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O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) publicou nessa quinta (7) resolução que reduziu de 128 para 92 a quantidade de blocos exploratórios a serem ofertados na 17ª rodada da ANP. A sessão pública de apresentação de ofertas está prevista para 7 de outubro.
— Dos 36 blocos retirados, 24 estão localizados em águas rasas da bacia de Pelotas. Ainda assim, a bacia continua com 50 blocos na rodada, 26 deles em águas rasas, 16 em águas profundas e 8 em ultra profundas. E caíram todos os oito blocos de Pará-Maranhão.
— As áreas foram removidos em função do risco ambiental, indicativo que, em caso de contratação, o licenciamento para a perfuração seria complicado.
— Em Santos, devido a existência de prospectos com “grande extensão em área”, seis blocos foram concentrados em dois, então a oferta, em área exploratória, ainda é a mesma. A ideia é aumentar a atratividade pelas áreas.
— O bloco S-M-1613 vai incorporar o S-M-1615; e o S-M-1617, os blocos S-M-1619, S-M-1729 e S-M-1731. Estava previsto no edital
— Os blocos a serem ofertados, todos offshore, estão localizados nas bacias de Potiguar, Campos, Santos e Pelotas, totalizando 53,9 mil km² de área.
— O pré-edital e a minuta do contrato de concessão da 17ª Rodada estão em consulta pública até 28 de janeiro, e a audiência pública será realizada em 3 de fevereiro.
Garantia do abastecimento. Publicada também a resolução dos sistemas de monitoramento do abastecimento nacional, que deverão ser desenvolvidas pela ANP, no contexto da venda das refinarias e pulverização dos agentes de refino no país – mercado em que a Petrobras não poderá ser responsável pelo garantia do abastecimento.
— Também é uma decisão do CNPE, do ano passado, mas que precisava ser oficializada no DOU.
— A ideia é permitir que a ANP tenha acesso a dados de ou órgãos federais e nos estados, além de outros poderes, na criação desses novos modelos de fiscalização doi abastecimento, para garantia do suprimento.
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Nova alta do petróleo. Os contratos futuros do petróleo fecharam em alta nessa quinta (7/1) pelo terceiro pregão consecutivo, impulsionados pelo apetite por risco nos mercados internacionais após os democratas garantirem o controle do Senado dos EUA e a certificação da vitória de Joe Biden na eleição presidencial.
— Ainda repercute nos mercados a decisão da Arábia Saudita de cortar a produção em 1 milhão de bpd em fevereiro e março. O Brent para março avançou 0,15%, atingindo US$ 54,38 o barril. Já o contrato do WTI para fevereiro subiu 0,40%, para US$ 50,83 o barril. Investing.com, com Estadão Conteúdo
Fracassa leilão de E&P no Alasca O leilão de áreas para E&P promovido pelo governo de Donald Trump no Alasca, no Círculo Polar Ártico, arrecadou apenas US$ 14 milhões, com lances de duas empresas privadas novatas e uma estatal sem experiência em projetos de exploração.
— Em meio a corte de gastos devido à crise mundial provocada pela pandemia de covid-19, protestos de moradores e ambientalistas no Alasca e incertezas com a política energética do próximo presidente, Joe Biden, que deve ser restritiva ao petróleo, as grandes empresas do setor ficaram de fora da disputa. epbr
Consumo do GLP em queda. Os preços elevados do GLP têm provocado a queda de vendas do produto, principalmente o tipo a granel.
— Segundo dados de comercialização preliminares do Ministério de Minas e Energia (MME), até 27 de dezembro o gás de cozinha acumulou queda nas vendas de 20%, e o GLP a granel de 32,5% na comparação com o mesmo período até 2019.
— Nessa quinta (7/1), a Petrobras aumentou em 6% o preço do GLP nas suas refinarias, o primeiro reajuste do ano e o décimo desde maio do ano passado. Com a alta, o preço médio do gás de cozinha deve subir para R$ 78,21 o botijão, já que a estatal fica com 46% desse total, e passou a vender o produto a R$ 35,98 nas refinarias.
— No ano passado, o GLP subiu 21,9% nas refinarias, informou a petroleira.
— De acordo com o presidente da Associação Brasileira de Revendedores de GLP (Asmirg BR), Alexandre Borjaili, muitos consumidores já estão buscando alternativas, como gás natural e energia solar, no caso do GLP a granel, e a lenha, no caso do gás de cozinha. Estadão
— Em nota, a Federação Única dos Petroleiros (FUP) criticou a política de reajuste de preços da Petrobras por penalizar a população mais pobre, sobretudo com os aumentos do GLP.
— Segundo a entidade, o uso da lenha se dá pelo fato de a população não ter dinheiro para comprar o gás de cozinha, o que deve se agravar com o fim do auxílio emergencial.
