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Ásia segue como principal destino do óleo da Petrobras

Aumento das exportações de petróleo da Petrobras para a Europa é temporário, efeitos da guerra

Ásia segue como principal destino do petróleo exportado pela Petrobras. Na imagem: FPSO Anna Nery, que opera na revitalização dos campos de Marlim e Voador na Bacia de Campos (Foto: Divulgação Petrobras)
FPSO Anna Nery iniciou operação de revitalização dos campos de Marlim e Voador na Bacia de Campos (Foto: Divulgação Petrobras)

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Você vai ver aqui: Aumento das exportações de petróleo da Petrobras para a Europa é temporário, efeitos da guerra. E companhia se aproxima de bancos chineses.

BW assume Golfinho e Camarupim, no Espírito Santo, e trabalha em novo plano para o desenvolvimento de Maromba, na Bacia de Campos

Brasil articula defesa do uso de etanol como combustível marítimo. Há ressalvas, contudo, dos países europeus, na defesa de soluções baseadas em eletrificação ou hidrogênio.

Luz Para Todos terá R$ 2,5 bilhões em 2024. CTEEP e Rialma assumem linhas de transmissão da Gênesis. Solarprime e 2W desembarcam no mercado livre.

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Ásia segue como principal mercado do óleo brasileiro. Apesar do aumento das exportações de petróleo da estatal para a Europa, diante da busca do continente por alternativas ao óleo russo, a petroleira continua a acreditar que a Ásia será o grande polo de atração dos barris da empresa a longo prazo.

– O gerente de Cenários da Petrobras, Renan Silvério, destacou nesta segunda (28/8) que o “reordenamento dos fluxos” do comércio global, após a guerra entre Rússia e Ucrânia, é temporário.

– “Muito em função do fato de que a Europa é uma região que está buscando transicionar energeticamente, reduzir a dependência e ampliar segurança energética”

Petrobras se aproxima de bancos chineses. Acordos com o China Development Bank (CDB) e o Bank of China vão, dentre outros objetivos, avaliar oportunidades de investimentos e cooperação em iniciativas de baixo carbono e finanças verdes.

– O escopo dos memorandos de entendimento (MoUs) também envolve a financiabilidade da cadeia de fornecedores nacionais da Petrobras.

Petrobras conclui transferência de Golfinho e Camarupim para BW. A estatal recebeu, pelos campos do pós-sal da Bacia do Espírito Santo, US$ 12,2 milhões à vista. O valor se soma aos US$ 3 milhões pagos anteriormente durante a assinatura do contrato.

– A Petrobras ainda poderá receber até US$ 60 milhões em pagamentos futuros, com base nas cotações do Brent e no desenvolvimento dos ativos.

BW trabalha em novo desenho para Maromba. A operadora norueguesa planeja, para o quarto trimestre, a seleção final do conceito para o desenvolvimento do campo de óleo pesado, na Bacia de Campos.

– A empresa está otimizando o projeto, diante do aumento dos custos da indústria, e trabalha num novo conceito de desenvolvimento com um investimento menor em comparação ao plano atual.

Petróleo fecha sem direção única. Nesta segunda (28/8), o Brent, para novembro, cedeu 0,1%, a US$ 83,87. O foco dos investidores recaiu sobre o anúncio da redução de um imposto sobre investimentos em ações na China – medida para reaquecer os mercados locais.

– Embora a decisão tenha apoiado o petróleo num primeiro momento, o mercado ainda aguarda estímulos mais robustos para a economia do país asiático.

Brasil articula defesa do uso de etanol como combustível marítimo. País adotará esta semana uma postura mais ativa na defesa do biocombustível como alternativa ao bunker, na Conferência sobre Navegação Verde na América Latina, organizada pela Organização Marítima Internacional (IMO, na sigla em inglês).

– Há ressalvas, contudo, dos países europeus – que evocam receios a respeito de insegurança alimentar na produção de biocombustíveis, na defesa de soluções baseadas em eletrificação ou em hidrogênio.

