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– Alckmin defende desoneração e incentivos para gás natural e fertilizantes
– Sauditas defendem petróleo na COP28 enquanto EUA batem recorde de produção
– Exército brasileiro reforça fronteira com Venezuela, mas guerra é improvável
– Primeiro projeto de hidrogênio da Qair em Suape vira disputa arbitral
– Descarbonização da indústria vai custar R$ 40 bilhões, estima CNI
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O presidente em exercício, Geraldo Alckmin, defendeu que o governo do presidente Lula entre em campo para “ajudar” a aprovar o Profert (PL 699/2023) no Congresso Nacional.
– O Programa de Desenvolvimento da Indústria de Fertilizantes inclui no pacote de estímulos para o setor a desoneração do gás natural e outros incentivos voltados à produção de fertilizantes.
– A proposição está tramitando em caráter terminativo na Comissão de Agricultura do Senado, sob relatoria de Tereza Cristina (PP/MS), senadora da oposição que apresentou parecer favorável ao projeto. Se aprovado, vai direto para a Câmara.
– Os senadores articulam emenda no orçamento para financiar o programa.
– Segundo estimativa do Ministério da Fazenda, em 2024, o impacto financeiro será de R$ 4,5 bilhões. Já em 2025 será de R$ 4,4 bilhões, e de R$ 4,4 bilhões em 2026.
Unigel sai do México. A fabricante de fertilizantes Unigel anunciou a venda de sua subsidiária Plastiglas no México para o grupo Verzatec. A operação, ainda sujeita à aprovação regulatória, visa fortalecer a posição financeira da Unigel. Os detalhes financeiros do acordo permanecem confidenciais.
– A empresa enfrenta dificuldades para operar suas fábricas de fertilizantes no Brasil, na Bahia e em Sergipe, devido ao preço do gás. E negocia com a Petrobras uma saída.
Petróleo em baixa. O preço do petróleo caiu nesta segunda-feira (4/12), pressionado pela percepção de que os cortes voluntários de produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) são insuficientes para manter o mercado apertado.
– O WTI para janeiro fechou em baixa de 1,39%, a US$ 73,04 o barril. O Brent para fevereiro caiu 1,07%, a US$ 78,03 o barril.
Sauditas defendem fósseis. O ministro de Energia da Arábia Saudita, príncipe Abdulaziz bin Salman, afirmou que seu país não irá concordar com um texto que pede a redução gradual dos combustíveis fósseis na cúpula COP 28, em Dubai, e classificou os países que defendem a eliminação dos combustíveis fósseis como hipócritas.
– Já o presidente da COP28, Sultan Ahmed Al-Jaber, se retratou sobre a declaração de que não há evidências científicas que comprovem que o fim do uso de combustíveis fósseis vá limitar o aquecimento global a 1,5°C.
EUA batem recorde. Enquanto os sauditas defendiam o petróleo na COP28 e o corte das exportações, os Estados Unidos anunciavam mais um recorde de produção de petróleo.
– A produção norte-americana cresceu 224.000 barris por dia (bpd), para 13,24 milhões de bpd, em setembro, com relação a agosto, de acordo dados divulgados nesta segunda-feira pela Administração de Informação de Energia dos EUA (EIA, na sigla em inglês).
TGS mira Margem Equatorial. Após concluir a aquisição da PGS, criando uma empresa global de US$ 2,6 bilhões, a TGS reforça a presença no mercado brasileiro, onde aposta no potencial petrolífero da Margem Equatorial.
– Em entrevista à agência epbr, o CEO global da TGS, Kristian Johansen, diz acreditar que as novas campanhas sísmicas podem contribuir para o debate ambiental. E se diz confiante numa solução para destravar as licenças ambientais.
CONTEÚDO PATROCINADO
O futuro da Energia Vem de Vibra
A epbr, em parceria com a Vibra, realiza na quinta-feira (7/12), a partir das 9h, o webinar “O futuro da Energia Vem de Vibra”, onde vamos discutir a transição energética no transporte e na indústria, com as novas demandas da sociedade e os investimentos para descarbonização dos combustíveis fósseis, os biocombustíveis, SAF e eletrificação de frotas.
