Funai aciona PF no licenciamento do Linhão Manaus-Boa Vista

Linhas de transmissão de energia elétrica (Foto: Agência Brasil)
Linhas de transmissão de energia elétrica (Foto: Agência Brasil)

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O presidente da Funai, Marcelo Xavier, denunciou à Polícia Federal os servidores do próprio órgão que comanda e lideranças da terra indígena Waimiri Atroari por supostas “barreiras e entraves” ao licenciamento da linha de transmissão Manaus-Boa Vista. Xavier envolveu até mesmo advogados que acompanham o processo.

— A medida surpreendeu técnicos da Funai e de outras áreas do governo que atuam na conclusão dos trâmites para liberação do chamado componente indígena, etapa que acaba influenciando na obtenção da licença ambiental (Estadão).

— O projeto de interligação de Roraima ao Sistema Interligado Nacional (SIN) atrasou, e a concessionária Transnorte (Eletronorte e Alupar) considera que a linha perdeu a viabilidade financeira.

— A empresa tentou a rescisão amigável da concessão de 2011 e a revisão da remuneração do contrato na Aneel, sem sucesso. A discussão deve seguir para arbitragem entre a concessionária e a agência (MegaWhat).

Quem é Marcelo Xavier? Ex-secretário de Nabhan Garcia, que cuida da política fundiária no Ministério da Agricultura, o presidente da Funai chegou a ser reprovado no exame psicotécnico para entrar na Polícia Federal (passou na 2ª tentativa) e foi investigado por sua atuação como delegado.

— Seu antecessor na Funai, o general da reserva Franklimberg de Freitas, foi substituído por Xavier devido à influência de Nabhan sobre Bolsonaro. Segundo Franklimberg, Nabhan “saliva ódio aos indígenas”.

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Bioenergia. “O mundo enfrenta a necessidade de reduzir suas emissões de carbono e garantir uma retomada econômica no pós-pandemia”, escreve Marcelo Gauto.

Governança. Eduardo Cirne Lima, advogado de Direito Societário do escritório Schmidt, Valois, Miranda, Ferreira & Agel, analisa as circunstâncias que levaram ao questionamento da eleição de conselheiros da Petrobras.

Transição energética. “Ainda é cedo para se saber como vai acontecer a efetiva implementação do Acordo de Paris, mas a responsabilidade e o papel das empresas nas ações relacionadas com as mudanças climáticas ganharam um precedente importante e passaram para uma nova dimensão”, escreve Natascha Trennepohl.

Manutenção de Mexilhão. Segundo informações do Valor, o governo solicitou à Petrobras uma reavaliação do cronograma de parada da plataforma de Mexilhão entre agosto e setembro.

— O problema é que a manutenção, programada e necessária, ocorre justamente em um momento de agravamento da crise hídrica. A plataforma de Mexilhão é o hub de escoamento do gás natural do pré-sal de Santos, interligando o gasoduto Rota 1 à Caraguatatuba, em São Paulo.

Com a alta do dólar, os preços do petróleo fecharam perto da estabilidade nessa quinta (3/6). O Brent com vencimento em agosto encerrou o dia cotado a US$ 71,31 por barril, após tocar a máxima de US$ 71,99.

— O Índice de Commodities Brasil (IC-Br) do Banco Central acumula alta de 48,93% em 12 meses terminados em maio. O subgrupo energia acumula a maior alta, de 78,95% no mesmo período, superior às commodities agrícolas (37,86%) e metálicas (63,84%). Valor

A Raízen registrou o pedido de oferta inicial pública de ações (IPO, na sigla em inglês), como havia sido antecipado no início da semana. Segundo o Broadcast, a joint-venture entre a Cosan e a Shell pode movimentar entre R$ 10 bilhões e R$ 13 bilhões.

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