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Adnoc tenta expansão nas Américas com compra da Braskem

Adnoc e Apollo fazem proposta por petroquímica brasileira. Petrobras nega negociações paralelas envolvendo a Braskem

Adnoc tenta comprar Braskem. Na imagem: Trabalhadores em operação da Braskem, na área de distribuição de gás natural da planta cloro soda da petroquímica em Maceió, Alagoas (Foto: Bitenka e Luiz Michelini/Divulgação)
Área de distribuição de gás natural da planta cloro soda da Braskem em Maceió (Foto: Leonardo Reis Bitenka/Divulgação)

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PRIO faz primeira descoberta de petróleo; poço na revitalização de Frade. Petrobras começa a produzir com FPSO Anna Nery. Light pode perder contrato de concessão. Eneva vende energia solar

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A Braskem confirmou que sua controladora, a Novonor, recebeu uma proposta não vinculante pela petroquímica – uma sociedade com a Petrobras.

– Oferta R$ 37,5 bilhões por 100% da Braskem, feita em consórcio pela gestora americana Apollo e a Adnoc, petroleira estatal de Abu Dhabi, segundo diferentes veículos. Valor não é confirmado oficialmente.

A Braskem encaixa-se dentro do plano de internacionalização da Adnoc, que decidiu acelerar a produção de suas reservas de óleo e gás nos Emirados Árabes Unidos e aumentar investimentos globais em gás natural, produtos químicos e energias renováveis.

– Segundo o Valor, a ideia da Adnoc é usar a Braskem como plataforma para os negócios de petroquímica nas Américas.

– Em 2022, a companhia árabe anunciou um plano de investimento de US$ 150 bilhões em cinco anos. A meta é antecipar, de 2030 para 2027, a meta de produção de 5 milhões de barris/dia de petróleo – e se tornar net zero até 2050. [Bloomberg]

Aliás… O presidente da próxima conferência climática das Nações Unidas (COP28) é ninguém menos que o CEO da Adnoc, Ahmed al-Jaber: O&G precisa “melhorar seu jogo” na corrida climática, reconhece CEO da Adnoc

Petrobras. Uma das dúvidas que cercam o negócio é qual será a posição da Petrobras, que detém 36,1% da Braskem.

– Em março, Jean Paul Prates afirmou que a saída da Braskem seria reavaliada. Criticou a ‘venda irracional’ de ativos na gestão passada. A decisão de ficar, sair ou aumentar sua participação na petroquímica não está tomada.

– “Todas as ações relacionadas à sua participação na Braskem exigem análise cuidadosa sob a perspectiva de gestão de portfólio”, disse o RI da companhia nesta terça (9/5)

– Durante o governo Bolsonaro, sobretudo na gestão Roberto Castello Branco, ganhou força dentro da estatal o plano de vender a petroquímica. O novo comando da Petrobras também pretende voltar a investir em petroquímica, com planos no antigo Comperj.

Prio anuncia sua primeira descoberta de petróleo. Encontrou indícios de óleo no prospecto Maracanã, a 6 km do FPSO Valente, na Bacia de Campos. Descoberta faz parte da segunda fase da revitalização do campo de Frade. (epbr)

Petrobras inicia maior projeto de revitalização de campos offshore do mundo. FPSO Anna Nery começou a produzir nos campos de Marlim, Voador e Brava, na Bacia de Campos. (epbr)

Rússia aumenta taxação sobre produção local de petróleo. Movimento visa a ampliar a arrecadação na venda de produtos de energia, em meio às perdas de receitas do teto de preços ao óleo russo imposto por países do G7. (Financial Times)

Petróleo recupera parte das perdas. Os contratos futuros do Brent encerraram a segunda (8/5) com alta de 2,27%, a US$ 77,01, à medida que os investidores enxergam uma redução nos riscos da demanda pela commodity. (Valor)

Ministro defende ação por votos na Eletrobras. Alexandre Silveira (PSD) afirmou que o Congresso foi soberano, mas que a decisão sobre a privatização da Eletrobras se deu em “outro momento, governo e contexto” e que o atual governo tem, sim, o direito de buscar, na Justiça, ampliar o poder na companhia.

– Ele disse, ainda, que reverter a desestatização não é o alvo da ação no STF, mas que o assunto pode vir a ser rediscutido. Na véspera, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP/AL), disse que “essas questões de rever privatização preocupam”. (epbr)

– Já o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD/MG), do mesmo partido de Silvera, afirmou que seria “muito importante que se pudesse aceitar” a realidade da privatização da estatal elétrica. [Correio Braziliense]

O ministro Nunes Marques assumiu a relatoria da ADI no STF, em que o governo federal questiona a limitação imposta pela lei de privatização da Eletrobras, que limita o poder de voto dos acionistas em assembleias a 10%.

Silveira: distribuidoras sem eficiência podem não ter concessão renovada. Ministro de Minas e Energia disse que o governo atuará com firmeza na renovação de concessões de distribuição de energia elétrica e que empresas “sem eficiência na gestão” poderão não participar do processo. Ele citou especificamente as dificuldades da Light, no Rio. (epbr)

– A pasta prepara uma consulta pública para o setor. E tem sinalizado que vai exigir contrapartidas das distribuidoras na proposta de renovação dos contratos.

Sete em cada 10 lares brasileiros usam eletricidade para cozinhar. Estudo da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) mostra que percentual de domicílios que usam eletrodomésticos para o preparo de alimentos saltou de 7% para 73% entre 2005 e 2021. (epbr)

Eólica, solar e biogás unem forças por mercado de hidrogênio no Brasil. O Pacto Brasileiro pelo Hidrogênio Renovável foi lançado pela Abeeólica, Absolar, Abiogás e Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha do Rio de Janeiro (AHK Rio). A coalizão mira a definição de um marco regulatório para aumentar a competitividade do combustível no Brasil e no exterior, além de disseminar as oportunidades do H2. (epbr)

AES busca sócio no Brasil. A empresa do setor elétrico contratou o Itaú BBA para assessorá-la na busca de um sócio que injete capital na companhia. O objetivo é suportar um novo ciclo de investimento em energias renováveis no Brasil. (Valor)

SP terá mais de 2 mil ônibus elétricos. A partir de 2024, a capital paulista planeja ter uma frota de 2,6 mil ônibus elétricos no transporte público, marcando o início da substituição dos cerca de 15 mil veículos a diesel por uma tecnologia de menor emissão de gases de efeito estufa e poluentes locais. (epbr)

Sem logística reversa, baterias podem virar toneladas de lixo.  Levantamento da Universidade Veiga de Almeida (UVA) aponta que a ausência de uma regulamentação para a logística reversa das baterias que armazenam a eletricidade dos veículos elétricos representa um potencial risco ambiental para o país, apesar do impacto positivo da tecnologia na redução de emissões de gases de efeito estufa. (epbr)

Delta Energia certifica usinas de biodiesel para emitir CBIOs. Unidades de Rio Brilhante (MS) e Cuiabá (MT) estão aptas a emitir 209 mil créditos de descarbonização por ano. Usina de Cuiabá obteve pela primeira vez a certificação da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Rio Brilhante passou por recertificação. (epbr)

Eneva vende energia solar para White Martins. Contrato de 12 anos será atendido pelo complexo Solar Futura I, em Juazeiro (BA), suficiente para suprir 25% da demanda da White Martins. Estratégia de descarbonização do portfólio da multinacional de gases industriais no país. (Valor)