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Você vai ver aqui: J&F, holding da família Batista, entra na corrida pela compra da Braskem; proposta é de R$ 10 bilhões. Porto do Açu e Toyo Setal anunciam parceria em fertilizantes no Rio; credores da Unigel querem aporte da família Slezynger.
Lula sanciona lei do Minha Casa Minha Vida, MME recomenda vetar a trecho sobre energia gerada por painéis solares. Eletrobras avalia até 11 fusões e aquisições até 2024.
BNDES estuda elétricos no transporte público. Lei do mercado de carbono precisa impedir greenwashing. E o debate sobre política para o hidrogênio.
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J&F na corrida pela Braskem. A holding da família Batista fez uma proposta à Novonor, de R$ 10 bilhões, pela aquisição da totalidade dos créditos detidos pelos credores financeiros da antiga Odebrecht – cuja dívida com as instituições financeiras têm como garantia as suas ações na empresa petroquímica. (epbr)
– O valor, porém, é insuficiente para pagar os R$ 15 bilhões que a ex-Odebrecht deve aos bancos. (Pipeline, do Valor)
A Unipar e um consórcio formado por Apollo e Adnoc já haviam apresentado propostas pela Braskem. Já a Petrobras, acionista, iniciou o processo de due diligence dos números da empresa, para eventual exercício do direito de preferência no negócio.
– O valor proposto pela J&F é o mesmo da Unipar, mas agrada mais aos bancos por não deixar nenhuma fatia para a Novonor – que seguiria com uma fatia inferior a 4% na petroquímica.
– Já a oferta da Apollo/Adnoc, de R$ 47/ação da Braskem, era inicialmente pelo controle da petroquímica, mas o consórcio aceita ser, eventualmente, sócio da Petrobras no ativo.
Porto do Açu e Toyo Setal anunciam parceria em fertilizantes, para desenvolvimento de uma fábrica de nitrogenados a gás natural no complexo portuário de São João da Barra, no Rio de Janeiro. O Porto do Açu e a Toyo Setal miram, no futuro, a produção de amônia verde a partir do hidrogênio verde, via eletrólise. (epbr)
Credores da Unigel querem aporte de capital da família Slezynger. Um grupo de debenturistas está disposto a conceder um waiver – autorização para que a companhia descumpra o teto de alavancagem financeira.
– As condições incluem uma injeção de capital da família que controla a Unigel – além da revisão do plano de investimentos e a venda de ativos não-estratégicos. (Bloomberg)
– A Unigel tenta uma renegociação dos preços do gás natural fornecido pela Petrobras – uma das supridoras das fábricas de fertilizantes de Sergipe e Bahia, que pertencem à petroleira, mas que estão arrendadas ao grupo do setor químico. A estatal, porém, descarta subsídios.
Ao mesmo tempo, o governo federal estrutura o Gás para Empregar, um programa para aumentar a oferta de gás natural a preços competitivos e que tem o setor de fertilizantes como uma de suas prioridades.
GD no MCMV. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse nesta quarta (12/7) que orientou o presidente Lula a vetar um trecho da lei que recria o programa Minha Casa, Minha Vida – e que obriga as distribuidoras a comprar o excedente de energia produzido pelas placas solares instaladas nas casas populares. Lei será sancionada nesta quinta (13/7). (g1)
Eletrobras avalia até 11 fusões e aquisições até 2024. Estimativa é que essas operações se traduzam em R$ 35 bilhões em investimentos. Em paralelo, a companhia está enxugando seu portfólio. Atualmente com 73 sociedades de propósito específico (SPEs), a Eletrobras quer 31 sociedades sob seu guarda-chuva. (Valor)
Venda de Candiota 3 até o fim do ano. O presidente da companhia, Wilson Ferreira Júnior, disse nesta quarta (12/7) que a empresa vai buscar um comprador para a termelétrica a carvão do Rio Grande do Sul e que pertence à CGT Eletrosul. (Broadcast)
– Além de gerar caixa, a venda de Candiota 3 está alinhada com a estratégia de descarbonização da empresa. O CEO acredita que a Eletrobras será a primeira empresa de energia do mundo a atingir o net zero até 2030. (Broadcast). A companhia diz ainda que está bem posicionada para explorar o potencial do mercado de hidrogênio (Broadcast)
BNDES estuda elétricos no transporte público. Segundo Luciana Costa, diretora de Infraestrutura, o banco de fomento está olhando para a eletrificação do transporte urbano em mais de 30 cidades brasileiras. A carteira de projetos em desenvolvimento inclui as 21 regiões metropolitanas do país. (epbr)
Tarifa zero. O diretório nacional do PT, instância máxima do partido, vai incorporar a defesa da tarifa zero, o transporte público gratuito, como uma bandeira da sigla. A decisão foi aprovada no sábado (8/7), após proposta do secretário de comunicação do PT, Jilmar Tatto.
Também chamada de passe livre, essa política pública prevê a utilização do transporte público sem cobrança de tarifa do usuário final. Nesse modelo, o financiamento do sistema ocorre por meio do orçamento do município. (Folha)
Lei para impedir greenwashing. Para o coordenador-geral de Estrutura Produtiva e Sustentabilidade do Ministério da Fazenda, João Pedro Bastos, é fundamental que o mercado brasileiro de carbono esteja compatibilizado com os sistemas de precificação de emissões de gases de efeito estufa (GEE) adotados internacionalmente.
Em audiência no Senado na quarta (12/7), o coordenador defendeu que o arcabouço legal para o comércio de emissões de carbono (ETS, na sigla em inglês) no Brasil deve ter modelo focado na confiabilidade. (epbr)
Política para hidrogênio renovável. Na visão da Associação Brasileira de Biogás (Abiogás), possíveis incentivos do governo para a produção de hidrogênio de baixo carbono, a partir de gás natural com captura de carbono (CCS) – conhecido como hidrogênio azul – podem levar a uma manutenção da dependência dos combustíveis fósseis.
“É importante que se dê um olhar diferente entre o fóssil com CCS e o renovável. É importante que se dê um olhar específico para o renovável”, afirma Tamar Roitman, diretora executiva da entidade, em entrevista à epbr.
Hidrogênio na indústria. A mineradora anglo-australiana Rio Tinto e a japonesa Sumitomo construirão uma planta de hidrogênio verde na refinaria de Yarwun, em Gladstone, na Austrália, como parte de um programa de US$ 75,33 milhões destinado a reduzir emissões de carbono do processo de refino de alumina. (epbr)
Risco climático. Mais de 90% das maiores empresas do mundo terão pelo menos um ativo exposto financeiramente a riscos climáticos, como estresse hídrico, incêndios florestais ou inundações até a década de 2050, de acordo com pesquisa da S&P Global. Os ativos podem incluir fábricas, armazéns e centros de dados. (Bloomberg)
Ciclone extratropical no Sul. Rio Grande do Sul e Santa Catarina já enfrentam chuva e vento forte antes mesmo da formação de um ciclone extratropical, previsto para atingir o leste dos estados do Sul do país com mais intensidade entre a noite desta quarta-feira (12/7) e madrugada de quinta-feira (13), com previsão de rajadas de vento de 100 km/h. (Folha)
Xi pede esforços para cortar emissões. O presidente da China, Xi Jinping, pediu maiores esforços para reduzir as emissões de CO2, mesmo quando o país aumenta a produção doméstica de petróleo e gás, dizendo que a adoção de fontes de energia mais limpas precisa ser acelerada. (Bloomberg)