Braskem volta a operar no México A Braskem Idesa, controlada da Braskem no México, retomou parcialmente a produção de polietileno no país, com base em um modelo de negócio experimental, seguindo os protocolos de segurança.
— A Braskem informou que sua subsidiária iniciou tratativas legais para reverter a suspensão de fornecimento de gás natural pela Pemex, em contrato que está em vigor e deveria valer até 2035.
— As operações da Braskem Idesa estavam paralisadas desde que o Centro Nacional de Control del Gas Natural (Cenagas) interrompeu o transporte de etano para a unidade. Valor Investe
Hidrogênio verde. A queda nos custos de energia renovável e a melhoria das tecnologias de eletrólise podem tornar o hidrogênio verde competitivo até 2030, aponta o relatório Green hydrogen cost reduction, da Agência Internacional de Energia Renovável (Irena, sigla em inglês).
— Na medida que países buscam estratégias para descarbonização da economia, o hidrogênio verde tende a desempenhar papel cada vez mais relevante. epbr
Minas isenta GD e GNV. O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), sancionou nessa quinta (7/1) uma lei que isenta da cobrança de ICMS equipamentos, peças, partes e componentes utilizados na instalação de micro e mini geração distribuída no estado.
— É um estímulo principalmente para a energia solar fotovoltaica, pois Minas é o principal mercado do país.
O texto sancionado ainda garante isenção de IPVA para veículos movidos a gás natural veicular (GNV), fabricados no estado, no ano seguinte à sua aquisição. epbr
Investimento solar. A energia solar atraiu no ano passado investimentos de R$ 13 bilhões, 52% a mais do que em 2019, incluindo grandes usinas e a geração distribuída.
— Foram criados mais 86 mil empregos na área, segundo dados da Associação Brasileira de Energia Solar (Absolar), elevando para 224 mil o número de pessoas empregadas no setor desde 2012.
— A fonte solar registrou 7,5 GW de capacidade instalada no fim de 2020, 64% a mais do que em 2019, sendo 4,4 GW referentes à geração distribuída, o dobro do ano anterior, e 3,1 GW em geração centralizada. Estadão
Petrobras vende eólicas A V2I Transmissão de Energia Elétrica, da Vinci Infraestrutura Gestora de Recursos, assinou o contrato para comprar a totalidade dos parques Mangue Seco 3 e 4 (51% Wobben e 49% Petrobras) e 49% de Mangue Seco 1, da Petrobras.
— Os parques eólicos ficam em Guamaré, no Rio Grande do Norte. A Petrobras vendeu sua participação nos ativos por R$ 132 milhões.
Belo Monte vai gerar menos. A hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, deverá aumentar o fluxo de água liberado para um trecho do rio Xingu neste mês, por determinação do Ibama. Isso irá afetar a geração de energia da usina e deve ter consequências para o sistema elétrico nacional.
— A decisão do Ibama resulta de preocupações com impactos ambientais e sobre comunidades locais, segundo documento visto pela Reuters.
— Em ofício de 5 de janeiro, o diretor de Licenciamento Ambiental do Ibama, Jônatas Trindade, afirma que o órgão prevê concluir até o final de janeiro avaliações sobre a necessidade de mudar a vazão nos demais meses de 2021.
— A Norte Energia, dona de Belo Monte, alertou sobre impactos esperados com a decisão sobre o hidrograma do projeto. “A estrutura operacional e financeira da usina hidrelétrica Belo Monte foi elaborada levando em conta a garantia física do projeto, a partir da definição do hidrograma no âmbito do licenciamento ambiental”, afirmou, em nota.
Inadimplência nas contas de luz. O recrudescimento da pandemia da covid-19 não deve ter impactos tão intensos no setor elétrico, avalia a Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee).
— Há, porém, uma preocupação com a inadimplência na conta de luz, que aumentou nos últimos meses do ano e pode subir com o fim do auxílio emergencial.
— Principais prejudicadas pela pandemia no setor elétrico, as distribuidoras sentiram os maiores prejuízos entre abril e junho, quando a queda do consumo de energia chegou a dois dígitos e a inadimplência disparou.
— Diante desse cenário, o governo viabilizou um empréstimo às empresas no valor de R$ 14,8 bilhões, a “Conta Covid”, financiado por bancos públicos e privados.
— Por ora, o discurso geral no setor é de que a segunda onda da covid-19 não traz um temor real. Nesta semana, o próprio Ministério de Minas e Energia (MME) divulgou um boletim registrando que as empresas do setor elétrico não sofreram impactos no faturamento e na inadimplência que possam ser atribuídos à pandemia nos últimos dois meses. Valor
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