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CA libera distribuição de 50% dos dividendos extras
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MDIC quer menos restrições ao mercado livre de gás
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Petrobras aprova usinas solares em três refinarias
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Fundo liderado por Nelson Tanure compra Emae
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Os acionistas da Petrobras decidirão na quinta-feira (25/4), em Assembleia Geral Ordinária (AGO), se vão reter ou distribuir os R$ 43,9 bilhões em dividendos extraordinários acumulados pela estatal em 2023, além de eleger ou reconduzir os integrantes do conselho de administração (CA).
Após mais de um mês de discussão, o caminho foi aberto para que a companhia distribua metade dos ganhos extras, mantendo o restante como reserva.
- Na última sexta-feira (19/4), o CA da Petrobras informou que uma eventual distribuição de 50% dos dividendos extraordinários não terá impacto na sustentabilidade financeira da companhia.
Com isso, deu uma sinalização positiva para que seja alterada a decisão de reter totalmente os dividendos extraordinários tomada em março pelos conselheiros, em deliberação que rachou o conselho e acirrou a disputa entre o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, e o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.
A proposta de distribuir 50% foi apresentada originalmente por Prates, antes da votação do conselho em que se absteve.
Caso seja aprovada, será por influência direta também do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Ele está de olho no pedaço da União nesses dividendos, que somam R$ 6 bilhões nessa primeira parcela, e ajudar a minimizar contingenciamentos orçamentários.
O Bradesco BBI acredita que “as chances de um dividendo complementar de US$ 4,3 bilhões ser pago este ano aumentaram significativamente”, segundo relatório distribuído a clientes.
- Os analistas Vicente Falanga e Gustavo Sadka afirmaram ainda que o fato de Haddad ter agora uma vaga no conselho – com a indicação do secretário-executivo adjunto do Ministério da Fazenda, Rafael Dubeux – facilita a aprovação da distribuição dos dividendos.
Na próxima assembleia, a União também pretende reconduzir cinco dos atuais conselheiros: Pietro Mendes, presidente do CA, Jean Paul Prates, CEO da Petrobras, Bruno Moretti, Renato Galuppo e Vitor Saback.
A disputa interna, no entanto, continua. Segundo a Folha, Prates e senadores do PT articulam para colocar um nome mais ligado a Lula à frente do CA, hoje comandado por Pietro Mendes, indicado por Silveira.
Na cobertura da gas week…
MDIC quer mais players e menos restrições a consumidores livres de gás. O fim das barreiras à entrada de novas empresas no mercado de gás natural e das restrições aos consumidor livre estão na lista dos projetos do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI), recriado em 2023, afirmou secretária de Competitividade e Política Regulatória do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Andrea Macera, no encerramento da gas week 2024, produzida pela agência epbr, na última quinta-feira (18/4).
Os sinais do governo para o mercado de gás natural. Ao prometer aumentar a oferta de gás natural a preços mais competitivos, o Ministério de Minas e Energia mira a redução dos custos no acesso ao escoamento e processamento. Recado dado, em especial, à Petrobras, agente dominante da infraestrutura de gás. Entenda.
Governo deve induzir indústria do gás a adotar descarbonização. O papel do governo federal é induzir, sem impor, o setor privado a adotar a agenda de descarbonização, defendeu o secretário-executivo do Ministério dos Transportes, George Santoro, no painel de encerramento da gas week 2024. Veja os detalhes.
Honda anuncia investimento de R$ 4,2 bilhões com foco em híbrido-flex. A montadora pretende ampliar de 100 mil para 150 mil veículos por ano a produção na fábrica de Itirapina (SP), até 2030. Com isso, investimentos anunciados por montadoras este ano somam cerca de R$ 130 bilhões.
Petrobras vai instalar usinas solares em três refinarias. A estatal vai construir plantas fotovoltaicas nas refinarias Regap (MG), Rnest (PE) e Replan (SP) com capacidade total de 48 MW e início das operações previsto para 2025. Os projetos fazem parte do fundo de descarbonização da empresa.
Fundo Phoenix compra Emae. A Empresa Metropolitana de Águas e Energia, última estatal de energia de São Paulo, foi vendida por R$ 1,04 bilhão ao Fundo Phoenix de Investimentos em Participações Multiestratégia. O leilão ocorreu na B3, em São Paulo, nesta sexta-feira. O fundo, liderado por Nelson Tanure, adquiriu 14,7 milhões de ações, com o preço mínimo de R$ 52,85 por ação.
EDP planeja investir R$ 30 bilhões até 2027. A companhia portuguesa de energia pretende aplicar metade do valor em projetos de geração de energia renovável e o restante em redes de transmissão e distribuição, disse o presidente da companhia, João Marques da Cruz.
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