Governo retoma assentos no conselho da Petrobras antes de decisão sobre dividendos

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• Pietro Mendes reassume presidência do CA da Petrobras

• Eneva mira rota do agronegócio para ampliar vendas de gás

• Petrobras quer incluir coprocessado no mandato do diesel verde

• Eólicas têm recorde de instalações mas estão longe da meta

 

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O governo federal reassumiu as duas cadeiras no conselho de administração da Petrobras, após a Justiça Federal de São Paulo reverter as decisões cautelares que haviam afastado Sérgio Rezende e Pietro Mendes.

O recurso da União na ação envolvendo Mendes foi acatado ontem (16/4), restabelecendo seu mandato como presidente do conselho. Ele é secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia (MME).

Na decisão, o desembargador federal Marcelo Saraiva, considerou que não há impedimento legal que justificasse o afastamento cautelar.

• “Entendo que a vedação relativa à existência de conflito de interesses deve ser interpretada de forma restritiva, ou seja, entre interesses públicos e particulares, e não entre situações oriundas de desdobramentos de funções públicas”, diz. Veja os detalhes da decisão

A União recupera, assim, o controle do conselho às vésperas da reunião prevista para sexta (19), quando espera-se uma decisão sobre os dividendos extraordinários da companhia.

Ao apresentar o projeto de lei de diretrizes orçamentárias essa semana, a equipe econômica de Fernando Haddad voltou a defender que a parcela que cabe à União – são cerca de R$ 12 bilhões – ajudará o governo a fechar as contas, evitando novos contingenciamentos de gastos.

O conselho está em pé de guerra. As divisões internas no governo se refletem na companhia, onde minoritários alegam má-condução dos interesses da companhia.

Foi o caso de Marcelo Gasparino, denunciado à CVM por trabalhadores da Petrobras, que querem uma investigação, também, sobre conflitos de interesses, nesse caso privados. Gasparino é conselheiro da Eletrobras, concorrente da Petrobras.

Eneva quer substituir diesel por gás na rota do agronegócio, diz Lino Cançado. Há um enorme potencial, de 9 milhões de m³, para a substituição de diesel por gás natural no transporte de carga pelo Matopiba, uma região formada por áreas majoritariamente de cerrado nos estados do MAranhão, TOcantins, PIauí e BAhia, em uma rota que passa por ativos da Eneva, afirmou o CEO da companhia em entrevista à agência epbr durante a gas week 2024. Assista na íntegra.

Há espaço para negociar reinjeção de gás, diz Heloísa Borges. Agentes do mercado têm margem para reduzir os elevados índices de reinjeção de gás natural de campos já em produção afirmou nesta terça (16/4) a diretora de Estudos para Petróleo e Gás da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) no painel ‘A oferta de gás no Brasil’ durante a gas week 2024, realizada pela agência epbr. Assista na íntegra.

Queda nos preços virá com gás nacional, diz Edmar de Almeida. A importação de gás natural da Argentina pode ajudar a aumentar a oferta à indústria a médio prazo, mas nãer mudanças significativas na competitividade do preço do gás no mercado brasileiro, disse o professor do Instituto de Energia da PUC na gas week 2024. Assista na íntego deve trazra.

gas week 2024: acompanhe o terceiro dia do maior evento de gás do Brasil

Hoje a partir das 9h você acompanha um debate sobre acesso às infraestruturas e as tendências para os preços do GNL, num contexto de procura global moderada. Estão confirmados no painel “O mercado de GNL no país”: Marcelo Rodrigues (GNLink), João Mattos (Oncorp), Bruno Chevalier (Marlim Azul | Patria Investimentos) e Pedro Neves (S&P Global). Assista.

Às 13h, no TAG Apresenta, Ovidio Quintana mostra o papel estratégico do transporte na transformação do mercado de gás natural. Assista.

Às 15h, entrevista com o CEO da TAG, Gustavo Labanca. Assista.

E amanhã, pela primeira vez no modelo híbrido, a gas week contará também com seminário presencial a ser realizado no Centro de Convenções Brasil 21, em Brasília, nesta quinta-feira (18/4). Veja a programação.

