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Você vai ver aqui: nova chance para a indústria petrolífera na Venezuela. Novo Brics terá quase metade da produção global de petróleo. Opep pode precisar cortar produção novamente.
Agostinho: “não existe conciliação” em licenciamento ambiental. Petrobras vai fornecer diesel com teor renovável para a Volvo. Se atrasar, Brasil pode enfrentar gargalos em eólica offshore.
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Nova chance para a indústria do petroleo na Venezuela. Decisão do governo americano de Joe Biden, de abrir negociações para suspender temporariamente as sanções contra o país sul-americano, levanta a possibilidade de que a produção de petróleo finalmente possa se recuperar na Venezuela – dona das maiores reservas do mundo.
– A flexibilização das sanções pode ajudar a revitalizar projetos há muito esperados pela Chevron, a única petroleira dos EUA com operações na Venezuela, bem como pelas europeias Eni e Repsol.
– A Venezuela poderia adicionar 200 mil barris/dia até 2025, como resultado de negociações bem-sucedidas e novas emissões de licenças, estima Francisco Monaldi, pesquisador em política energética da América Latina do Baker Institute for Public Policy da Rice University.
Novo Brics terá quase metade da produção global de petróleo. Três dos países convidados a integrar o Brics são da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep): Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Irã. Com a entrada dos novos membros, o bloco dos Brics somará uma produção conjunta de 42 milhões de boe/dia – pouco menos da metade da produção mundial.
Opep pode precisar cortar produção novamente, diz Citi. Os principais produtores do cartel podem ter de considerar novos cortes, diante do crescimento inesperado da oferta de alguns dos países mais problemáticos: Irã, Iraque, Líbia, Nigéria e Venezuela – que têm enfrentado perdas e interrupções de produção nos últimos anos – adicionarão cerca de 900 mil barris/dia em 2023 e pelo menos o mesmo patamar em 2024.
– Isso seria suficiente para satisfazer o crescimento da demanda global por petróleo, afirma o Citigroup: “De repente, eles se tornaram fontes de crescimento, e serão fontes de crescimento durante cinco, quatro anos – ou talvez até mais, no caso do Iraque e da Venezuela”, avalia Ed Morse, chefe de pesquisa de commodities do Citigroup.
Canal de Suez com atrasos no trânsito. A colisão entre um navio-tanque de GNL e um navio petroleiro, no início da semana, levou a ligeiros atrasos no movimento do tráfego nesta quinta (24/8) no Canal, por onde passa mais de 10% do comércio marítimo global.
Agostinho: “não existe conciliação” em licenciamento ambiental. Sobre a possibilidade de a Advocacia-Geral da União (AGU) promover uma mediação entre Ibama e Petrobras para destravar pontos da negativa de licença para perfuração na Bacia Foz do Amazonas, o presidente do Ibama disse que o órgão ambiental não irá se negar ao diálogo, mas que “não existe conciliação, não existe acordo” em licenciamento ambiental: “Não é Casas Bahia”, ironizou.
– Segundo ele, o parecer da AGU sobre a dispensa de necessidade de Análise Ambiental de Área Sedimentar (AAAS) para o licenciamento da perfuração na Margem Equatorial não altera de forma significativa a análise do órgão ambiental. Sem a AAAS, diz Agostinho, o processo de licenciamento continuará normalmente, sem prazo para ser concluído.
Azevedo & Travassos quer voltar a produzir óleo e gás. Empresa assinou um memorando de entendimento com cotistas da Petroil para estudos de uma parceria comercial estratégica entre as empresas com foco na recuperação de campos maduros.
– O acordo inclui opção de compra, pela subsidiária Azevedo & Travassos Petróleo (ATP), de parte ou totalidade dos ativos operacionais da Petroil – ou da própria Petroil em si.
Petrobras vai fornecer diesel com teor renovável para a Volvo. Fábrica da montadora sueca em Curitiba (PR), onde são produzidos caminhões e chassis de ônibus, é a primeira cliente industrial para o novo combustível da estatal: o Diesel R5, produzido a partir do coprocessamento de óleos vegetais com o diesel mineral.
