzido a partir de rotas de baixo carbono no Brasil.

Mas com vetos. O capítulo que prevê a concessão de créditos fiscais de R$ 18,3 bilhões e a criação do Programa de Desenvolvimento do Hidrogênio de Baixa Emissão de Carbono (PHBC) foi vetado para envio de um novo projeto, que já tramita na Câmara.

3R Petroleum. Segundo o CEO da 3R, Décio Oddone, a empresa está bem posicionada para evitar solavancos em meio às discussões sobre a restrição de ampliação de áreas para exploração de petróleo e gás no Brasil. Na quinta (1/8), foi sacramentada a fusão da petroleira com a Enauta.

Descoberta na Colômbia. A Petrobras anunciou que a perfuração do poço Uchuva-2 confirmou a extensão da descoberta de gás realizada em 2022, no projeto em exploração em águas profundas na costa da Colômbia.

Compra da Compagas. A SG/Cade analisa a aquisição pela Compass, do grupo Cosan, de 51% das ações da Compagas, distribuidora de gás canalizado do Paraná controlada pela Copel. A transação é de R$ 906 milhões, que serão pagos até 2026. Quando aprovada, a companhia assume o controle de sua quarta concessionária de gás natural no país.

Artigo. A tragédia climática no Rio Grande do Sul é um claro exemplo dos impactos que a ação humana tem provocado na natureza e no clima. Cientistas e pesquisadores ao redor do planeta têm demonstrado a necessidade urgente de agir para minimizar a emissão de gases de efeito estufa (GEE). Daí a urgência de um marco regulatório para descarbonizar a indústria, escreve Roberto Véras.

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