Governo toma novas medidas para evitar riscos ao suprimento de energia

Política energética precisa mudar rateio dos custos de crises para poupar consumidores, afirmam pesquisadores
Política energética precisa mudar rateio dos custos de crises para poupar consumidores, afirmam pesquisadores

ASSINE A NEWSLETTER E RECEBA PRIMEIRO POR EMAIL

Essa newsletter é enviada primeiro
aos assinantes, por e-mail.

COMECE SEU DIA

APRESENTADA POR 

Quem faz
Editada por Gustavo Gaudarde
[email protected]

em jogo

Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) indicou que será necessária uma “articulação institucional, não limitada ao setor elétrico brasileiro”, para garantir a segurança do suprimento de energia elétrica em 2021.

— O governo decidiu flexibilizar as restrições hidráulicas nas usinas hidrelétricas de Jupiá, Porto Primavera, Ilha Solteira, Três Irmãos, Xingó, Furnas e Mascarenha de Moraes. epbr

— Segundo informações do Valor, internamente o governo avalia diversos cenários, inclusive o racionamento de energia ou água para conter a pressão no reservatório das hidrelétricas.

— A bacia do rio Paraná registra a pior afluência em 50 anos no período de outubro de 2020 a maio 2021 (MegaWhat).

— O Sistema Nacional de Meteorologia (SNM) classificou como ‘severa’ a situação de Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Goiás, São Paulo e Paraná, com previsão de pouco volume de chuva para o período.

O agravamento da crise hídrica ocorre às vésperas da votação da MP da Eletrobras no Senado Federal. O plano de privatização aprovado na Câmara prevê a contratação de 6 GW termoelétricos, sendo 5 GW com baixa flexibilidade, para gerar na base.

— Um dos argumentos é a garantia do suprimento de energia, tema que deve ganhar força com o aumento da percepção de risco na operação das hidrelétricas.

— A expectativa é que o Senado conclua a votação com ao menos uma semana de prazo para uma eventual rediscussão na Câmara. Relator não foi definido; governo apoia a aprovação sem alterações bruscas que ameacem o cronograma de capitalização. A MP caduca em 22 de junho.

Consumidor paga R$ 9 bi por térmicas despacháveis que não entregam energia, segundo cálculos do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), com Instituto Clima e Sociedade Volt Robotics.

— “Nossa análise identificou usinas com contratos que somam 6,5 GW médios cujos índices de indisponibilidade estão superiores aos limites contratuais”, alerta o coordenador do Programa de Energia e Sustentabilidade do Idec, Clauber Leite.

— Folha de S. Paulo destaca estudo da EPE que aponta a crescente indisponibilidade das térmicas, atingindo o pico em 2019. Situação combina o envelhecimento de usinas, falta de investimentos em manutenção e disputas judiciais, destaca o jornal.

PUBLICIDADE

Gás natural sobe até 40% em SP. As tarifas de gás encanado em São Paulo vão subir até 40% na segunda (31/5), com o repasse do aumento de 39% promovido pela Petrobras no início de maio.

— A Arsesp disse que fez acordo com as concessionárias Comgás e Naturgy para segurar parte do repasse e evitar uma alta média de 34% na região metropolitana e de até 80% na área da Naturgy.

— Os maiores reajustes se darão na área de concessão da Naturgy, com elevação de 39,9% para os consumidores de GNV e 39% a 39,7% para a indústria, dependendo da faixa de consumo. Clientes residenciais terão alta entre 30% e 33,3% e comerciais, de 14,9% a 15,3%.

— Na área da Comgás, os clientes residenciais terão aumento de 9,5% a 9,8%. O reajuste para clientes comerciais varia entre 9,7% e 10,2% e para industriais vai de 8,4% a 9,7%. O GNV vai subir 8,1%. Folha de S. Paulo

A defasagem nos preços do óleo diesel atingiu 12 centavos por litro (média) nesta sexta (28), variando de 9 a 15 centavos nos portos brasileiros, segundo cálculos dos importadores (Abicom). Para a gasolina, a defasagem média é de 10 centavos.

— Representa uma diferença de -4% na média dos dois combustíveis entre o preço de importação e os praticados pela Petrobras, que não reajusta os combustíveis desde 1º de maio.

Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nessa quinta (27/5), com o mercado de olho nas tratativas por um possível acerto de potências globais com o Irã para a retomada do acordo nuclear de 2015.

— O Brent para agosto avançou 0,68%, a US$ 69,20 o barril, enquanto o WTI para julho subiu 0,97%, a US$ 66,85 o barril.

— Também influenciaram o resultado os indícios sobre a demanda nos EUA, seguindo publicações semanais de estoques, e a eleição de ativistas ambientais para o conselho da Exxon Mobil, com analistas avaliando possíveis desdobramentos. Terra, com Estadão Conteúdo

ANP proíbe em definitivo venda de etanol hidratado entre distribuidoras. Estudos de mercado apontaram o aumento das vendas de etanol hidratado entre distribuidoras para obter vantagem concorrencial por meio de inadimplência e de sonegação de ICMS.

— Com a vedação, a ANP notou que houve mudança nos agentes destinatários desse tipo de operação e que não apenas o volume comercializado caiu drasticamente, como também o número de agentes que fazem esse tipo de operação diminuiu.

ANP envia pré-edital e minutas de contratos do segundo leilão da cessão onerosa para aprovação do MME. Governo pretende ofertar Sépia e Atapu em dezembro; Petrobras já declarou o interesse na operação das áreas, o que garante 30% dos contratos para a companhia.

— Os bônus de assinatura serão de R$ 7,13 bilhões para Sépia e de R$ 4 bilhões para Atapu. Já os percentuais mínimos do excedente em óleo da União serão de 15,02% para Sépia e 5,89% para Atapu.

PetroRio emite US$ 500 milhões em títulos internacionais. A operação, por meio de “senior secured notes” com vencimento em 2026, será realizada pela subsidiária PetroRio Luxembourg, com garantia da empresa.

— A PetroRio informou que os recursos obtidos em caso de sucesso na operação serão utilizados para pré-pagamento de dívidas, além de composição de caixa e fins corporativos gerais. Estadão, com Reuters

O Tribunal Distrital de Roterdã, na Holanda, deu prosseguimento à ação coletiva proposta em 2017 pela Fundação Stichting Petrobras Compensation contra a estatal brasileira e outros réus, segundo comunicado divulgado nessa quinta (27/5) pela Petrobras.

— Com base nos fatos revelados pela Operação Lava-Jato, a fundação pede que a Corte declare que os réus agiram de maneira ilegal e prejudicaram os investidores. A Petrobras nega as alegações.

Por e-mail, você recebe também recebe diariamente a agenda das autoridades

[sc name=”newsletter” ]