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Petróleo em queda. Os preços da commodity fecharam quase estáveis nesta terça-feira (16/4) com sinalizações ruins da economia dos EUA, com inflação persistente, que deve adiar a redução dos juros.

– O barril de petróleo WTI para maio fechou em queda de 0,06%, a US$ 85,36, na New York Mercantile Exchange (Nymex). Já o Brent para junho recuou 0,02%, para US$ 90,02 o barril, na Intercontinental Exchange.

Petrobras tenta incluir coprocessado no mandato de diesel verde. A estatal mudou o discurso e passou a defender a participação do seu diesel coprocessado, também chamado de diesel R, no mandato que será criado para o diesel verde no PL do Combustível do Futuro. Até então, a companhia articulava para que o produto fosse incluído no mandato de biodiesel. Entenda a mudança.

Opinião: Carbono antigo e carbono moderno juntos: o coprocessamento de cargas sustentáveis O coprocessamento é uma solução que pode contribuir na produção de combustíveis de aviação de menor emissão, escreve Marcelo Gauto em sua coluna.

Diálogos da Transição. As instalações eólicas globais tiveram seu melhor ano em 2023, com recorde de 106 GW de adições onshore e o segundo maior volume instalado offshore (11 GW). Mesmo assim, a capacidade ainda ficará aquém da meta estabelecida para a década – se seguir o ritmo atual – segundo relatório publicado nesta terça (16/4) pelo Conselho Global de Energia Eólica (GWEC, em inglês). Veja os detalhes.

Boeing aumenta em 60% aquisição de SAF. A fabricante de aeronaves anunciou a compra de 9,4 milhões de galões (35,6 milhões de litros) de querosene com blend de combustível sustentável de aviação (SAF, em inglês) para suas operações comerciais nos Estados Unidos em 2024. Leia na epbr.

Embraer quer lançar piloto de “carro voador” este ano. O primeiro modelo em escala real da aeronave elétrica desenvolvida pela Eve Air Mobility tem previsão de ficar pronto até o fim de 2024, quando devem começar os chamados testes de voo do equipamento. O início da operação comercial da EVE-100 é estimado para 2026, informou o Valor.

Opinião: Agências reguladoras têm poder e dever de fiscalizar concessionárias de serviços públicos Mas, além de problemas com a distribuição de energia elétrica, há falhas no sistema de fiscalização.

Enel anuncia investimento de R$ 6,2 bilhões em São Paulo. A distribuidora de energia apresentou seu plano para melhorar a qualidade dos serviços e tornar as redes mais resistentes às mudanças climáticas, em resposta aos apagões ocorridos nos últimos meses. O investimento anual será ampliado de R$ 1,4 bilhão para R$ 2 bilhões e inclui medidas como a contratação de 1,2 mil profissionais e 600 mil podas de árvore.

– Nesta terça-feira (16/4), o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes pediu, em reunião com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), uma mudança na lei para permitir que prefeituras possam fiscalizar as concessionárias de energia elétrica.

Ministros vão ao Paraguai negociar tarifa de Itaipu. Os ministros de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e de Relações Internacionais, Mauro Vieira, se reuniram em Assunção com o presidente do Paraguai, Santiago Peña, para tentar chegar a um acordo sobre a tarifa da hidrelétrica, informou o Valor.

– O Brasil defendia a redução imediata, mas, segundo o jornal, já admite manter a tarifa em US$ 16,71/Kw em 2024 e 2025 e deixar a redução para 2026.

A epbr também leu:

• Abrasca e IBP concordam com solução para limite a compensações tributárias (Valor)
• Eneva vai emitir até R$ 3 bilhões em debêntures (Valor)
• Grupo Light anuncia acordo com credores e pede exclusão da Light Energia (Globo)
• Governo Lula procura mais R$ 35 bilhões para baixar conta de luz (Folha)
• Governo discute obrigar distribuidoras de energia a oferecer canais exclusivos para prefeituras (g1)

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