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Você vai ver aqui: novos projetos de GNL devem somar investimentos de mais de US$ 100 bilhões de 2022 a 2024; indústrias e consumidores tentam barrar Compass na privatização da ESGás; demanda por gasolina melhora, mas segue abaixo de 2019. E mais:
À medida que a crise energética global se aprofunda e os países lutam para garantir fontes de energia confiáveis, os investimentos em novas infraestruturas de gás natural liquefeito (GNL) devem aumentar nos próximos dois anos. A consultoria Rystad Energy estima que os novos projetos sancionados atinjam um patamar recorde de US$ 42 bilhões em 2024.
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— O aumento de curto prazo na demanda da Europa e Ásia, devido às sanções e restrições impostas às exportações de gás da Rússia, justifica o crescimento. A previsão é que os novos projetos sancionados totalizem US$ 27 bilhões em 2022 e US$ 32 bilhões em 2023.
— A partir de 2024, no entanto, esses novos investimentos devem cair, diante das expectativas de aceleração dos projetos de baixo carbono.
— Impulsionada pelos novos investimentos, a oferta total de GNL deve crescer 67%, para 636 milhões de toneladas em 2030. Os EUA devem solidificar seu lugar como um dos principais exportadores.
— Do lado do consumo, a Rystad espera que a demanda global de gás aumente 12,5% até 2030, para 4,5 trilhões de metros cúbicos.
“Os recentes aumentos de preços nos mercados de gás natural em todo o mundo restringiram um pouco a demanda por gás, provocando um ressurgimento da geração de energia a carvão em muitos países. No entanto, os governos continuam otimistas com o gás como um combustível de transição acessível para energia nos próximos anos”, analisa Palzor Shenga, vice-presidente de análise da Rystad Energy.
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Indústrias tentam barrar Compass na privatização da ESGás Associação Brasileira dos Grandes Consumidores de Energia e Consumidores Livres (Abrace) e Federação das Indústrias do Estado do Espírito Santo (Findes) pedem que agentes com participação na comercialização de gás sejam proibidos de comprar a distribuidora capixaba. Não citam, nominalmente, a Compass. Mas o pleito teria consequências diretas para a empresa.
Eneva conclui aquisição da Termofortaleza Empresa pagou R$ 489,8 milhões à Enel Brasil pela termelétrica a gás natural no Ceará. A usina possui contrato de comercialização de energia com a distribuidora local – a Enel Distribuição Ceará –, com vigência até 2023.
Cade adia julgamento da venda da Reman. Sessão extraordinária prevista para amanhã (26/8) foi novamente adiada e ficou para terça (30/8). A relatora Lenisa Prado já votou pela aprovação do negócio, mas o julgamento foi paralisado por pedido de vista do conselheiro Gustavo Augusto.
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Gasolina é o maior impacto negativo no IPCA-15 de agosto O índice registrou deflação de 0,73%. Com queda de 16,80%, a gasolina impactou 1,07 ponto percentual negativo no cálculo do IPCA-15. Também foram registradas quedas nos preços de etanol (-10,78%), gás veicular (-5,40%) e óleo diesel (-0,56%). Valor
Demanda por gasolina melhora, mas segue abaixo de 2019 Houve redução de 35 mil barris no consumo de gasolina equivalente por dia entre janeiro e junho deste ano, em relação a igual período de 2019, e ganho de 30 mil bpd na comparação com o primeiro semestre de 2021. Os dados são da S&P Global Commodity Insights. Reuters
Compensação do ICMS deve tirar R$ 9,216 bi da União neste ano, diz o Ministério da Economia. O valor se refere ao não pagamento de dívidas com o Tesouro de seis estados que obtiveram liminares no STF para compensar perdas com o teto do imposto, conforme a lei complementar 194/22. Adicionalmente, a União deve ser forçada a honrar R$ 834 milhões em dívidas internas e externas desses estados das quais é avalista. Valor
Rombo de R$ 53 bi com combustíveis e ICMS Já segundo o Estadão, a desoneração de impostos federais sobre os combustíveis pode retirar mais de R$ 33 bilhões dos cofres da União neste ano. Outros R$ 20 bilhões a menos são esperados com a compensação do ICMS por perdas dos estados.
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Petrobras foi quem mais pagou dividendos no mundo no 2º trimestre Segundo a gestora Janus Henderson, os dividendos globais totalizaram US$ 544,8 bilhões no período – alta de 11,3% na comparação anual. A Petrobras pagou US$ 9,7 bilhões no 2º trimestre de 2022, impulsionando os números dos mercados emergentes como um todo. Valor
— Em julho, a Petrobras anunciou uma distribuição de R$ 87,8 bilhões – sendo R$ 32,1 bilhões para a União – após o governo pedir para que as grandes estatais antecipassem dividendos, para bancar as despesas extras criadas em meio à corrida eleitoral.
— Em 2022, a petroleira acumula lucros de R$ 98,891 bilhões, beneficiada pela valorização do petróleo. Mas já se comprometeu a pagar R$ 136,3 bilhões em dividendos. Parte da distribuição será feita com reservas de retenção de lucros do balanço de 2021.
PRIO conclui emissão de R$ 2 bi em debêntures Os recursos serão destinados a novos projetos de exploração e produção e a despesas corporativas da petroleira. Valor
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EUA devem bater recorde de exportação de petróleo em 2023 Produto norte-americano ganha cada vez mais peso no mercado da Europa, diante dos sucessivos cortes de fornecimento da Rússia. No início de agosto, o volume exportado atingiu patamares sem precedente de vendas, de 5 milhões de barris/dia. Os envios devem atingir uma média de mais de 4 milhões de barris/dia nos próximos meses e em 2023, segundo a Bloomberg.
Petróleo abre o dia com alta de 0,24%, a US$ 101,46 por barril, após o contrato do Brent para outubro subir 0,99% na quarta-feira (24/8), para US$ 101,22 por barril – máxima em três semanas, em meio às incertezas relacionadas ao acordo nuclear entre Estados Unidos, Europa e Irã e a uma queda inesperada dos estoques dos EUA. Valor
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Bioenergia está longe do necessário para emissões líquidas zero Responsável por dois terços do consumo de energia renovável em todo o mundo e 12% do consumo final de energia, a bioenergia poderia representar um quarto da oferta total de energia primária até 2050, segundo a Agência Internacional de Energias Renováveis (Irena, na sigla em inglês). Para isso, sua contribuição precisa aumentar em todos os usos finais até 2030.
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