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Ministra da Ciência e Tecnologia defende exploração da Foz do Amazonas

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Ministra da Ciência e Tecnologia (MCTI), Luciana Santos, defende exploração de petróleo na Foz do Amazonas, na região da Margem Equatorial, durante a abertura da Conferência Internacional de Tecnologias das Energias Renováveis (Citer), em 3/6/2024 (Foto: Luara Baggi/MCTI)
A ministra de Ciência, Tecnologia, Luciana Santos, na abertura da Conferência Internacional de Tecnologias das Energias Renováveis (Citer), em Teresina (Foto: Luara Baggi/MCTI)

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  • Luciana Santos defende exploração da Margem Equatorial

  • Comgás faz chamada para contratar gás natural

  • Petrobras reduz preço do querosene de aviação

  • Guido Mantega diz que foi sondado para a Braskem

 

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A ministra de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Luciana Santos, defendeu na segunda-feira (3/6) a exploração de óleo e gás na Margem Equatorial, em especial na Bacia da Foz do Amazonas.

  • “Não há hoje como o Brasil abrir mão, assim como nenhuma parte do mundo está abrindo mão dos seus potenciais naturais”, declarou a ministra, durante a Conferência Internacional sobre Tecnologias de Energias Renováveis (Citer), realizada em Teresina, Piauí.

Luciana Santos destacou que o petróleo na região da Margem Equatorial já está sendo explorado pela Guiana, e que a Petrobras tem domínio da tecnologia de exploração em águas profundas e capacidade para minimizar os impactos ambientais.

Ela afirmou que o Brasil tem autoridade para continuar explorando petróleo, pois tem uma das matrizes energéticas mais limpas do mundo.

  • “Nós temos, vamos dizer assim, como diz na linguagem popular, é mais gordura para queimar, no que diz respeito às possibilidades de uso de matriz ainda fóssil por conta dessa potencialidade”, afirmou.

A ministra culpou os países ricos e o desmatamento pelas mudanças climáticas, ressaltando que continuam com matrizes sujas.

  • “Foram aqueles que nunca fizeram nenhum esforço para poder mudar a sua matriz energética. E apesar das tecnologias avançadas, continuam usando as suas matrizes fósseis prejudicando toda a humanidade.”

➡️ Leia a reportagem de Nayara Machado e Gabriel Chiappini na epbr.

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), também reforçou, na segunda (3), a necessidade de explorar os recursos da Margem Equatorial, assim como os países vizinhos, especialmente a Guiana, onde já foram descobertas reservas de mais de 11 bilhões de barris de petróleo.

  • “Isso demonstra de forma inequívoca que o presidente da Guiana teve a velocidade necessária a atrair tantos investimentos para a Guiana, e isso é mérito da Guiana. O que eu tenho lutado constantemente e tenho feito um bom debate é para que o Brasil possa, respeitando a legislação ambiental, colocar as condicionantes necessárias e que a Petrobras possa cumprir com essas condicionantes e a gente avançar na exploração da Margem Equatorial brasileira”, disse ele a jornalistas após entrevista na CNN em São Paulo.

Silveira afirmou que o Brasil precisa tomar uma decisão estratégica a respeito da região, se vai conhecer e aproveitar os recursos ou se vai deixar apenas os vizinhos explorarem.

Petróleo cai para menor valor desde fevereiro. Os preços da commodity fecharam a segunda-feira (3/6) com perdas de mais de 3%, com a expectativa de eliminação gradual dos cortes da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+).

– O WTI para julho fechou em baixa de 3,60% (US$ 2,77), em US$ 74,22 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para agosto recuou 3,39% (US$ 2,75), a US$ 78,36 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).

Petrobras reduz em 5% a tarifa de gás natural no Rio. A nova política de preços da estatal representou uma redução de 5% nas tarifas para as indústrias e postos de GNV no Rio de Janeiro, informou a Naturgy, controladora das concessionárias CEG e CEG Rio.

Comgás abre concorrência para gás firme e flexível. A distribuidora de gás canalizado de São Paulo lançou uma chamada pública para aquisição de gás natural com diferentes perfis de suprimento: quer garantir um contrato de fornecimento firme de longo prazo, mas também mira oportunidades de gás flexível.

Preço do QAV da Petrobras cai 7,6%. A estatal reduziu o preço médio de venda de querosene de aviação para as distribuidoras em R$ 0,31/litro no último sábado, informou o g1. O combustível acumula queda de 8,8% em 2024 – uma redução de R$ 0,36/litro. Desde dezembro de 2022, o recuo acumulado é de 26,7% – ou R$ 1,35/litro.

Mantega diz que foi sondado para a Braskem. O ex-ministro da Fazenda disse que aceitará o cargo se aprovado pelos acionistas. Em entrevista à Bloomberg, ele criticou a política monetária do Banco Central e defendeu mais investimentos e juros mais baixos. Braskem e Casa Civil não comentaram.

Diálogos da Transição. O governador do Piauí, Rafael Fonteles (PT), disse que a competitividade do hidrogênio para aproveitamento da indústria local vai depender do marco legal em discussão no Congresso Nacional e, a princípio, os projetos no estado miram a exportação. Ele afirmou que, na política local, o incentivo será via ICMS. Leia na epbr.

Raízen anuncia mudanças no Conselho. A empresa informou que Istvan Kapitany renunciou ao cargo de membro do Conselho de Administração a partir de julho. Anna Mascolo, indicada pela Shell, será a nova integrante a partir da mesma data. Ela é vice-presidente de Low Carbon Solutions da Shell.

Nova presidente do México pode reverter abertura do mercado de energia. A presidente eleita Claudia Sheinbaum Pardo poderá revisar a Constituição do México, revertendo a liberalização do mercado de energia de 2013, já que aliados devem conseguir maioria no Congresso, avalia a S&P Global. Morena e aliados podem ficar com até 380 das 500 cadeiras. Reformas incluem eliminar agências reguladoras de petróleo e eletricidade e reestruturar a estatal de energia elétrica CFE.

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