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Gás é importante para garantir segurança energética , diz Veronica Coelho
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Petrobras avalia estocar gás natural em campos depletados
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Justiça devolve mandato de Sergio Rezende no conselho da Petrobras
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Silveira defende financiamento do setor elétrico com exploração de urânio
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O gás natural é importante para garantir a segurança no fornecimento de energia elétrica em um momento de crescimento da eólica e solar, disse a CEO da Equinor Brasil, Veronica Coelho, em entrevista à agência epbr durante a gas week 2024, nesta segunda-feira (15/4).
A executiva enxerga que o papel do gás natural no Brasil é diferente do desempenhado em outros lugares, como os Estados Unidos e a Europa, onde é um combustível de transição energética, substituindo carvão e petróleo.
- “Aqui no Brasil talvez não tanto como um combustível de transição, mas definitivamente como um combustível a mais, igualmente relevante para formar todo o arcabouço que se faz necessário para garantir energia acessível, segura e constante para a população”, disse.
O desenvolvimento da eólica e solar em terra nos últimos anos trouxe o problema da intermitência e, nesse ponto, o gás natural se torna necessário.
- “Acho que, portanto, o gás entra como uma fonte complementar também muito interessante nesse contexto dessa matriz energética (…) para dar estabilidade, para dar segurança energética.”
Para garantir o abastecimento das térmicas quando necessário, no entanto, será preciso dar flexibilidade ao fornecimento de gás para as usinas, que hoje é feito basicamente com gás natural liquefeito (GNL).
➡️ Veja a entrevista completa de Veronica Coelho.
Uma das opções para garantir flexibilidade no fornecimento de gás é a estocagem. A Petrobras vai estudar a possibilidade de converter campos depletados, que já tiverem a produção esgotada, para armazenar o gás, disse o gerente-executivo de Gás e Energia da estatal, Álvaro Tupiassu, durante a live de abertura da gas week 2024. Assista a íntegra.
Tupiassu disse também que a empresa considera como futuras possibilidades para ampliar a oferta de gás no Brasil a expansão do biometano, assim como a importação da Bolívia e da Argentina.
Outra medida que pode contribuir para diversificar o fornecimento é a regulação do acesso de terceiros à infraestrutura de gás, que está prevista para sair este ano, disse Patrícia Baran, diretora da ANP, durante a abertura da gas week.
Petróleo recua. Os preços do petróleo caíram nesta segunda-feira (15/4) puxados pela avaliação do mercado de que o ataque do Irã contra Israel, no final de semana, não deve escalar para um conflito mais amplo.
– O barril de petróleo WTI para maio caiu 0,29%, para US$ 85,41, na New York Mercantile Exchange (Nymex). O Brent para junho fechou em queda de 0,39%, a US$ 90,10 o barril, na Intercontinental Exchange.
Governo vai monitorar preços do petróleo. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), disse que a pasta criou um grupo de trabalho para monitorar variações nos preços do petróleo causadas pelo conflito Irã x Israel e que vai procurar a Petrobras para garantir que qualquer impacto não seja sentido imediatamente pelos consumidores brasileiros.
– Em entrevista à CNN, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, disse que por enquanto não há impacto no mercado brasileiro e defendeu a estratégia da empresa para evitar a volatilidade dos preços.
Justiça devolve mandato a conselheiro da Petrobras. O desembargador federal Marcelo Saraiva derrubou a liminar que suspendeu Sergio Rezende do Conselho de Administração da estatal, até que o caso seja julgado pela 4ª Turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3). A União também recorre da suspensão de Pietro Mendes da presidência do CA.
Associação de petroleiros denuncia conselheiro à CVM. A Associação Nacional dos Petroleiros Acionistas Minoritários da Petrobras (Anapetro) protocolou denúncia de conflito de interesse na Comissão de Valores Mobiliários contra o conselheiro Marcelo Gasparino, por ele ser membro dos conselhos de administração de Petrobras, Eletrobras, Vale e Banco do Brasil.
gas week 2024: acompanhe o segundo dia do maior evento de gás do Brasil
Hoje a partir das 9h você pode acompanhar uma conversa com planejadores, reguladores e pesquisadores para entender a visão de médio e longo prazo para a oferta de gás natural no país. No painel, estão confirmadas as presenças de: Heloísa Borges (EPE), Edmar de Almeida (Instituto de Energia da PUC), Ieda Gomes (Oxford Institute for Energy Studies e FGV Energia). Assista.
Às 13h, Marcelo Lopes, da Eneva, apresenta o HUB Sergipe, que tem capacidade de geração de 1,6 GW e uma Unidade Flutuante de Armazenamento e Regaseificação de Gás Natural (FSRU) com capacidade de regaseificação de 21 MMm³. Assista.
Às 15h, entrevista com o CEO da Eneva, Lino Cançado. Assista.
Pela primeira vez no modelo híbrido, a gas week contará este ano também com seminário presencial a ser realizado no Centro de Convenções Brasil 21, em Brasília, nesta quinta-feira (18/4), que marcará o encerramento das discussões.
Diálogos da Transição. O governo do Chile abriu um processo “sem restrições” para empresas interessadas em explorar lítio. Segundo a mídia chilena, a intenção é conceder as primeiras permissões ainda este ano e desenvolver até cinco novos projetos no país. Veja os detalhes.
Silveira quer financiar setor elétrico com urânio. O ministro de Minas e Energia defendeu que o Brasil aposte na exploração de urânio para enriquecimento e levantou a possibilidade de a atividade financiar o setor elétrico. Entenda.
ANP pode cassar distribuidoras inadimplentes com Renovabio. A Procuradoria-Geral da República deu aval à agência para iniciar processo de suspensão da licença de nove distribuidoras que não pagaram multas pelo descumprimento de metas do RenovaBio, informou a coluna Painel S.A. da Folha.
MME autoriza empresas a importar energia da Venezuela. O Ministério de Minas e Energia autorizou, nesta segunda-feira (15/04), a Bolt Energy e a Tradener a importar energia elétrica da Venezuela. As duas se juntam à Âmbar, que já possuía autorização semelhante. Leia na epbr.
Privatização da Emae tem três potenciais compradores. A EDF, a Matrix Energy e o Fundo Phoenix participarão do leilão de venda da estatal de energia paulista marcado para a próxima sexta-feira (19/4), na B3, em São Paulo.
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