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ANP suspende contratos da PRIO na Foz do Amazonas

A diretoria da agência aprovou pedido para suspender o contrato de concessão dos blocos FZA-M-254 e FZA-M-539

Diretoria da ANP aprova pedido da PRIO para suspender contratos na Foz do Amazonas. Na imagem: Funcionário da PRIO (antiga PetroRio) em plataforma no campo de Itapu, no pré-sal da Bacia de Campos (Foto: Divulgação)
Plataforma da PRIO (antiga PetroRio) no campo de Itapu, no pré-sal de Campos (Foto: Divulgação)

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PRIO tem pedido de suspensão de projetos na Foz do Amazonas aprovado pela ANP

Brasil pode ser fornecedor relevante para o mercado global de petróleo e faz sentindo perseguir até a “última gota do petróleo”;

Plano de Negócios da Petrobras ainda está em análise e longe de ser finalizado, diz CFO;

Hidrogênio verde pode competir com o petróleo e gás no Brasil, diz CEO da Fortescue.

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A diretoria da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) aprovou pedido da PRIO para suspender o contrato de concessão dos blocos exploratórios FZA-M-254 e FZA-M-539, operados pela empresa em águas rasas da Bacia da Foz do Amazonas.

– A petroleira já havia solicitado a suspensão dos contratos em 2019, mas a agência havia negado. No pedido feito cinco anos atrás, alegou que o atraso no licenciamento impedia a perfuração de poços exploratórios no projeto. Também na Bacia da Foz do Amazonas, a Petrobras quer perfurar o primbleiro poço do projeto FZA-M-059 até o final de 2024.

– O Ibama recentemente voltou a analisar o pedido da Petrobras para perfurar em águas profundas na região, após a negativa da licença em maio.

– No último mês, pediu à Funai uma avaliação do possível impacto em terras indígenas da exploração de óleo e gás do bloco FZA-M-059 na Bacia da Foz do Amazonas

– Neste final de semana, a Folha de SP mostrou documentos que indicam o impacto de óleo na costa de oito países, além de dois territórios da França, em caso de vazamentos em campanhas na bacia.

Margem Equatorial é vista como uma nova fronteira exploratória promissora por causa de descobertas realizadas nos países vizinhos, como Guiana e Suriname, e é uma das principais apostas para que o Brasil reponha suas reservas, com o declínio esperado do pré-sal nas próximas décadas.

– Atualmente, segundo a ANP, há 42 blocos exploratórios sob concessão na Margem Equatorial, com participação de 14 diferentes empresas

Até a última gota. A qualidade do petróleo brasileiro, assim como a baixa intensidade de emissões de carbono na produção, tornam o país um candidato favorável a permanecer como um fornecedor relevante para o mercado global no contexto da transição energética, diz o presidente da S&P Global Commodity Insights, Saugata Saha.

Petróleo em alta. Os preços do petróleo subiram cerca de 2% na sexta-feira, com o Iraque expressando apoio aos cortes de petróleo da Opep+ antes da reunião em duas semanas e com alguns especuladores cobrindo enormes posições vendidas antes do fim de semana.

Preço do GLP. As distribuidoras de gás liquefeito de petróleo (GLP) entendem que faltam fundamentos claros para a elevação do ICMS cobrado pelos estados a partir de fevereiro de 2024.

– Em fevereiro, o ICMS vai subir de R$ 1,25 para R$ 1,41 por kg de gás de cozinha (+13%), o que representa uma alta de R$ 2,04 por botijão de 13 kg.

Plano da Petrobras aberto. O plano de negócios 2024-2028 da Petrobras ainda está “longe de ser finalizado”, disse o diretor financeiro e de relacionamento com investidores, Sérgio Caetano Leite. Ele negou, ainda, que os investimentos previstos tenham sido antecipados ao governo federal.

– Empresa estuda a substituição do hidrogênio fóssil usado nos processos de refino pelo de origem renovável, disse o diretor executivo de processos industriais e produtos, William França

– A decisão da Petrobras sobre seguir ou não com a sua fatia de 36,1% na Braskem vai influenciar a decisão a respeito de um eventual projeto petroquímico no Polo Gaslub (antigo Comperj), em Itaboraí (RJ), indicaram os diretores da estatal.

Hidrogênio versus óleo. A oferta de energia solar e eólica a preços baixos dá ao Brasil condições de o hidrogênio verde competir com a indústria fóssil (e sem subsídios) desde o começo, diz Andrew Forrest, presidente da Fortescue, que esteve no país para encontro com o presidente Lula (PT) e o ministro da Casa Civil, Rui Costa.

– Maricá, no Rio Janeiro, município que mais recebe royalties da exploração e produção de óleo e gás no Brasil, agora vê no hidrogênio natural, conhecido também como hidrogênio branco, uma nova fonte de recursos a partir da compensação.

Acelen aposta em diesel renovável. A empresa estuda utilizar sobras da fabricação de diesel verde e combustível sustentável de aviação (SAF), na Refinaria de Mataripe, na Bahia, produção de diesel com conteúdo renovável, pela rota do coprocessamento de óleos vegetais com cargas de petróleo, similar ao diesel R da Petrobras.

Aposta no etanol. Stellantis, que reúne marcas como Fiat, Citroën, Jeep e Peugeot, segue apostando no etanol para a descarbonização da sua frota e acredita no potencial brasileiro em carros movidos a hidrogênio por meio da reforma de etanol.

Alckmin inaugura usina solar. O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, participou da inauguração do complexo fotovoltaico de Hélio Valgas (662 MWp), o quinto maior do país, em Várzea da Palma, Minas Gerais.

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