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Opep aumenta previsão de demanda por petróleo em 2023
Petrobras vence disputa trabalhista de R$ 40 bilhões no STF;
ExxonMobil começa a explorar lítio e quer se tornar líder de mercado;
Governo quer reduzir geração térmica quando houver sobra de energia.
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A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) elevou a sua projeção para o crescimento da demanda global por petróleo em 2023, em seu relatório mensal, divulgado na segunda-feira.
– A expectativa do cartel é que o consumo de petróleo no mundo aumente em 2,5 milhões de barris por dia (bpd) este ano — 100 mil bpd a mais que na previsão anterior. Com isso, o consumo total chegará a 102,1 milhões de bpd, segundo a Opep.
– Para 2024, a expectativa é um crescimento da demanda em 2,2 milhões de bpd, mesma previsão do último relatório.
– Impulsionado pelo relatório da Opep, o preço do petróleo começou a se recuperar nesta segunda-feira, com altas acima de 1%, após sucessivas baixas desde outubro.
– O barril do WTI fechou em alta de 1,41%, a US$ 78,26. Já o do Brent subiu 1,34%, a US$ 82,52.
Petroleiras traçam planos na Guiana. Joint venture entre CGX e Frontera Energy confirma viabilidade de duas descobertas no bloco Corentyne e acreditam ser possível desenvolver um campo a 200 km da costa de Georgetown.
ExxonMobil perfura mais. Multinacional começou a perfurar um novo poço de exploração no país, num esforço para reunir mais informações sobre uma área que poderia sediar o sétimo projeto de desenvolvimento no bloco Stabroek. A campanha deve ser concluída ainda este ano.
E entra no lítio. A ExxonMobil perfurou seu primeiro poço no projeto de exploração e produção de lítio Smackover, no sudoeste do Arkansas, Estados Unidos
– A petroleira disse que tem planos de se tornar uma das maiores fornecedoras do mineral para a produção de baterias de carros elétricos.
– A primeira produção está prevista para 2027. A companhia planeja produzir lítio suficiente para atender às necessidades de fabricação de mais de um milhão de veículos elétricos por ano até 2030.
- Para aprofundar: Petroleiras investem no lítio; veja a lista
México e Canadá vão exportar GNL. Os dois países devem se tornar exportadores de gás natural liquefeito (GNL) nos próximos anos, a exemplo do vizinho Estados Unidos. O governo dos EUA estima que a capacidade de exportação de GNL da América do Norte deve mais que dobrar em quatro anos, dos atuais 11,4 bilhões de pés cúbicos por dia (Bcf/d) para 24,3 Bcf/d ao fim de 2027.
– Hoje, a América do Norte é o principal fornecedor de GNL para o mercado brasileiro. Ao todo, são esperados dez novos projetos de liquefação nos três países da América do Norte até 2027.
Disputa de R$ 40 bilhões. A Petrobras obteve decisão favorável, no Supremo Tribunal Federal (STF), numa disputa trabalhista da ordem de R$ 40 bilhões, relacionada à Remuneração Mínima por Nível e Regime. É um valor mínimo pago pela empresa a empregados de um mesmo nível e região, para corrigir distorções salariais entre funcionários.
– A 1ª Turma do STF reconheceu a validade do acordo coletivo de trabalho firmado entre a Petrobras e os sindicatos em 2007.
– A Federação Única dos Petroleiros (FUP) e seus sindicatos disseram que vão recorrer.
Desequilíbrio no setor elétrico. A expansão do mercado livre de energia elétrica não pode punir o consumidor do ambiente regulado, disse o presidente da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), durante o Sendi 2023, em Vitória (ES).
– A partir de 2024, mais de 200 mil consumidores poderão aderir ao mercado livre de energia elétrica, que atualmente tem 34 mil consumidores. Mais de 10 mil já pediram a migração, segundo a Aneel;
– Madureira afirma que todos os subsídios (R$ 29 bilhões até novembro) e o lastro de energia mais cara (hidrelétrica, térmica e nuclear) continua a ser pago pelo mercado regulado;
– “Isso [tarifa mais cara] traz problema. O consumidor tem mais dificuldade de pagar, aumenta a inadimplência, aumenta o furto de energia elétrica.”
Mais chuvas, menos térmicas. O Ministério de Minas e Energia apresentou proposta para reduzir a inflexibilidade das termelétricas contratadas no ambiente regulado. Ou seja, que as usinas gerem menos do que o mínimo previsto em contrato quando houver sobra de energia no sistema.
– O objetivo é evitar o desperdício de energia, como o vertimento de reservatórios hidrelétricos e, com isso, reduzir os custos, pois eólica, solar e hidrelétrica têm preços mais baixos que as térmicas.
Títulos verdes. O Tesouro Nacional fez sua primeira emissão de título sustentável em dólares no mercado internacional. Segundo o órgão, a emissão foi de um benchmark de sete anos, com vencimento em 2031.
– Os recursos captados deverão ser aplicados em ações que impulsionem a sustentabilidade e contribuam para a mitigação de mudanças climáticas, para a conservação de recursos naturais e para o desenvolvimento social.
Eneva fornece solar para Vallourec. As empresas fecharam um acordo em que a Eneva venderá para a Vallourec 29MW médios, pelo período de 12 anos. A energia será gerada pelo complexo fotovoltaico Futura (692,4 MWac), um dos maiores do Brasil. – O preço da energia será de R$ 198,5/MWh, em 2023. Aumenta para R$ 200,7/MWh entre 2024-2030. E cai novamente para R$ 182,3/MWh a partir de 2031.
Incêndio na Braskem. Um incêndio atingiu nesta segunda-feira (13/11) a fábrica da Braskem no Polo Cloroquímico de Alagoas, em Marechal Deodoro, Região Metropolitana de Maceió. A Braskem informou que o começou depois das 13h e que a brigada de incêndio combateu as chamas. Ninguém ficou ferido, informou a empresa.
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