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PDE aponta queda antecipada na produção de óleo

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Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE) 2034 indica queda antecipada na produção de petróleo. Na imagem: Vista de Navio-plataforma em alto mar com montanhas ao fundo. FPSO Carioca rumo ao campo de Sépia, na Bacia de Santos (Foto: Cortesia Modec)
O FPSO Carioca deixando o Estaleiro Brasfels, em Angra dos Reis, rumo ao campo de Sépia, na Bacia de Santos (Foto: Cortesia Modec)

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  • PDE aponta queda na produção de óleo
  • Poderes assinam mais um ‘pacto verde’
  • Abespetro vai propor marco legal para CL

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O Plano Decenal de Expansão de Energia 2034, elaborado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) estima um pico da produção brasileira de petróleo em 5,3 milhões de barris/dia em 2030.

  • A constatação é que o país irá produzir mais até o fim desta década, mas a produção não se sustenta ao longo do decênio, mesmo com o início das operações de recursos ainda não descobertos.

Mais do que indicar o declínio da produção no deslocamento do horizonte decenal, o estudo mostra que a curva é menor no curto prazo, quando comparada aos PDEs que estimaram a produção até 2031 e 2032.

  • Já é em 2024 é antevisto um encolhimento em 200 mil barris/dia. A partir de 2028, ou o país estará no mesmo patamar das previsões anteriores ou a produção será menor.
  • A EPE aponta que, em razão dos tempos entre o início da fase de exploração e de produção há “necessidade imediata do esforço exploratório para conter o declínio da produção prevista para os próximos anos”.

“Na Margem Equatorial, há previsão de produção na Bacia Potiguar e para as demais bacias um possível início de produção ao final do decênio. Para a Bacia de Pelotas, não há previsão de início da produção no decênio, e a Bacia do Solimões, além das áreas que já produzem, existe a expectativa de início da produção de descobertas que estão em avaliação”, explica a diretora da EPE, Heloísa Borges.

autossuficiência é um tema permanente no debate sobre explorar petróleo em novas fronteiras, contudo, na visão de ambientalistas, a chave está em acelerar a transição na matriz de combustíveis.

  • “O transportador hoje é cobrado por um transporte de baixa emissão. Se houvesse uma substituição dos caminhões leves por elétricos e híbridos, já retiraria significativamente a demanda sobre óleo diesel no país”, Juliano Bueno, diretor do Instituto Arayara.
  • Essa foi uma das pautas tratadas em recente reunião com o diretor geral da ANP, Rodolfo Saboia. A associação cobra a revisão, para retirada, de blocos disponíveis na oferta permanente prevista para 2025.

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Pacto. Os presidentes da República, Senado, Câmara e Supremo Tribunal Federal assinaram, nesta quarta (21/8), um pacto entre os três Poderes pela transformação ecológica, em um ato simbólico que busca demonstrar alinhamento em relação a agendas ambientais.

  • Ao todo, são 26 matérias prioritárias, divididas em três eixos: ordenamento territorial e fundiário; transição energética; e desenvolvimento sustentável com justiça social, ambiental e climática.

“Não adianta assinar pacto pela redução de gases de efeito estufa e, na prática, aprovar incentivos ao carvão. No pacto, falar em regularização de terras e, na prática, anistiar grileiros e atacar terras indígenas”, respondeu o Observatório do Clima.

Em tempo, o próprio Arayara entrou com uma Ação Civil Pública contra o estado do Paraná e a Companhia Paranaense de Energia (Copel) acusando as partes de negligência e irregularidades na operação da única usina termelétrica a carvão do Paraná, a UTE Figueira.

Sobre o PL do mercado de carbono, a senadora Leila Barros (PDT/DF) afirmou, nesta quarta (21/8), que há um acordo com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, para que a votação ocorra ainda na primeira quinzena de setembro.

  • “Existe um trabalho incansável para que possamos aprovar esse projeto tão importante na primeira semana de setembro”, disse durante a reunião da Comissão do Meio Ambiente no Senado.

SAF. O Brasil vai precisar adotar mandatos mais agressivos no futuro para os combustíveis sustentáveis de aviação (SAF, em inglês), em comparação aos que estão sendo discutidos hoje no projeto de lei do Combustível do Futuro (PL 528/2020), defende o diretor de Vendas da Honeywell Energy & Sustainability Solutions para a América Latina, Leon Melli.

Conteúdo Local. A Associação Brasileira das Empresas de Bens e Serviços de Petróleo (Abespetro) vai propor um projeto de lei com a criação de uma bonificação de conteúdo local para empresas que contratarem no Brasil bens e serviços destinados a projetos no exterior.

Artigo. A recente convocação do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) para que as indústrias reduzam seu consumo de energia destaca a urgente necessidade de abordar a eficiência energética de maneira estratégica e planejada, escreve Aurélien Maudonnet.

Regula melhor. O governo publicou, nesta quarta (21/8), o decreto que cria o Programa de Fortalecimento da Capacidade Institucional para Gestão em Regulação (PRO-REG), a Estratégia Nacional de Melhoria Regulatória (Regula Melhor).

  • O texto estabelece objetivos a serem atingidos no prazo de dez anos, com a finalidade de evoluir com o processo regulatório e aprimorar o ambiente de negócios.

A secretária de Competitividade e Política Regulatória do Ministério de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Andrea Maceraafirmou que o objetivo do governo não é monitorar ou impor obrigações às agências reguladoras.


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