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Você vai ver aqui: Contratos futuros do Brent avançaram para US$ 87,55 o barril – a maior cotação desde 27 de janeiro.
3R mira parcerias e desinvestimentos no RN, após assumir em junho a operação do Polo Potiguar. Petrobras: Centro-Oeste pode justificar novos dutos.
New Fortress busca novos clientes para terminais de GNL no Brasil. RJ buscará nova lei do gás em “sintonia fina” com União.
Brasil tem potencial para ser líder em SAF. GOL comprará créditos de aéreas que usam combustível sustentável
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Petróleo atinge maior patamar desde janeiro. Contratos futuros do Brent avançaram 1,6% nesta quarta (9/8), para US$ 87,55 o barril – a maior cotação desde 27 de janeiro. A forte redução nos estoques de combustíveis dos EUA e os cortes na produção da Arábia Saudita e Rússia contribuíram para a valorização da commodity – pressionada, no sentido contrário, por preocupações com a demanda mais fraca da China. (Reuters)
Silveira aposta na AGU para reverter veto à Margem Equatorial. Ministro de Minas e Energia disse estar confiante em reverter decisão contrária do Ibama ao licenciamento para exploração do bloco FZA-M-59, na Bacia Foz do Amazonas, pela Petrobras.
– Alexandre Silveira confirmou que pediu à Câmara de Conciliação da Advocacia-Geral da União um parecer sobre o debate quanto à exigência ou não de Avaliação Ambiental de Área (AAAS) para a Margem Equatorial: “Discussões assim são naturais […] e nós venceremos o debate, não só nesse bloco, mas em outros”, afirmou, em entrevista à BandNews. (MegaWhat)
– O MME rebate a alegação do Ibama, de que a realização de estudos prévios, contratados pelo governo, seja um pré-requisito legal para o licenciamento de campanhas exploratórias em novas fronteiras exploratórias.
Enquanto isso, no Alasca… Juíza do Tribunal Distrital dos EUA, Sharon Gleason, decidiu a favor do governo Biden e contra o estado do Alasca, seu banco de desenvolvimento estatal – dentre outras partes – e manteve moratória temporária de licenças de óleo e gás na Reserva Nacional de Petróleo-Alasca. (S&P Global Commodity Insights)
3R mira parcerias e desinvestimentos no RN. Após assumir em junho a operação do Polo Potiguar, a 3R Petroleum busca, agora, parcerias e desinvestimentos de alguns ativos que compõem o ativo industrial de Guamaré (RN), disse nesta quarta (9/8) o diretor financeiro da companhia, Rodrigo Pizarro. O executivo também descartou, por ora, planos para aumentar a capacidade da Refinaria Clara Camarão, envolvida na aquisição. (epbr)
Petrobras: Centro-Oeste pode justificar novos dutos. Em entrevista ao estúdio epbr, na Rio Pipeline 2023, o diretor de Logística, Comercialização e Mercados da estatal, Claudio Schlosser, acredita que o crescimento da demanda por combustíveis, associado ao potencial do Centro-Oeste como fornecedor de matéria-prima para o biorrefino, pode justificar novos investimentos em dutos na região, no futuro. (epbr)
Ineficiência no transporte encarece combustíveis e alimentos, diz Ardenghy. A questão pode ser melhorada com a expansão da malha de dutos para a fronteira agrícola brasileira, defendeu o presidente do Instituto Brasileiro do Petróleo (IBP), Roberto Ardenghy, em entrevista à epbr, na Rio Pipeline 2023. (epbr)
– “Muitas vezes as pessoas ligam o preço da gasolina e do diesel na bomba exatamente à questão do preço internacional, quanto é que aumentou o barril de petróleo e, portanto, vai aumentar a gasolina e o diesel no Brasil. Mas nós temos também um lado da ineficiência, da baixa produtividade”, disse.
