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Agravamento da guerra interrompe recuo nos preços do óleo

Brasil entrega a presidência rotativa do Conselho de Segurança da ONU, enquanto ainda tenta aprovar uma interrupção dos conflitos

Cotação Brent do petróleo atinge US$ 92,98 com o agravamento da violência da guerra na Faixa de Gaza. Na imagem: Conjunto de tubulações metálicas, em primeiro plano, e embarcação de grande porte, ao fundo, em terminal marítimo Madre de Deus, da Transpetro (Foto: Divulgação)
Terminal Madre de Deus, da Transpetro (Foto: Divulgação)

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Os preços do petróleo voltam a subir hoje, após três dias de queda. Ontem, o mercado reagiu aos dados da economia Chinesa, que indicaram uma contratação na atividade industrial.

A guerra se agravou. O Brasil entrega a presidência rotativa do Conselho de Segurança da ONU, enquanto ainda tenta aprovar uma interrupção dos conflitos.

Por aqui, a preocupação com a reforma tributária no setor de petróleo. E a crise de confiança no mercado voluntário de carbono.

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Os preços do petróleo voltam a subir hoje, após três dias de queda. Brent é negociado acima dos US$ 86, com valorização na casa dos 2%. Os sinais de demanda enfraquecida e aperto monetário nos EUA contiveram a commodity (Estadão).

– Ontem, o mercado reagiu aos dados da economia Chinesa, que indicaram uma contratação na atividade industrial.

E os EUA voltaram a bater um recorde de produção em agosto, com 13,05 milhões de barris por dia, considerando óleo e condensado. Bateu a marca alcançada em 2019. O aumento do suprimento doméstico americano é um dos fatores que reduz a exposição aos riscos geopolíticos.

A guerra, contudo, se agravou. Israel admitiu ter bombardeado um campo de refugiados civis em Gaza, sob o pretexto de eliminar uma liderança do Hamas (BBC), causando uma nova onda de indignação em países da região e fora.

– Planos de Israel para tomar de vez o controle sobre a Faixa de Gaza (G1) foram vazados essa semana. Há combates em diversas fronteiras. As IDF dizem ter interceptado um ataque vindo do Iêmen (CNN), há mais avanços por terra em Gaza e na Cisjordânia.

– O Brasil entrega a presidência rotativa do Conselho de Segurança da ONU, enquanto ainda tenta aprovar uma interrupção dos conflitos (G1). Na América Latina, aliados brasileiros reagiram. A Bolívia rompeu relações com Israel; Colômbia e Chile convocaram embaixadores (O Globo).

Os preços dos combustíveis no Brasil, segundo cálculo dos importadores (Abicom), segue mais barato que a paridade nos principais portos do país. A defasagem vem caindo nos últimos dias com o recuo das cotações (Estadão).

Exploração no Mediterrâneo. Israel concedeu 12 licenças a seis empresas, incluindo a bp e a Eni, para exploração de blocos offshore com potencial de produção de gás natural offshore.

– O governo atribui a conclusão do leilão durante o conflito com o Hamas a uma demonstração de confiança na resiliência de Israel. Recentemente, o campo de gás natural offshore de Tamar foi temporariamente fechado após o ataque do Hamas de 7 de outubro.


Eólicas offshore. O governo da Colômbia iniciou os trâmites para realizar o primeiro leilão de eólica offshore da América Latina. Os vencedores terão oito anos para fazer os trâmites de licenciamento e conexão com a rede e outros 30 anos de concessão – renováveis por mais 15 anos.

O Brasil já perdeu a primeira onda de investimentos em hidrogênio renovável e eólica offshore, afirmou Mauro Andrade, diretor da Prumo Logística.

– “O Brasil precisa fazer, primeiro, (…) o framework regulatório. Política de incentivo para produtos a partir do hidrogênio verde, que não existe hoje, que você não arrecada nada”. Veja na íntegra

O mercado voluntário de carbono passa por uma crise de confiança, inclusive no Brasil. Entenda a discussão sobre qualidade dos créditos

A preocupação que a reforma tributária traz para o setor de petróleo e gás é, sobretudo, a respeito da estabilidade jurídica do país, mais do que sobre o aumento ou redução da carga de impostos, afirma a vice-diretora de finanças da Repsol Sinopec, Gilberta Lucchesi. Veja na íntegra

Biometano. A São Martinho anunciou nesta terça-feira (31/10) a construção de sua primeira planta de biometano na unidade de Santa Cruz, localizada em Américo Brasiliense, no interior de São Paulo.

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