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Empresas de energia elegem 113 conselheiros em 2025

Apenas 17 candidatas são mulheres, aponta consultoria

Coletiva de imprensa com a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, em 27/05/2024. Foto: Rafael Pereira / Agência Petrobras
Coletiva de imprensa com a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, em 27/05/2024. Foto: Rafael Pereira / Agência Petrobras

NESTA EDIÇÃO. Eleições para conselhos de administração  de companhias de energia elétrica e petróleo e gás vão preencher 113 vagas, quase o dobro do ano passado. 
 
Plataforma de Cherne tem explosão com 14 feridos
 
Silveira trata de veículos elétricos, baterias e geração fotovoltaica em visita à China
 
Indústria de óleo e gás quer manter incentivos a hidrogênio de baixo carbono nos EUA. 


EDIÇÃO APRESENTADA POR

As empresas de energia elétrica e petróleo e gás vão eleger 113 membros para 14 conselhos de administração na temporada de eleições de 2025, atualmente em curso, segundo levantamento da consultoria Ânima Comunicação em Governança.

  • O número corresponde a quase um quarto de todas as companhias que compõem o Ibovespa e vão eleger conselheiros este ano, que somam um total de 453 vagas a serem ocupadas. 
  • Além disso, é quase o dobro do ano passado, quando as empresas do setor preencheram 59 assentos. 

A consultoria aponta que há apenas 17 mulheres candidatas aos colegiados das empresas de energia. 

  • Caso todas fossem eleitas, elas representariam 15% das vagas nos conselhos do setor
  • A Ânima aponta que o percentual está abaixo das empresas que compõem o Ibovespa, que têm 102 mulheres candidatas ao todo (22,5% das vagas). 
  • Apenas Cosan, CPFL, Ultrapar e Petrobras tiveram duas candidatas.
  • No caso da Petrobras, no entanto, uma delas (Ivanyra Maura Correia) não foi eleita. Assim, a única mulher no colegiado da estatal segue sendo a CEO Magda Chambriard. 
  • Somente a Eletrobras tem três mulheres indicadas ao conselho. 
  • No ano passado, apenas sete mulheres foram indicadas às eleições nas empresas de energia. 

Uma das eleições mais aguardadas do setor, a da Petrobras, ocorreu na semana passada e confirmou a continuidade da correlação de forças estabelecida pelo governo em 2024, com a reeleição de praticamente todos os membros. Confira a composição final

  • A única novidade foi a entrada de José Fernando Coura, que assume a vaga que até então era ocupada por Vitor Saback. Ele deixou o cargo no conselho da estatal para assumir como CEO da Paranapanema. 

Já a definição do conselho da Eletrobras está marcada para o dia 29 de abril. 

  • A companhia alterou o estatuto social em fevereiro e aumentou de nove para 10 os assentos no conselho.
  • A União indicou Maurício Tolmasquim, Silas Rondeau e Nelson Hubner ao colegiado da empresa do setor elétrico.
  • Tolmasquim é hoje diretor de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobras e deve deixar o cargo caso seja eleito para a Eletrobras. 

Os conselhos de administração têm um papel de supervisão das políticas das empresas, além de garantir o cumprimento das diretrizes estabelecidas nos estatutos sociais. 



Acidente na Bacia de Campos. Uma explosão na plataforma PCH-1, operada pela Petrobras no campo de Cherne, deixou 14 funcionários feridos na manhã de segunda-feira (21). Os empregados sofreram queimaduras e um chegou a cair no mar, segundo informações do G1.
 
Silveira na China. O ministro de Minas e Energia cumpriu agenda no país asiático durante o feriado. Ele visitou a sede corporativa da BYD, onde debateu investimentos em carros elétricos e soluções de baterias para estabilização do Sistema Interligado Nacional (SIN), segundo o ministério. 

  • Em encontro com executivos da Huawei, Silveira conversou sobre sistemas de armazenamento de energia por baterias e assistiu a apresentações sobre carregadores ultrarrápidos para veículos elétricos e sistemas fotovoltaicos inteligentes.
  • O ministro reforçou aos executivos chineses a intenção de realizar o primeiro leilão de baterias do Brasil este ano. 
  • Nesta terça (22), a agenda do ministro prevê visitas à sede chinesa da Vale e à siderúrgica Baosteel, além de um encontro com a presidente do Novo Banco de Desenvolvimento, Dilma Rousseff.

Mercado livre de gás. A migração de consumidores industriais para o ambiente livre de natural deve se manter acelerada em 2025. No entanto, a abertura do mercado vai se concentrar nos grandes e médios clientes, num primeiro momento, avalia a coordenadora de Gestão e Consultoria em Gás Natural e Biometano da Thymos Energia, Jamille Moreira. 

  • Ao menos 43 clientes industriais tinham contratos ativos no mercado livre até fevereiro, com 11 supridores diferentes. Confira a lista

Hidrogênio. Pode parecer um paradoxo, mas a indústria de óleo e gás nos Estados Unidos vem pressionando a administração Trump para manter os incentivos fiscais ao hidrogênio de baixo carbono — definidos durante a gestão de Joe Biden. Entenda o debate na coluna de Gabriel Chiappini

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