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Você vai ver aqui: país está ofertando 14 áreas offshore sob o modelo de partilha de produção; após reoneração, gasolina e etanol sobem nas bombas; Petrobras e Equinor ampliam cooperação em geração eólica offshore. E mais:
O governo da Guiana tenta atrair grandes petroleiras para a primeira rodada de oferta de áreas offshore do país, que entrou no mapa da exploração e produção após descobertas da ordem de 15 bilhões de barris, desde Liza, projeto operado pela ExxonMobil
— Segundo informações da Reuters, ao menos dez petroleiras demonstraram interesse na rodada, com aquisição do pacote de dados geológicos. A ExxonMobil e a QatarEnergy confirmaram avaliar os termos da rodada; Petrobras, Chevron e Shell preferiram não se manifestar sobre a participação na concorrência, segundo a agência de notícias.
“Vemos isso como grande e transformador para o nosso povo. Estamos com pressa para fazer isso antes que o net-zero chegue”, disse à Reuters o vice-presidente da Guiana, Bharrat Jagdeo, durante a Ceraweek, em Houston (EUA), onde esteve para promover a oferta dos 14 blocos no país.
— A Guiana está desenvolvendo um modelo de partilha da produção. A contratação das áreas está prevista para abril, mas a revisão das regras atrasou e representou um aumento das participações governamentais em relação aos contratos vigentes, como os da ExxonMobil.
— Análise da S&P Global Commodity Insights, de dezembro, afirma que a Guiana chegou a um modelo competitivo para contratar áreas de exploração, com participação governamental total da ordem de 60%, próxima do praticado em países que concorrem por investimentos em E&P no offshore.
Brasil. O sucesso exploratório na Guiana e o desenvolvimento do offshore no Suriname estão entre os argumentos favoráveis para a exploração da margem equatorial. A expectativa é que o sistemas petrolíferos possam se estender até o Brasil.
— A perfuração na Foz do Amazonas segue nos planos da Petrobras. A área tem alta sensibilidade ambiental, e até o momento a companhia ainda não conseguiu todas as licenças necessárias, que chegaram a ser previstas para 2022. A Foz do Amazonas, em especial, enfrenta resistência de ambientalistas e preocupações do Ibama.
O&G precisa “melhorar seu jogo” na corrida climática Ahmed al-Jaber, presidente da próxima conferência climática das Nações Unidas (COP28) e da Adnoc, petroleira dos Emirados Árabes, disse nessa segunda (6/3), na Ceraweek, que o setor de óleo e gás precisa descarbonizar rapidamente suas operações e ajudar a descarbonizar as de seus clientes.
Gasolina e etanol sobem na bomba após volta dos impostos federais O preço médio da gasolina foi de R$ 5,25 o litro na semana entre 26 de fevereiro e 4 de março – alta de 3,34% sobre os R$ 5,08 da semana anterior, segundo o levantamento da ANP. O litro do etanol na bomba subiu 2,37%, passando de R$ 3,79 para R$ 3,88 no mesmo período. g1
— O aumento é efeito da cobrança parcial de PIS/Cofins e Cide sobre gasolina e etanol. A reoneração parcial foi estabelecida pela medida provisória 1.163/2023, em vigor desde 1o de março. Para amenizar seus efeitos sobre o preço final, a Petrobras reduziu o valor cobrado pela gasolina em suas refinarias no mesmo dia.
— Já o diesel – que permanece isento de impostos federais – registrou queda no período. O preço médio do combustível caiu de R$ 5,95 para R$ 5,93 nas bombas, recuo de 0,33%.
O Brent operava em baixa de 0,24%, a US$ 85,97 o barril, na manhã desta terça-feira (7/3). Ontem, a referência fechou a sessão em alta de 0,4%, a US$ 86,18 o barril, influenciado pelas perspectivas de aperto na oferta e aumento da demanda chinesa pela commodity. Reuters
Saudi Aramco eleva preços de petróleo para compradores da Ásia De olho na restrição da oferta e na demanda da China, a empresa alterou o valor para abril do petróleo leve Arab, de referência no continente asiático, que subiu US$ 0,50 o barril. A Saudi Aramco ainda elevou os preços por barril para suas variedades mais pesadas por uma margem maior: US$ 2,50, para a variedade pesada, e US$ 0,90, para a média.
— A variedade extra light teve alta de US$ 0,45 o barril, enquanto os preços do super leve foram cortados em US$ 1 o barril. Estadão
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Petrobras e Equinor estudam parceria de até 14,5 GW em eólica offshore As petroleiras assinaram, nessa segunda-feira (6/3), uma carta de intenções para ampliar a cooperação na avaliação de projetos conjuntos de geração eólica offshore na costa brasileira. Amplia o escopo de uma parceria firmada em 2018, que contemplava apenas dois parques eólicos.
Indústria cerâmica busca biometano para se proteger de preços do petróleo O setor cerâmico de São Paulo planeja substituir 50% da demanda de gás natural por biometano até 2030. É uma estratégia para reduzir emissões e proteger-se da volatilidade dos preços do petróleo – atualmente o principal indexador dos preços do gás natural vendido pela Petrobras e demais supridores no Brasil para as distribuidoras e indústrias.
ABB firma parceria tecnológica com o hub de hidrogênio do Pecém Com a assinatura de um memorando de entendimento com o governo do Ceará para integrar o hub de hidrogênio verde do Complexo Portuário do Pecém (CIPP), a companhia pretende ser uma das principais parceiras tecnológicas das empresas de energia que estão planejando produzir hidrogênio verde e derivados no estado.
- Opinião Transição energética para quem? Antes de debater a transição energética, precisamos resolver primeiro as questões básicas do setor que fazem dele disfuncional, escreve Fernando Teixeirense
STF decide sobre divisão de royalties no Rio de Janeiro A corte conclui, nesta terça-feira (7/3), análise de um pedido dos municípios de São Gonçalo, Magé e Guapimirim, que reivindicam os recursos. A mudança pode reduzir em R$ 1 bilhão anuais as receitas da cidade de Niterói com royalties. Poder 360
Exxon é processada por símbolos racistas em fábrica de Louisiana Autoridades dos EUA processaram a petroleira por causa de cinco laços de forca que, segundo eles, foram encontrados na refinaria da Exxon em Baton Rouge, Louisiana. Para as autoridades, isso criou um ambiente de trabalho hostil e sujeitou os funcionários à discriminação racial, uma vez que o símbolo é associado à perseguição de pessoas negras nos EUA. Dow Jones
Mulheres ainda em baixa no setor de petróleo Representação de 22% de mulheres entre as palestrantes da Ceraweek 2023, em Houston, reflete a escassez de lideranças femininas no segmento de óleo e gás, diz a Bloomberg. Em uma recepção no evento denominada “Mulheres na Energia”, dois dos três palestrantes serão homens.
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