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Lucro da Petrobras cai 42,2% no 3º trimestre, para R$ 26,6 bilhões; estatal corta investimentos em 2023
Petrobras apresenta números do plano estratégico 2024-2028 da companhia para o presidente da República e ministros
Votação do marco legal do hidrogênio na Câmara é adiada após sugestões de mudanças pelo governo e consulta pública
EDP Brasil está otimista com renovação das concessões das distribuidoras por mais 30 anos, diz CEO
A Petrobras lucrou R$ 26,6 bilhões no 3º trimestre de 2023. O resultado foi 42,2% inferior ao apurado em igual período de 2022 e 7,5% menor que do segundo trimestre deste ano.
– A estatal anunciou nesta quinta (9/11) a distribuição de R$ 17,5 bi em dividendos e juros sobre capital próprio aos acionistas, como antecipação pelo exercício de 2023, com base no balanço encerrado em setembro. A Petrobras também recomprou R$ 974 milhões em ações no 3º trimestre.
– A empresa reduziu de US$ 16 bilhões para US$ 13 bilhões o investimento esperado para 2023 e citou o “cenário desafiador enfrentado pelo mercado fornecedor no contexto inflacionário pós-pandemia”.
– Por outro lado, a Petrobras aumentou de 2,6 milhões de barris diários de óleo equivalentes (boe/dia) para 2,8 milhões de boe/dia a meta de produção de óleo e gás para 2023.
Novo plano estratégico. O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, apresentou nesta quinta-feira (9/11) o novo plano estratégico 2024-2028 da companhia ao Presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva.
– De acordo com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, foram apresentados os números de investimentos e haverá um “aumento significativo” nos aportes em energias renováveis, mas ele não disse qual seria o percentual.
– A Petrobras afimrou este ano que mira uma alocação de até 15% em iniciativas de descarbonização do portfólio. No plano atual (2023-2027), está em 6%.
– A decisão final deve ser tomada até o fim do mês de novembro, para o detalhamento do plano ainda este ano.
Último replicante. A plataforma P-71 da Petrobras atingiu a sua capacidade de produção máxima de 150 mil barris/dia de petróleo na quarta (8/11), no pré-sal da Bacia de Santos, menos de um ano após entrar em operação, em dezembro do ano passado.
– A unidade é o único FPSO (sistema flutuante) instalado em Itapu, a 200 km da costa do Rio de Janeiro. Foi o sexto – e último – FPSO do tipo replicante instalado na Bacia de Santos.
Petróleo volta a subir. Após fortes quedas nos últimos dias, que levaram o barril ao menor valor desde julho, o preço do petróleo voltou a fechar em alta nesta quinta-feira (9/11).
– O barril WTI subiu 0,54%, cotado a US$ 75,74. Já o barril do Brent aumentou 0,59%, para US$ 80,01. Analistas acreditam que houve um ajuste e a tendência segue de baixa.
Marco do hidrogênio adiado. A comissão especial da Câmara dos Deputados sobre transição energética adiou para o final de novembro a votação do relatório do deputado Bacelar (PV-BA) que propõe o marco legal do hidrogênio de baixo carbono. O relator recebeu novas sugestões do governo federal e da consulta pública e analisa possíveis alterações na última versão do texto. O deputado propõe a Política Nacional do Hidrogênio de Baixo Carbono e um regime especial de incentivos fiscais (Rehidro).
R$ 10 bilhões em biocombustíveis. Representantes da indústria de óleos vegetais projetam investir US$ 10 bilhões em biocombustíveis nos próximos anos. O setor conta com o cumprimento do cronograma do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), aprovado no início de 2023, que prevê que a adição de biodiesel ao diesel seja elevada para 13% em 2024, 14% em 2025 e 15% em 2026.
Exportação de etanol cai. Os envios de etanol brasileiro para o exterior caíram 31,8% em outubro na comparação com o mesmo mês do ano passado. As usinas exportaram 236,05 milhões de litros, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).
– O preço médio do biocombustível também teve queda, de 18,3%, para US$ 597,74 por metro cúbico.
O que quer a Adnoc? Estatal de Abu Dhabi que fez proposta de R$ 10,5 bi pela fatia da Novonor na Braskem tem planos de internacionalização e vê a petroquímica brasileira como parte de sua estratégia de diversificar portfólio. Seu CEO, Ahmed al-Jaber, é o presidente da próxima conferência climática das Nações Unidas (COP28). A epbr explica.
Por que não enterrar as redes? Os efeitos das chuvas da última sexta-feira (3/11) em São Paulo sobre o fornecimento de energia elétrica levantaram questionamentos sobre como tornar as redes de distribuição mais resilientes a efeitos climáticos extremos. Especialistas afirmam que a substituição das redes aéreas por linhas subterrâneas poderia ajudar, pois evita a queda de árvores e outros impactos sobre os cabos elétricos. Mas por que só 0,4% das redes elétricas são subterrâneas? A epbr explica.
EDP otimista com renovação. O presidente da EDP Brasil, João Marques da Cruz, afirmou estar confiante na renovação das concessões das distribuidoras por mais 30 anos. Segundo ele, os sinais da Aneel e do TCU são positivos e indicam que renovar com as atuais concessionárias é o caminho a ser seguido.
– “O Tribunal de Contas da União apontou que não há excedente econômico e o sistema, através da regulação, já capta os excedentes que vão aparecendo. Então a trajetória é no sentido da renovação. Eu diria (que o caminho é) aumentar a exigência de qualidade, a exigência de investimento.”, disse o executivo.
Ultrapar preparada para aquisições. CEO da Ultrapar, Marcos Lutz, disse nesta quinta (9/11) que a empresa está preparada para aproveitar oportunidades de aquisições, mas sem “a mesma ansiedade” que a do mercado por novidades da companhia nesse sentido. O grupo – que controla a Ipiranga, Ultragaz e a Ultracargo – tem a intenção de aumentar a exposição de seus negócios ao PIB do agronegócio e à transição energética.
Vale usa eólica em navio. A mineradora vai usar energia eólica para reduzir o consumo de combustível no maior navio de transporte de minérios do mundo, o Sohar Max, capacidade para 400 mil toneladas de carga. O contrato com a armadora Asyad, de Omã, prevê a implantação de cinco velas rotativas com cerca de 35 m de altura e 5 m de diâmetro.
Volkswagen vai fazer híbridos no Brasil. A montadora anunciou que vai produzir dois modelos de veículos híbridos na fábrica de São Bernardo do Campo a partir de 2027. A iniciativa é parte de um novo ciclo de investimento, de cinco anos, da empresa alemã, que fechou um acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC nesta quinta-feira.
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