New Fortress busca novos clientes para terminais de GNL no Brasil. Empresa espera assinar novos contratos de fornecimento de gás natural no Brasil nos próximos meses e iniciar a operação dos terminais de regaseificação de Barcarena (PA) e Baía de Babitonga (SC) entre o fim deste ano e início do ano que vem, respectivamente. (epbr)
Preço do gás deve ser determinado pela livre oferta, defende Equinor. A vice-presidente da companhia norueguesa no Brasil, Claudia Brun, disse, em entrevista ao estúdio epbr, na Rio Pipeline 2023, que possíveis medidas intervencionistas causam “muita preocupação”. A petroleira anunciou este ano a decisão de investimento no projeto BM-C-33, na Bacia de Campos, que deve produzir 16 milhões de m³/dia a partir de 2028, em meio às discussões do governo sobre o Gás para Empregar. (epbr)
RJ buscará nova lei do gás em “sintonia fina” com União. Em entrevista à epbr, na Rio Pipeline 2023, o secretário de Energia e Economia do Mar do Rio de Janeiro, Hugo Leal, destaca que a construção de novos gasodutos no estado, a partir da chegada do gás do Rota 3 e do BM-C-33 pode suscitar dúvidas quanto à classificação dos novos dutos.
– E afirma que a nova legislação estadual para o gás natural, em discussão dentro do governo fluminense, buscará harmonização com o marco federal. (epbr)
Eletrobras vê interesse em térmica a combustível fóssil. O presidente da empresa, Wilson Ferreira Jr, disse que já recebeu manifestação de interesse por uma das térmicas a combustíveis fósseis que serão vendidas no plano de descarbonização da companhia. Ferreira destacou que a Eletrobras espera receber a proposta pelo ativo ainda este mês, sem citar o ativo em questão. (Valor)
– A companhia tem 97% da geração oriunda de fontes renováveis e, para alcançar os 100%, optou por vender as usinas a gás natural e a carvão mineral.
Pacto pelo H2 renovável. O governo do Ceará se uniu nesta quarta (9/8) às associações da indústria eólica, solar e de biogás em um pacto brasileiro pelo hidrogênio verde. Iniciativa lançada pela Abeeólica, Absolar, Abiogás e Câmara Brasil-Alemanha (AHK), em maio, mira a definição de um marco regulatório.
O grupo quer aumentar a competitividade do combustível no Brasil e no exterior, além de marcar posição sobre as rotas de produção que devem ganhar apoio político. (epbr)
Espaço para fósseis. Em outra frente, a Associação Brasileira do Hidrogênio (ABH2) defendeu em audiência na Câmara que a inclusão de rotas mais baratas, inclusive fósseis, facilitará o avanço da regulação brasileira de hidrogênio.
Além de garantir um fornecimento constante de energia, visto que a disponibilidade dos recursos renováveis varia ao longo do ano. (epbr)
Brasil tem potencial para ser líder em SAF, diz Carlos Pascual. Para o vice-presidente sênior da S&P Global Commodity Insights, país tem potencial para se tornar o principal supridor mundial de combustível sustentável de aviação.
– Ele destaca que os avanços tecnológicos do Brasil no desenvolvimento de etanol de segunda geração “já se provaram como uma matéria-prima de custo competitivo para a produção de SAF”. (epbr)
GOL comprará créditos de aéreas que usam combustível sustentável (SAF). Como o Brasil ainda não tem uma cadeia produtiva de SAF, a companhia aérea fará compensação pelo sistema book & claim que permite comprar créditos de carbono de outras empresas. (epbr)
Aliás, você sabe de onde vem o SAF? Conheça as rotas de produção aprovadas internacionalmente e entenda o potencial desse mercado para o Brasil
Piloto de H2 na Coppe. A Cooperação Brasil-Alemanha para o Desenvolvimento Sustentável (GIZ) vai inaugurar na sexta (11/8) uma planta piloto de produção e aplicabilidade de hidrogênio verde na Coppe/UFRJ. Dentre os estudos previstos, está o de catalisadores para a produção de biocombustíveis e SAF empregando H2 verde como matéria-prima renovável e CO2 capturado.