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O plano da Petrobras para o terceiro governo Lula
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BNDES tem R$ 2 bilhões para embarcações sustentáveis
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Emissões entraram em “declínio estrutural”, diz IEA
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TCU julgar individualmente renovação de concessões
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A Petrobras começou este ano a executar o primeiro plano estratégico do terceiro mandato de Lula (PT) sob pressão de consumidores, acionistas e o Planalto, tendo como norte a promessa de voltar a ser um vetor de desenvolvimento do país, mostra reportagem especial da agência epbr.
– Após um ano positivo, em que teve a aprovação do mercado financeiro, a companhia se volta para tirar do papel os investimentos de R$ 102 bilhões previstos no plano estratégico 2024-2028.
- Na lista, estão a retomada do investimentos em conteúdo local, refino, gás natural, fertilizantes e a aquisição de usinas solares e eólicas.
- No curtíssimo prazo, o foco é a entrega: “O primeiro ano foi de plantar o terreno. Este é o ano da colheita e a primeira árvore frondosa é a Rnest”, disse o presidente Lula durante o evento de lançamento das obras da refinaria em Ipojuca (PE).
- as dificuldades com o projeto de produção de gás natural em Sergipe;
- as incertezas no retorno à fabricação de fertilizantes;
- a Braskem; e
- as discussões internas envolvendo a compra de ativos de geração renovável.
Preferência no pré-sal. A Petrobras manifestou ao Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) o interesse no direito de preferência no bloco Jaspe, na Bacia de Campos, a ser licitado na oferta permanente. O volume in place é de 2,5 bilhões de barris de óleo equivalente, segundo a ANP.
Petróleo em alta. Os contratos futuros de petróleo subiram, nesta quarta-feira (24/1), após queda de 9 milhões de barris nos estoques dos EUA e o anúncio de medidas de estímulo pelo banco central da China.
– O barril de petróleo WTI para março fechou em alta de 0,96%, a US$ 75,09. Já o Brent para abril subiu 0,66%, a US$ 79,63 por barril.
Sulgás compartilha Gasbol. A distribuidora de gás canalizado do Rio Grande do Sul vai ceder para a Petrobras uma parte da capacidade contratada junto à Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil (TBG) no Gasbol.
BNDES Azul. O banco reduziu as taxas de juros para modernização da frota naval brasileira, com o objetivo de fomentar a produção de embarcações que usem combustíveis sustentáveis, com etanol, metanol verde, amônia e hidrogênio verdes.
– “Temos que voltar a construir navio, mas navio do futuro”, disse Mercadante. “Nossa expectativa [em 2024] é de, no mínimo, R$ 2 bilhões para construção naval”.
Guiana x Venezuela. O presidente Lula se prepara para viajar à Guiana e participar como convidado da cúpula da comunidade dos Estados do Caribe (Caricom), que acontece no dia 28 de fevereiro. O bloco é composto por 20 países do Caribe, sendo 15 estados-membro e 5 associados.
– A viagem é lida como um recado à Venezuela de Nicolás Maduro, que reivindica a região de Essequibo, no território guianense.
Os chanceleres da Venezuela e Guiana se encontram, nesta quinta-feira para discutir a disputa pelo território.
Emissões em queda. A Agência Internacional de Energia (IEA, em inglês) disse que as emissões de gases de efeito estufa provenientes da geração de eletricidade estão entrando em “declínio estrutural” à medida que a substituição de fontes fósseis por renováveis ganha ritmo.
– Publicado hoje, o relatório Electricity 2024 indica que emissões globais de CO2 da geração devem diminuir mais de 2% em 2024, após um aumento de 1% em 2023. Isso será seguido por pequenas reduções em 2025 e 2026.
GM aposta na eletrificação. A General Motors International (GM) anunciou que investirá R$ 7 bilhões no Brasil até 2028. Os aportes deverão ser destinados a melhorias na capacidade de produção e desenvolvimento tecnológico, principalmente veículos elétricos, energias renováveis e controle de poluentes.
Brazil Offshore Energy Summit. A agência epbr fará uma cobertura especial do Brazil Offshore Wind Summit, o maior evento sobre energia eólica offshore do Brasil, nos dias 26 e 27 de março, no Rio de Janeiro.
– O encontro é promovido pela Associação Brasileira de Energia Eólica e novas Tecnologias (ABEEólica) e Global Wind Energy Council (GWEC), com co-produção da Dominium Consultoria e vai trazer tudo que há de mais atualizado sobre o setor.
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A epbr terá um estúdio dentro do evento e vai transmitir ao vivo no canal da agência no Youtube entrevistas com os principais executivos e autoridades do setor.
TCU individualiza renovações. O Tribunal de Contas da União decidiu que irá julgar individualmente as renovações de concessões de distribuição de energia elétrica, e não deu aval prévio ao governo para prorrogar os contratos.
– O prazo legal para assinar um termo de compromisso com a primeira empresa a ter contrato expirando, a EDP Espírito Santo, já foi perdido.
- O Ministério de Minas e Energia disse que a decisão libera o governo para continuar o processo de renovação.
- A Abradee, que representa as distribuidoras, considerou “um avanço” a decisão.
- Ao todo, 20 contratos vencem entre 2025 e 2031 e, juntas, as distribuidoras atendem 56 milhões de clientes, cerca de 65% do mercado.
Solar em MG. A Auren Energia anunciou, nesta quarta-feira (24/1), o início da operação da usina solar fotovoltaica Sol de Jaíba, em Minas Gerais. Estão em funcionamento os dois primeiros módulos, com capacidade de 100,6 MWp.
– Quando estiver completa, a usina vai ter 629,9 MWp de capacidade instalada, o que a colocaria, hoje, como a sexta maior fotovoltaica do Brasil.
- O investimento total é estimado em R$ 2 bilhões.
Itaipu tem que pagar atrasados. O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 9ª Região mandou a hidrelétrica de Itaipu pagar 13º salário e férias atrasados a trabalhadores brasileiros, após ação movida pelo Sindicato dos Eletricitários de Foz do Iguaçu (Sinefi).
Weg beneficiada. A XP Investimentos afirmou em relatório divulgado aos clientes e ao mercado que a Weg será a empresa mais beneficiada pela nova política industrial do governo, que prevê R$ 300 bilhões em financiamentos até 2026.
– Segundo o banco, a empresa catarinense será privilegiada porque está “exposta a múltiplas iniciativas [contempladas pelo programa], como automação da indústria, energia limpa e mobilidade”.
R$ 6 bi para aéreas. O governo deve anunciar, nos próximos dez dias, um fundo de R$ 4 bilhões a R$ 6 bilhões para socorrer as companhias aéreas, disse o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho.
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