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MMA prevê Margem Equatorial só no fim de 2025
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A decisão sobre explorar a Margem Equatorial não deve ser tomada antes da realização da COP30, em Belém (PA), em novembro de 2025, disse o coordenador-geral de mudanças do clima do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Thiago Longo Menezes, nesta terça-feira (28/5).
- “Não sei se tem timing para isso (decisão sobre explorar a Margem Equatorial) até a COP30. Não acho que tenha maturidade até lá. Não é uma discussão só no Brasil, é no mundo todo sobre o que se quer de transição energética. Não deve ter a decisão sobre a Margem Equatorial até lá”, disse Menezes a jornalistas durante o evento ESG Energia e Negócios, organizado pelo Instituto Brasileiro do Petróleo (IBP), no Rio de Janeiro.
De acordo com ele, é necessário um alinhamento entre os ministérios e o presidente Lula (PT) sobre a estratégia do Brasil para a transição energética e como a Margem Equatorial se encaixa nesse planejamento.
Menezes ressaltou que o tema chegou a ser discutido no Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), mas foi retirado de pauta a pedido do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, porque entenderam que “precisava de uma maturidade maior na discussão” antes de levar para Lula.
- “Essa é uma percepção minha que eu acho que a gente não tem maturidade na discussão para aprovar um processo desse até o ano que vem. Pode ser que isso se acelere por alguma forma, mas a minha percepção é que tem muito estudo, muito debate, e, de novo, um alinhamento de estratégia nacional em relação à transição”, afirmou.
As declarações foram dadas um dia após a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, dizer que o Ministério do Meio Ambiente deve ser “melhor esclarecido” sobre a necessidade de perfurar poços exploratórios de óleo e gás na Margem Equatorial e defender a exploração de novas fronteiras em sua primeira entrevista coletiva após assumir o cargo.
Considerada a principal aposta para repor as reservas petrolíferas brasileiras com o declínio do pré-sal, a região tem sido alvo de disputa entre ambientalistas e a indústria petrolífera, acirrada a partir do ano passado após o Ibama negar a licença de perfuração do primeiro poço do bloco no bloco FZA-M-59, na Bacia Foz do Amazonas.
Petróleo em alta. Os preços dos contratos futuros da commodity subiram nesta terça-feira (28/5), com o aumento das tensões políticas no Oriente Médio após os ataques de Israel em Gaza.
– Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para julho fechou em alta de 2,71% (US$ 2,11), a US$ 79,83 por barril. Na Intercontinental Exchange (ICE), o Brent para agosto fechou em alta de 1,28% (US$ 1,06), a US$ 83,90.
Ainda é possível ter leilões de petróleo em 2024, diz João Correa. A indústria de petróleo deve se mobilizar para agilizar o processo de análise e liberação das áreas exploratórias de óleo e gás pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), afirmou João Correa, presidente da TGS no Brasil, ao estúdio epbr, durante a ESG Energia e Negócios, promovida pelo Instituto Brasileiro de Petróleo (IBP) no Rio. Assista na íntegra.
PPSA arrecada R$ 6 bilhões em 2023. A Pré-Sal Petróleo (PPSA) registrou o valor recorde, que representa um aumento de 28% em relação ao ano anterior, com a venda de 16 milhões de barris de petróleo e 43 milhões de metros cúbicos de gás da União.
Opinião: Brasil, o país da energia limpa Além de garantir segurança energética, SIN coloca o Brasil na vanguarda da transição para uma matriz elétrica mais sustentável, avalia Marcelo Ferreira.
Hess aprova fusão com Chevron. Os acionistas da Hess aprovaram a fusão de US$ 53 bilhões com a Chevron, apesar das incertezas devido à arbitragem com a ExxonMobil sobre a participação da Hess na Guiana, informou a S&P Global. A fusão, anunciada em outubro de 2023, aguarda a resolução das condições de fechamento e deve posicionar a nova empresa como líder no setor de energia.
Diálogos da Transição. Na presidência rotativa do G20 este ano, o Brasil tem defendido que ainda serão precisos investimentos em novos projetos de exploração de óleo e gás – contrariando ambientalistas –, sobretudo em economias emergentes. Foi tema de uma das agendas laterais do grupo de trabalho de transições energéticas do G20, que esta semana se reúne em Belo Horizonte (MG). Leia na epbr.
Mineração emite 13 milhões de toneladas de CO2. As atividades de mineração no Brasil emitiram 12,8 milhões de toneladas de dióxido de carbono equivalente (tCO2e) em 2022, representando 0,55% das emissões nacionais, mostra levantamento do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram).
BNB quer financiar micro e pequenas empresas de energia renovável. O Banco do Nordeste do Brasil planeja aumentar o crédito para projetos de energias renováveis. Em apresentação a 200 investidores, José Aldemir Freire, diretor do BNB, afirmou que, com o aporte R$ 1,4 bilhão do governo federal, pode alavancar até R$ 12 bilhões para o setor, segundo a Folha.
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