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Petrobras pode elevar investimentos em US$ 4 bi com novos projetos

Aumento depende de validação de projetos no portfólio de redução de emissões de carbono

Petrobras pode aumentar em US$ 4 bilhões os investimentos para os próximos cinco anos, a depender da validação de novos projetos de redução de emissões de carbono. Na imagem: Vista do FPSO Liza Destiny em viagem rumo à Guiana para produção no campo de Liza, operado pela ExxonMobil; ao lado, uma embarcação de apoio (Foto: Lim Weixiang/SBM Offshore)
FPSO Liza Destiny, em viagem rumo à Guiana para produção no campo de Liza (Foto: Lim Weixiang/SBM Offshore)

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Você vai ver aqui: a revisão do plano de negócios da Petrobras pode elevar os investimentos em US$ 4 bilhões para os próximos cinco anos, com a validação de projetos no portfólio de redução de emissões de carbono.

Foz do Amazonas: a AGU prevê a conclusão, nos próximos dias, de um parecer sobre a necessidade de contratação de avaliações ambientais estratégicas para licenciamento de campanhas de exploração de óleo e gás. É um dos pontos de divergência do processo.

Unipar: sem novas propostas pela Braskem. Indústria de cloro mira hidrogênio verde. Energisa entra para o mercado de biometano.

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A revisão do plano de negócios da Petrobras pode elevar os investimentos em US$ 4 bilhões para os próximos cinco anos, com a validação de projetos no portfólio de redução de emissões de carbono, segundo o diretor Financeiro da estatal, Sérgio Caetano Leite, em entrevista à Reuters.

– O novo plano já considera uma correção pela inflação, que deve levar o investimento dos atuais US$ 78 bilhões (2023-2027) para R$ 82 bilhões.

– “Se os projetos de baixo carbono se revelarem economicamente vantajosos, se forem lucrativos e tecnicamente aplicáveis, a gente pode chegar a um investimento que dos US$ 82 bilhões (só considerando a correção da inflação) nos leve aos 86 (bilhões)”, afirmou.

Em junho, a Petrobras anunciou que vai perseguir a alocação de uma faixa de investimentos de 6% a 15% em projetos de baixo carbono – redução de emissões das operações, como iniciativas para descarbonização da produção de óleo e refino, além do investimento em energias renováveis. (epbr)

Do etanol à solar, petroleiras travam corrida por energias renováveis. O Brasil vem se tornando peça-chave dentro dos esforços de descarbonização da indústria petrolífera – que tem montado, aos poucos, sua carteira de projetos no Brasil: energia solar, biocombustíveis, eólicas – incluindo offshore – e hidrogênio verde estão no radar. Veja quem é quem

Na Coluna do GautoO poder dos híbridos – parte 2, a sinergia com os biocombustíveis. Híbridos com biocombustíveis sustentáveis tem emissões de GEE menores do que os veículos puramente elétricos.

Exploração na Foz do Amazonas. A AGU prevê a conclusão, nos próximos dias, de um parecer sobre a necessidade de contratação de avaliações ambientais estratégicas para licenciamento de campanhas de exploração de óleo e gás. As informações são da CNN.

– É um dos pontos de divergência entre Petrobras e o Ministério de Minas e Energia, de um lado, e a decisão do Ibama, amparada pelo Ministério de Meio Ambiente. O Ibama entendeu que a AAAS é um dos pré-requisitos para abertura de uma nova fronteira na região.

– A contratação desses estudos é de responsabilidade do governo federal, não das empresas. E, com o parecer da AGU, o MME espera ratificar seu entendimento, que a AAAS é um ponto de decisão para a oferta de áreas, não uma exigência para emissão de licenças. Veja o histórico

Em maio, após a negativa do Ibama, o presidente do órgão, Rodrigo Agostinho, afirmou à agência epbr que a AAAS é uma das pendências levadas em consideração pelo órgão na decisão. A Petrobras recorreu.

Lula defende a expansão da atividade petrolífera. O tema voltou à tona durante a cúpula de países da Amazônia, realizada em Belém (PA) essa semana.

– Lula deixou claro que o governo federal é favorável à abertura da nova frente de exploração de petróleo na costa do Amapá: Lula defende a perfuração de petróleo na Foz do Amazonas.

Unipar: sem novas propostas pela Braskem. O CEO da Unipar, Mauricio Russomanno, afirmou ao Poder360 que a companhia não tem interesse em elevar a proposta de R$ 10 bilhões feita pelo controle acionário da petroquímica, detido pela Novonor.

– A proposta venceu e os próximos passos dependem do andamento das negociações que envolvem a Petrobras, credores e outros interessados, como o fundo, a brasileira J&F e a Adnoc, dos Emirados Árabes, que entrou na disputa com o fundo americano Apollo.

Em julho, a própria Petrobras afirmou que as propostas feitas até o momento não são vinculantes, o que tira da companhia o referencial para optar pelas preferências, seja na compra das ações ou em acompanhar a saída da Braskem.

Petróleo recua com demanda fraca e realização. Após a valorização recente, os preços do Brent no mercado futuro recuaram 1% ontem e são negociados em baixa nesta terça (8/8), próximos dos US$ 84.

Indústria de cloro mira hidrogênio verde. De olho no mercado que começa a se desenhar para o hidrogênio de eletrólise como rota de descarbonização, a associação da indústria de cloro Abiclor lançou estratégia para se posicionar como principal supridora. Entre as demandas estão o acesso à eletricidade e ao gás natural com contratos de longo prazo a preços competitivos. (epbr)

Energisa entra para o mercado de biometano. A empresa comprou 83,33% do capital social total da Agric, que atua na compostagem de resíduos orgânicos industriais para produção de biofertilizante em Santa Catarina. O negócio marca a entrada da companhia, por meio da Energisa Biogás, na produção e comercialização de biometano. (epbr)

Despesa com turbinas. A Siemens Energy informou nesta segunda (7/8) que estima gastar mais 2,2 bilhões de euros (cerca de R$ 12 bilhões) com turbinas eólicas em 2023. A maior parte será destinada a resolver o problema dos aerogeradores defeituosos no onshore, que já afetaram inclusive parques no Brasil. Outra parcela será para cobrir o aumento dos custos dos projetos offshore. (epbr)