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ExxonMobil inicia arbitragem na Guiana para barrar Chevron

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ExxonMobil inicia processo de arbitragem na Guiana para barrar Chevron e garantir o direito de comprar a participação da Hess no megabloco Stabroek. Na imagem: Neil Chapman, vice-presidente sênior da ExxonMobil, durante evento no banco Morgan Stanley (Foto: Reprodução)
Neil Chapman, vice-presidente sênior da ExxonMobil, durante evento no banco Morgan Stanley (Foto: Reprodução)

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  • Exxon inicia arbitragem e complica compra da Hess pela Chevron

  • Unigel anuncia demissões e paralisação de fábricas de fertilizantes

  • Servidores do Ibama rejeitam proposta e continuam em greve

  • Investimento anunciado por montadoras soma quase R$ 100 bilhões

 

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A ExxonMobil iniciou um processo de arbitragem, nesta quarta-feira (6/3), para garantir o direito de comprar a participação da Hess no megabloco Stabroek, na Guiana, caso a empresa seja vendida para a Chevron. Será conduzido pela Câmara Internacional de Comércio (ICC), em Paris.

A medida coloca em risco a aquisição da Hess pela Chevron, um negócio avaliado em US$ 53 bilhões, que tem o ativo da Guiana como um dos mais valiosos.

  • Stabroek tem mais de 11 bilhões de barris de petróleo em reservas provadas e produz atualmente 620 mil barris por dia.

Operadora do bloco, a ExxonMobil afirma que o acordo operacional com as sócias Hess (30%) e CNOOC (30%) prevê a prioridade de compra caso haja transferência de controle, seja pela venda do ativo ou pela venda da empresa.

– “A transação entre a Chevron e Hess é uma tentativa de contornar o propósito comercial desse acordo de operação específico”, disse Neil Chapman, vice-presidente sênior da ExxonMobil, durante evento no banco Morgan Stanley.

Chapman disse estar muito confiante que terá sucesso no processo de arbitragem, porque a ExxonMobil “escreveu o acordo” e é baseado em contratos padronizados usados pelas empresas do setor.

Tudo ou nada: Na semana passada, a Chevron enviou comunicado aos acionistas informando sobre a disputa e que acreditava que seria resolvida, pois o acordo com a Hess, da forma como está sendo escrito, não se enquadra na cláusula citada pela ExxonMobil.

  • No entanto, a petroleira afirmou que, caso não fique com o ativo na Guiana, o acordo de compra da Hess será cancelado.

– “Nós não controlamos se a transação [entre Chevron e Hess] ocorrerá, mas estamos dizendo que, se houver uma transação, pretendemos exercer nossos direitos de precedência. E esses direitos nos darão a oportunidade de analisar o valor de venda e igualar esse valor, caso decidamos fazê-lo”, disse Chapman.

Petróleo volta a subir. Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta quarta-feira (6/3), após três sessões de queda, com a perspectiva de corte de juros nos EUA e a redução maior que a esperada nos estoques de gasolina e diesel.

– O barril do petróleo WTI para abril subiu 1,25%, para US$ 79,13. Já o Brent para maio, fechou em alta de 1,12%, a US$ 82,96 o barril.

Opinião: A expansão da produção de petróleo por empresas privadas nacionais e multinacionais no Brasil Ampliação da participação da produção das empresas privadas não garante automaticamente benefícios para o desenvolvimento nacional, escreve Francismar Ferreira

Acelen compra petróleo da União. A Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA) vendeu, pela primeira vez, uma carga de petróleo da União diretamente para uma refinaria, a de Mataripe, ex-Landulpho Alves (Rlam), da Acelen, na Bahia. Veja os detalhes

– Funcionários da refinaria de Mataripe anunciaram uma paralisação também nesta quarta em protesto contra demissões, mas não houve impacto no funcionamento, segundo a empresa.

Unigel para fábricas e anuncia demissões. A fabricante de fertilizantes anunciou mais uma paralisação de suas duas unidades, em Sergipe e na Bahia, por causa do alto preço do gás e também a demissão de 255 funcionários. A empresa fechou um contrato de tolling com a Petrobras, que está sob análise do Tribunal de Contas da União (TCU).

Governo anuncia leilões de portos. O Ministério de Portos e Aeroportos vai leiloar 35 áreas portuárias até 2026, com investimento previsto de R$ 14,5 bilhões, nos portos de Recife (PE), Fortaleza (CE), de Itaguaí (RJ), Rio de Janeiro (RJ), Vila do Conde (PA), Santana (AP), Paranaguá (PR), Rio Grande (RS), entre outros.

Sem acordo no Ibama. Servidores do Ibama e do ICMBio rejeitaram a proposta apresentada pelo Ministério da Gestão e seguem em greve. Argumentam que o governo não atendeu as principais exigências da categoria como as gratificações para a fixação de pessoal em áreas precárias.

Diálogos da Transição. Relatório do Banco Mundial revelou esta semana que as mulheres desfrutam de menos de dois terços dos direitos dos homens, uma diferença bem maior do que se pensava. Veja como isso afeta a transição energética.

Montadoras planejam investir quase R$ 100 bilhões. A Stellantis anunciou que irá investir R$ 30 bilhões no Brasil até 2030. Com isso, chega a 11 o número de montadoras que divulgaram planos de investimento ligados ao programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover), com foco em carros elétricos e híbridos. Veja a lista completa.

BYD terá frota própria de navios. A montadora chinesa vai incorporar mais sete navios para transportar seus carros elétricos ao redor do mundo e sustentar o aumento de suas exportações da China para outros países.

GreenYellow fecha com Prime Energy. A empresa vai construir mais três usinas fotovoltaicas, com capacidade de 16,93 MWp, para a comercializadora do Grupo Shell. Prime Energy quer chegar a 100 MWp até o fim deste ano. Veja detalhes

Ministério da Justiça investiga Enel. A pasta instaurou um inquérito administrativo para apurar problemas no fornecimento de energia elétrica e atendimento aos consumidores pela distribuidora Enel São Paulo, informa Lauro Jardim, do jornal O Globo.

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