Vamos ainda abordar a gestão de energia e compensação de carbono, pois a migração para a economia de baixas emissões passa também pelo empoderamento do consumidor, com a ampla abertura do mercado livre, eficiência energética, geração distribuída e autoprodução de energia
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Exército reforça fronteira com Venezuela. O Exército brasileiro prepara 20 blindados para enviar a Pacaraima, depois do plebiscito que aprovou a anexação da região de Essequibo que hoje pertence à Guiana.
– Militares brasileiros temem que, se Nicolás Maduro levar adiante a invasão do território vizinho, obrigatoriamente teria que passar por Roraima.
– A anexação é considerada pouco provável, não só por ter que atravessar o Brasil, mas por desagradar a China, disse Ian Bremmer, CEO da consultoria de risco político Eurasia Group.
– O presidente da Guiana, Mohamed Irfaan Ali, afirmou que não “aceita a narrativa da Venezuela sem questionamentos” e tem buscado apoio de outros países e instituições internacionais.
Tragédia da Braskem. A velocidade de afundamento de uma mina da Braskem em Maceió voltou a aumentar. Desde 21 de novembro, a região afundou 1,8 metros, mantendo o alerta máximo devido ao risco de colapso.
– A Braskem tem um plano para preencher as 35 minas de sal-gema com areia, que deve terminar em meados de 2025.
– O desastre ambiental em Maceió pode afetar o valor da venda, mas não assustou a Adnoc, potencial compradora da Braskem, informam fontes ouvidas pelo Valor.
– A petroquímica cancelou sua participação na COP28 para, segundo a empresa, evitar que o problema em Maceió dominasse outras discussões no evento.
Descarbonização custará R$ 40 bilhões. Estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI) estima que a transição do setor industrial brasileiro para uma economia de baixo carbono deve custar cerca de R$ 40 bilhões até 2050. Segundo a organização, o elevado custo de capital no país, combinado com o gargalos estruturais, encarece os investimentos em novas tecnologias e processos de produção mais limpos.
Disputa em Suape. O primeiro projeto de hidrogênio do Complexo Industrial e Portuário de Suape, em Pernambuco, se tornou alvo de uma disputa arbitral com o Vard Promar. A área destinada à instalação de uma planta de hidrogênio verde e azul da Qair Brasil foi reivindicada pelo estaleiro.
– O governo de Pernambuco também negocia um projeto de produção de e-metanol – combustível sintético para abastecer navios – feito a partir de hidrogênio renovável da biomassa de cana-de-açúcar em Suape.
Acordo para hidrogênio. Brasil e Reino Unido formalizaram acordo bilateral para desenvolvimento conjunto de uma plataforma multilateral de cooperação para desenvolver projetos relacionados à indústria do hidrogênio.
Brasil e Alemanha. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o primeiro-ministro da Alemanha, Olaf Scholz, assinaram um acordo de cooperação para desenvolver energias renováveis e hidrogênio verde depois da 2ª Reunião de Consultas Intergovernamentais de Alto Nível, que reuniu ministros de ambos os países em Berlim.
– Lula disse que continuará tentando fechar o acordo entre a União Europeia e o Mercosul e só poderá dizer que não foi possível ao final da cúpula sul-americana nesta quinta-feira (7/12), no Rio de Janeiro.
Petrobras e RJ. A estatal assinou na COP28, em Dubai, um protocolo de intenções com o Governo do Estado do Rio de Janeiro para a avaliação conjunta da implementação de projetos-piloto de hub de captura, uso e armazenamento de CO2 (CCUS). O acordo inclui também a análise de soluções de descarbonização combinadas ao CCUS, como, por exemplo, o hidrogênio de baixo carbono.
Piso de 10% para biodiesel. O Ministério de Minas e Energia (MME) propõe aumentar a margem de mistura obrigatória de biodiesel no diesel, hoje de 6% a 15%, para 10% a 25%. A definição do teor seguirá submetida às análises de viabilidade técnica e de impactos econômicos, defende a pasta. Atualmente, o percentual está em 12%.
Solar bate recordes. A geração de energia solar fotovoltaica bateu 25 recordes no mês de novembro e chegou a responder por cerca de um terço da demanda nacional, informou o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).
– O Brasil ultrapassou no último mês os 35 GW de capacidade instalada de energia solar fotovoltaica. Desse total, 25 GW são de sistemas de geração distribuídas e mais de 11 GW em usinas centralizadas.
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