Fábio Alves deixa o MME

Fábio Alves deixa o MME

. O secretário de Energia Elétrica do Ministério de Minas e Energia, Fábio Alves, foi exonerado nesta quarta-feira. Voltará para a Chesf, onde deve assumir o comando da estatal. 

. Sessão do Congresso terminou ontem e Câmara não retomou as votações. Com isso, apreciação da MP 811, que permite à PPSA comercializar diretamente petróleo do pré-sal, foi adiada. A MP era a votação prioritária do governo nesta quarta.

. O deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP) na Comissão Especial do PL-09463/2018, que analisa a privatização da Eletrobras, solicitando a convocação do ministro de Minas e Energia, Moreira Franco, e convidando Wilson Ferreira Júnior, Presidente da Eletrobras, para esclarecerem a contratação, sem licitação, da empresa de Comunicação e Publicidade RP Brasil Comunicações Ltda. (FSB Comunicação). 

. Por falar em Moreira Franco, o ministro de Minas e Energia esteve reunido ontem com André Luiz Salgado, vice-presidente Brasil e América Latina da Framatome, Carlos Leipner, vice-Presidente para América Latina da Westinghouse Electric Brasil, Ivan A. Dybov, presidente da Rosatom América Latina (Empresa Russa), Norman GAO, diretor no Brasil da  CNNC, Orpet Peixoto,  Diretor da A F Consult e Vakisasai Ramany Bala, diretor de Desenvolvimento da EDF. Em pauta investimentos do setor privado no programa nuclear brasileiro

. A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) fechou contrato no valor de R$ 2,67 milhões com o consórcio Piatam-Coppetec para consultoria técnica para elaboração do EAAS na Bacia do Solimões. Contratou também o consórcio Walm-Biota para fazer o Estudo de Impacto Ambiental – EIA e o Relatório de Impacto ao Meio Ambiente – Rima da Usina Hidrelétrica Bem Querer, localizada no rio Branco, nos municípios de Caracaraí, Iracema, Mucajaí, Boa Vista, Cantá e Bonfim em Roraima.

Ministério de Minas e Energia (MME) adotou o Twitter para intensificar a estratégia definida na última semana pelo ministro Moreira Franco de combater a alta das tarifas de energia e defender a privatização da Eletrobras. Em comentários publicados nos últimos dias, em sua conta oficial na rede social, o MME informou que as tarifas subiram 499% desde 2012. Pelo mesmo canal, a pasta chegou a criticar funcionários da estatal, que seriam “desnecessários” e estariam recebendo salário “fora do padrão”, mas excluiu o conteúdo posteriormente.

Um homem de idade com uma boina e um olhar de reprovação manda o recado do governo brasileiro:“Você por acaso é sócio da Eletrobras? Preço justo já!“. O anúncio, publicado nas páginas do Ministério de Minas e Energia em redes sociais, parece culpar a maior empresa de energia do país, controlada pelo Estado, pela disparada das tarifas de eletricidade nos últimos anos.

Estaleiro Atlântico Sul (EAS) discute com o governo proposta de “lay off”, a suspensão temporária dos contratos de trabalho com seus empregados. A medida permitiria ao estaleiro ganhar tempo para evitar uma demissão em massa e, ao mesmo tempo, continuar a perseguir novas encomendas. Situado em Ipojuca (PE), o EAS opera para entregar até meados de 2019 cinco navios à Transpetro, a subsidiária de logística da Petrobras. Esses são os últimos navios em construção no estaleiro, que enfrenta dificuldades em fechar novos contratos com clientes. Diante desse cenário, EAS passou a discutir o “lay off”, mas quer prazo de nove meses para o acordo, acima do previsto em lei. O EAS emprega 3,6 mil pessoas, das quais 2,8 mil são empregados diretos do estaleiro.

O presidente do estaleiro estatal indiano GSL (Goa Shipyard Limited), Rear Admiral Shekhar Mital, apresentou nesta quarta-feira, 2, a cerca de 20 representantes de estaleiros brasileiros, sua proposta de parceria para projetos no país e na América Latina.

A possibilidade de realização de leilões de óleo e gás do pré-sal pela Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA) exclusivamente para refino e produção de químicos no Brasil colocou Petrobras e indústria em lados opostos. A origem da discórdia é uma emenda à Medida Provisória 811, que permite à PPSA comercializar a parcela pertencente à União.

O deputado Júlio Lopes (PP-RJ), relator da Medida Provisória 814, disse ontem que o projeto da usina nuclear de Angra 3, em Angra dos Reis, entrará em colapso financeiro já no fim deste mês se a tarifa atual, no patamar de R$ 240 o megawatt-hora (MWh), não for reajustada para permitir a renegociação de mais de R$ 11 bilhões em empréstimos concedidos pela Caixa e pelo BNDES.

Engie Brasil Energia, maior empresa privada de geração de energia, quer continuar a reforçar sua presença nos leilões deste ano. Após estrear em 2017 no mercado de transmissão e comprar as hidrelétricas Jaguara e Miranda, que pertenciam à Cemig e tiveram seus contratos encerrados, a Engie mira novas aquisições nas áreas de energia e gás natural, ao mesmo tempo em que busca novos compradores para seus ativos a carvão.

conclusão da desverticalização da Amazonas Energia e, consequentemente, a privatização da distribuidora, que é subsidiária da Eletrobras, ainda precisa superar dois obstáculos: a aprovação da Medida Provisória (MP) 814, que vence em 1º de junho, e a conseguir a aprovação do acordo de renegociação de dívidas assinado na segunda-feira entre Petrobras e Eletrobras pela estatal amazonense Cigás.

Eletrobras informou que não tem como prever as consequências financeiras e operacionais da proposta do governo de privatização do controle da companhia, por meio da diluição da participação da União na empresa. A afirmação consta do relatório 20-F, arquivado na última segunda-feira na Securities and Exchange Commission (SEC), a comissão de valores mobiliários americana.

Será preciso aumentar em seis vezes a velocidade da adoção de energias renováveis no mundo para responder ao compromisso de se reduzir as emissões de gases-estufa e limitar o aumento global da temperatura em 2°C, conforme acertado no Acordo de Paris.