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Energia em Foco: Bento Albuquerque,
Roberto Castello Branco e Wilson Ferreira Jr.
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em jogo
A Casa Branca iniciou as negociações com os parlamentares americanos para financiar a compra de óleo para as reserva estratégica de petróleo do país (SPR, na sigla em inglês). Os EUA têm capacidade de retirar do mercado 77 milhões de barris, mas há uma resistência política em socorrer o setor, em meio a pandemia – os EUA é o país mais afetado, com 825 mil casos confirmados. Reuters
— “Eu instruí o secretário de Energia e o secretário do Tesouro a formular um plano que disponibilize fundos para que essas empresas e empregos muito importantes sejam garantidos por muito tempo no futuro!”, afirmou o presidente dos EUA, Donald Trump, no Twitter.
— A Agência internacional de Energia, que alertava para uma queda brusca na demanda em abril, sugere que países com reservas estratégicas usem sua capacidade para retirar óleo do mercado – e reguladores financeiros atuem para prevenir uma desordem no mercado.
— O governo australiano anunciou que vai comprar US$ 94 milhões em óleo e armazenar nos EUA, sob a reserva estratégica de petróleo. Também estuda medidas para as refinarias do país.
— A Arábia Saudita afirmou que está disposta a negociar cortes mais extensos de produção. O país, peça-chave na guerra de preços iniciada em março, também enfrenta dificuldades para exportar, dada a redução da capacidade de estoque no mercado. Reuters
— Os contratos do Brent atingiram US$ 15,98 barril nesta quarta (22), menor valor desde junho de 1999. Ontem, os preços recuraram 24%, cotados a US$ 19,33 no fim do pregão. Investing.com
No Brasil, a carga global de refino vem apresentando alta desde o dia 15 de abril, saindo de 52% de fator de utilização para 56% em 19 de abril, de acordo o MME. “Essa elevação é resultado de ajustes de carga em algumas refinarias”, informa o ministério.
— “A produção nacional de combustíveis está se mantendo em volumes reduzidos, em adequação à queda na demanda. A produção de GLP requer atenção, tendo em vista que o seu consumo se manteve constante com mudança de perfil”.
Em resposta à urgência fiscal imposta pela crise e diante do cenário de incertezas nos preços do petróleo, o Brasil deveria antecipar receitas do pré-sal, avaliam Alexandre Manoel e Décio Oddone.
“(…) Seria eficiente e prudente antecipar as receitas futuras advindas das reservas que a empresa Pré-sal Petróleo S.A. (PPSA) administra. Isso não deveria ser entendido como operação de crédito por antecipação de receita orçamentária (artigo 37 da Lei de Responsabilidade Fiscal), dadas as características de risco e de incerteza acerca da sua existência”, escrevem.
A “tempestade perfeita” no mercado de petróleo ainda não mostrou todos os seus reflexos, alerta Claudio A. Pinho.
“A partir de hoje aparecerão os grandes perdedores deste derretimento. Caso o direito esteja com o produtor pequeno ou médio estaremos falando de impacto direto no caixa, desemprego, custos acima do valor de mercado e falência. Caso estejamos falando que o direito esteja com um trader, o industrial da ponta está momentaneamente salvo, mas o comercializador está fora do mercado”, alerta.
Cerca de 95% das famílias brasileiras utilizam gás de botijão para cozinhar e isso implica garantir que o fornecimento de do GLP durante a crise, em especial para a população mais vulnerável, defendem Lavinia Hollanda e Gabriela Silva.
“Na Índia, também grande usuária de GLP, a solução encontrada para proteger a população mais pobre foi oferecer 3 meses de GLP gratuitos. No cenário atual, GLP é quase tão fundamental quanto a cesta básica – a rigor, torna a cesta básica útil em sua plenitude. Para o futuro, fica a lição de pensarmos em medidas mais estruturais, que possam garantir alternativas ao uso de GLP para cozinhar. Mas isso é outro debate”, afirmam.
Há 1.226 casos suspeitos em empresas e órgãos ligados ao MME, até 20 de abril. Casos confirmados somavam 258 e uma morte foi registrada em 14 de abril, na Copel. Maior incidência de covid-19 é na Petrobras, com 1.152 casos suspeitos e 236, confirmados.
A ExxonMobil está doando R$ 510 mil à ONG Viva Rio para distribuição de cestas básicas em 52 comunidades do Rio de Janeiro para 10 mil famílias afetadas pela crise. O SOS Favela, criado pela ONG, tem como meta fazer a distribuição de 60 mil cestas básicas para 15 mil famílias até julho.
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