Opinião: Os combustíveis sustentáveis de aviação e o Corsia. Há diversos desafios para a indústria dos combustíveis sustentáveis de aviação no Brasil; a legislação é um deles, escrevem Larissa Paganelli e Thiago de Oliveira Frizera
Apagão ainda sem culpados. O diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa, afirmou nesta quinta (24/8) que ainda não é possível apontar culpa, responsabilidades ou penalidades relacionadas ao blecaute que atingiu quase todos os Estados na semana passada.
– Feitosa ressaltou que ainda não há um relatório conclusivo sobre as causas do apagão, apenas algumas análises superficiais que serão aprofundadas nas próximas semanas. Até então, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) identificou que a falha começou em uma linha de transmissão da Chesf, subsidiária da Eletrobras, no Ceará.
Feitosa pede apoio do Congresso para baixar tarifa no Pará. Em audiência pública na Câmara dos Deputados, o diretor-geral da Aneel destacou a necessidade de se interromper o que chamou de “ciclo da injustiça tarifária” e defendeu o apoio dos parlamentares para redução da tarifa de energia elétrica no estado, que tem hoje a tarifa mais cara do país.
– “Há necessidade de medidas estruturais. Nós, queria insistir muito, precisamos do apoio do Congresso. Não conseguiremos reduzir a tarifa no estado do Pará, não conseguiremos fazer um equilíbrio que sinalize desenvolvimento econômico, bem-estar da população e ao mesmo tempo remuneração eficiente para operadores sem apoio”, disse ele.
– O Diretor-geral também defendeu aportes da União para bancar subsídios da energia. Segundo Feitosa, é preciso rediscutir o modelo de financiamento da CDE e o papel do orçamento da União no custeio das políticas setoriais.
Opinião: Setor Elétrico: avanços de 2023 e cenários para 2024. Cinco tópicos para reflexão sobre os desafios do setor elétrico e as expectativas para o mercado no ano que vem. Por Sérgio Augusto Costa
Se atrasar, Brasil pode enfrentar gargalos em eólica offshore. A cadeia de fornecedores de eólica offshore terá dificuldades de atender ao crescimento acelerado da demanda mundial nos próximos anos e isso pode impactar o Brasil quando o país começar a tirar as primeiras unidades do papel, dizem especialistas.
E mais: AES e Senai formam 1ª turma de mulheres especialistas em operação eólica no Rio Grande do Norte
Mercado de carbono no Brasil. Senadora Leila Barros (PDT/DF) apresentou esta semana o relatório do PL 412/2022, projeto que estabelece o mercado de carbono no Brasil, na Comissão do Meio Ambiente (CMA) do Senado. A minuta, negociada pelo governo, passou pela análise de mais de 10 ministérios, além do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável, que reúne governo e empresários. Entenda o projeto
Títulos soberanos sustentáveis são a base do Plano de Transição Ecológica. O ministro da Fazenda em exercício, Dario Durigan, destacou a importância da emissão dos títulos soberanos sustentáveis para o financiamento do Plano de Transição Ecológica:
– “Todos os passos legais de requisitos dentro do governo foram dados e estamos prontos para fazer as tão esperadas emissões de títulos soberanos sustentáveis, que são muito esperados do mundo. É uma peça fundamental que vai nos permitir viabilizar o Plano de Transição Tecnológica”, disse a jornalistas, nesta quinta (24/8).
Governo relança Fundo Clima. Ministério do Meio Ambiente e da Mudança do Clima (MMA) e BNDES relançaram o fundo, com expectativa de aumentar a arrecadação para financiar empreendimentos de baixo carbono no Brasil. A 34ª reunião do comitê gestor na sede do Ibama, em Brasília, marcou também a recomposição da participação da sociedade civil, governos estaduais e municipais e academia – desfeita durante o governo Bolsonaro.
Rio+Saneamento contrata usinas solares e biomassa. Concessionária do grupo Águas do Brasil anunciou a contratação de duas usinas solares na modalidade de geração distribuída e a aquisição de energia limpa no mercado livre para garantir o consumo de eletricidade de baixo carbono nos seus sistemas de água e esgoto.