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Você vai ver aqui: Brasil será um dos destaques na atração de recursos para exploração e produção offshore, projeta a Rystad Energy; ex-diretor da Aneel entra na lista de indicados do governo para o conselho da Petrobras; BNDES propõe paridade de gênero em empresas das quais é acionista. E mais:
Os investimentos em novos projetos de óleo e gás offshore estão de volta aos holofotes. Após voltarem a superar o patamar de US$ 100 bilhões em 2022, devem se manter acima dessa marca entre 2023 e 2024.
O Brasil será um dos destaques na atração de recursos, aponta a Rystad Energy. De acordo com a consultoria, o país deve receber US$ 23 bilhões este ano.
— A Rystad estima que o offshore vai representar 68% de todos os projetos convencionais sancionados no mundo entre 2023 e 2024. Para efeitos de comparação, esse percentual era de 40% entre 2015 e 2018, no período pré-pandemia.
— Na avaliação da consultoria, o offshore se destaca à medida que as grandes petroleiras globais focam em campos com menor intensidade de carbono.
As companhias vivem o desafio de encontrar petróleo de “alta qualidade” – com teor de emissões mais baixo e, ao mesmo tempo, custos menores. Segundo relatório da Wood Mackenzie, a disponibilidade de barris ambientalmente e economicamente vantajosos é escassa no mundo.
— O Oriente Médio deve ser o grande motor dos investimentos nos próximos anos, aponta a Rystad. Pela primeira vez, vai liderar os gastos em exploração e produção offshore. Impulsionados por projetos gigantescos na Arábia Saudita, Catar e Emirados Árabes Unidos, os investimentos chegarão US$ 33 bilhões este ano – e subirão para US$ 41 bilhões em 2025.
— Mar do Norte e as Américas também se destacam: os investimentos da Noruega devem saltar 22%, para US$ 21,4 bilhões. No Brasil, o upstream deve se aproximar de US$ 23 bilhões; nos EUA, US$ 17,5 bilhões; e, na Guiana, o montante deve chegar a US$ 7 bilhões.
— A Rystad destaca que os investimentos elevados no offshore serão uma “benção” para a indústria de serviços.
O Brent operava em estabilidade, com leve alta de 0,01%, a US$ 83,30 o barril, na manhã desta quarta-feira (8/3). Ontem, despencou 3,35%, fechando a sessão a US$ 83,29 o barril, após o presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, elevar o temor do mercado acerca do aperto monetário do BC dos EUA. Valor
Reoneração da gasolina foi aprovada por base bolsonarista em 2022 Ao decidir pelo aumento de 47 centavos nos impostos federais da gasolina, o governo federal cumpriu, com dois meses de atraso, uma imposição do Congresso Nacional, que promulgou – com ampla maioria – a emenda constitucional 123/2022.
– Com a impopularidade do tema, diversos parlamentares bolsonaristas usam a volta da taxação para criticar o governo, mas votaram a favor da proposta no ano passado.
Oposição quer controle do Senado sobre empréstimos do BNDES Após o presidente Lula declarar intenção de financiar o gasoduto de Vaca Muerta, na Argentina, ao menos quatro projetos foram apresentados na casa sobre o assunto. Incluem desde propostas para que os empréstimos do banco no exterior passem pelo aval prévio do Senado a medidas mais duras, para que o BNDES seja proibido de financiar projetos em outros países.
Ex-Aneel no conselho da Petrobras Ex-diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Efrain da Cruz substitui o usineiro Carlos Eduardo Turchetto entre os indicados pelo governo federal para o conselho de administração da companhia. Cruz também é da cota do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e ligado aos senadores Marcos Rogério (PL/RO) e Davi Alcolumbre (União/AP).
— Turchetto renunciou à indicação alegando motivos pessoais. Segundo Malu Gaspar, de O Globo, a desistência se deu porque enfrentaria problemas nos comitês da Petrobras que avaliam as indicações, por ser concorrente direto da estatal. Sua indicação era criticada por sindicalistas e alas do PT.
Petrobras desiste de vender a PBIO Além de suspender a venda da Petrobras Biocombustível (PBIO), o novo comando da estatal já teria escolhido quem vai dirigir a subsidiária de produção de biodiesel. Segundo fonte ouvida pela Bloomberg, o indicado seria o economista Rodrigo Leão, ex-coordenador do Ineep, think tank criada pela Federação Única dos Petroleiros (FUP).
Mudanças climáticas devem desacelerar esforços por biocombustíveis O impacto da crise climática na produção de alimentos pode diminuir a substituição dos derivados fósseis por combustíveis renováveis. “Estamos queimando plantações e tornando os alimentos muito mais caros. A mãe natureza está levantando a mão e praticamente nos obrigando a parar”, avaliou Dorab Mistry, diretor da Godrej International, que comercializa óleos. Bloomberg
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Orçamento da CDE para 2023 será de R$ 35 bilhões A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou, nessa terça-feira (7/3), o orçamento da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). Os R$ 34,986 bilhões deste ano representam aumento de 8,26% sobre os R$ 32,096 bilhões de 2022.
Setor nuclear quer criar frente parlamentar A proposta é liderada pelo deputado federal Julio Lopes (PP/RJ) e tem o apoio da Associação Brasileira para Desenvolvimento de Atividades Nucleares (Abdan). Até o momento, apenas 103 parlamentares assinaram o requerimento para criação da frente, mas há um trabalho de articulação para levantar mais assinaturas. Valor
ICMS sobre Tust e Tusd pode elevar tarifas em 10%, segundo a Abradee Segundo cálculos da Associação das Distribuidoras de Energia Elétrica (Abradee), a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de incluir essas tarifas na base de cálculo do imposto vai impactar os preços da energia no Espírito Santo, Paraná, Rio Grande do Sul e Distrito Federal. Metrópoles
Rota 2030 e Proconve vão definir ritmo da eletrificação brasileira Estudo da McKinsey indica que a frota brasileira de elétricos deve atingir 11 milhões de unidades em 2040 (híbridos + bateria), respondendo por mais de 20% dos veículos em circulação, e um mercado de US$ 65 bilhões. O levantamento ainda estima que os eletrificados podem alcançar 55% das vendas de automóveis em 2040.
BNDES propõe paridade de gênero em conselhos de empresas das quais é acionista O banco tem direito a indicar cerca de 55 posições em empresas como Petrobras, JBS, Eletrobras e Copel. A política será implementada a partir deste ano, como parte de um primeiro pacote de ações de diversidade que serão anunciadas nesta quarta-feira (8/3) pelo governo federal, contou a diretora de mercado de capitais e finanças sustentáveis do BNDES, Natália Dias. Valor
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