Novo ponto de saída no Gasbol. A Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil (TBG) e a SCGás assinaram este mês um contrato de conexão para construção e operação de um ponto de entrega em Siderópolis (SC). A instalação terá capacidade de 1,8 milhão de m³/dia. Previsão é que o ponto esteja em operação até o fim de 2025.

Luz Para Todos terá R$ 2,5 bilhões em 2024. O orçamento do programa federal para o ano que vem será 55% maior que o gasto previsto para a universalização da energia elétrica em 2023. Em 2024, a previsão é que 83 mil unidades consumidoras sejam atendidas pelo LPT, relançado por Lula este ano. Os recursos são financiados pela Conta de Desenvolvimento Energético (CDE).

CTEEP e Rialma assumem linhas de transmissão da Gênesis. Aneel habilitou as duas empresas como vencedoras dos lotes 1 e 8, respectivamente, do último leilão de transmissão. Os lotes foram conquistados pelo consórcio Gênesis, desqualificado pela agência em meio a investigação interna para apurar possíveis irregularidades.

Mercado livre alavanca expansão da geração. Estudo da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia Elétrica (Abraceel) mostra que, do total de 129,5 GW de capacidade centralizada já outorgada, com previsão de operação até 2029, 92% está sendo destinada ao ambiente livre de contratação.

Solarprime e 2W desembarcam no mercado livre. A rede de franquias Solarprime fechou uma parceria estratégica com a comercializadora 2W Ecobank para oferecer aos clientes opções de adesão ao mercado livre de energia, com foco em pequenas e médias empresas do chamado “grupo A” (consumidores em alta e média tensão).

Brics+ e a corrida pela transição energética. Bloco pode reunir importantes parceiros na produção de energias renováveis, hidrogênio verde e minerais críticos, como lítio e terras raras

Artigo: As mudanças climáticas são uma realidade e a transição energética uma necessidade, oportunidades para o Brasil gerar negócios e benefícios para a sociedade, escreve Fernando Antônio Ribeiro Soares. Na íntegra em O Brasil precisa aproveitar seus enormes potenciais na energia

Novo PAC prevê R$ 307 milhões em pesquisa mineral para transição energética. Conforme antecipado pela agência epbr, plano do governo federal visa a agilizar a exploração de minerais estratégicos para a transição energética e fertilizantes. Projetos para avaliação de depósitos de cobalto, níquel, lítio, terras raras, cobre e grafita serão incentivados.

Coppe/UFRJ e CNOOC vão pesquisar energia renovável offshorePetroleira chinesa se associa à instituição de pesquisa, em investimento de R$ 16 milhões. Serão dois projetos: o primeiro para estudar turbinas eólicas flutuantes; o segundo vai pesquisar a descarbonização das atividades de exploração e produção de óleo e gás no pré-sal.

Subsídio para CCS nos EUA. Como parte do esforço do governo Biden para promover tecnologias de captura de carbono, o Departamento de Energia dos Estados Unidos anunciou um plano para fornecer cerca de US$ 500 milhões em subsídios para ajudar as empresas a construir infraestruturas de transporte de CO2.

ExxonMobil vê redução de emissões distante da meta. Em seu relatório anual Energy Outlook, a petroleira americana destaca que o mundo não conseguirá reduzir as emissões com rapidez suficiente para limitar o aquecimento global a 2ºC acima dos níveis pré-industriais até 2050, devido ao crescente crescimento económico, particularmente nos países em desenvolvimento.

Financiamento ambiental quase não chega aos indígenas. Carlos Manuel Rodríguez, CEO do Fundo Global para o Meio Ambiente, o maior fundo global para ações ambientais, defende que comunidades tradicionais e povos indígenas tenham acesso direto ao financiamento climático e da biodiversidade. Ele cobra um “novo paradigma” financeiro em uma assembleia da entidade com representantes de 185 países doadores, no Canadá. (Diálogo Chino)